Confusion

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Analua Queiroz

Cá estava eu deitada na cama de Rafael com o mesmo ao meu lado. Já havia se passado dois dias desde que sua mãe havia ido viajar, fiquei com eles esses dois dias. Minha mãe não desconfiou em nenhum segundo, pois eu sempre falava que estava na casa de Yasmin. O que minha amiga achava disso? Uma loucura, porém me apoiava. Nunca fui de fazer coisas tão fora do comum, mas a adrenalina que corria em meu corpo era maior do que tudo.

Rafael mexeu-se ao meu lado, ele estava em um cochilo profundo. O olhei e o mesmo estava com uma expressão serena, parecia um pequeno bebê, sorri ao ver a cena e passei meus dedos em seu rosto, Rafael abriu devagar seus olhos.

— Estou sonhando?— indagou Rafael ao abrir totalmente seus olhos e voltar os mesmo para mim.

— Depende do que você esta vendo — Falei encarando-o.

Hum, não consigo descrever muito bem, mas me parece um anjo — Disse apoiando-se em seu braço e ficando com o olhar a cima de mim. — Será que morri? — O loiro indagou-se passando suas mãos em seu rosto.

— Você deveria escrever um livro de cantadas — Falei sorrindo.

Rafael soltou uma risada nasal e passou suas mãos em seu cabelo o deixando ligeiramente ajeitado. Droga! Odiava quando ele fazia isso, parecia que passava em meus olhos em câmera lenta.

— Tira foto que dura mais — Rafael disse levantando e tirando sua blusa.

Não respondi nada, apenas fiquei o observando à minha frente. Rafael não era definido, mas seu corpo era tão... magnífico. Ele não se importou para meus olhares e foi logo tirando sua calça e enrolando-se em uma toalha.

— Se você continuar me secando desse jeito, eu vou sumir — Disse saindo do quarto, soltei uma risada baixa. Levantei-me da cama e logo a arrumei, deixando-a perfeitamente ajeitada. Tirei a blusa de Rafael que eu vestia, ficando apenas de roupas intimas, esperei o senhor bipolar sair do banheiro e logo entrei. Tomei uma ducha rápida e sai. Logo eu estava sentada na cama de Rafael mexendo no meu celular.

— Vamos logo para a biblioteca — Falei levantando-me e calçando meu tênis.

Rafael concordou com a cabeça, levantou-se e logo já estava na porta da sala. Saímos e fomos em direção a biblioteca. Depois de minutos andando chegamos à mesma, passamos nossa credencial na maquina que logo autorizou nossa entrada. Fomos em direção a grande estante e pegamos todas as noticias que havíamos lido, e mais algumas.

— Vamos levar para sua casa, podemos montar um arquivo com tudo isso — Falei pegando uma caixa e levando-a para a recepção para a mulher anotar tudo o que a gente estava levando, Rafael me acompanhou. Depois de um tempo, nós dois estávamos indo em direção a casa de Rafael.

— Você me deixou trazer a caixa mais pesada, grande cavalheiro você é — Falei reclamando. Rafael me deixou com a caixa mais pesada de propósito.

— Larga de ser frouxa — Rafael disse. Revirei os olhos. Depois de andar mais umas quadras chegamos à casa de Rafael. — Vamos entre logo — Rafael disse abrindo a porta. Assim que adentro a casa ouço uma voz que aparentemente não era de Rafael.

— Rafael, chega... — A mãe de Rafael tentou concluir, porém parou quando notou minha presença. Era só o que faltava. Olhei para trás e Rafael estava com o olhar mais assustado do que o meu.

— M-mãe, já chegou?!— Rafael disse a poucas palavras.

— O que ela faz aqui? Eu já não te disse que não te quero com ela, Rafael? É difícil entender? — A mãe de Rafael disse em um tom exaltado.

Flight ✖ Rafael LangeOnde histórias criam vida. Descubra agora