Nunca farei o que você mandar!

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Emoções vieram a tona assim como lagrimas, eu não sou de chorar muito, mas a vezes preciso converter tudo o que sinto em lagrimas, geralmente me sinto bem melhor depois.

Minha tia falou algumas coisas para mim tipo: como estava ansiosa em me ver, disse também que todos da família real não pararam de ligar assim que o prazo do combinado havia acabado, quanto amor, mas eu acho que eles não querem saber como eu estou e sim encher o saco.

-Bem Valentine, eu irei te acompanhar a vario lugares, por que agora essa aqui sera a sua casa

-Eeee que legal- minha mãe ergue a mão pra cima com se comemorando, só que com ironia e desanimo, ela sabe também que eu não estou nem um pouco a fim de estra aqui, praticamente fomos sequestradas.

Ela nos levou a um corredor, muito, muito, muito grande

-Legal aqui e tão grande que da pra andar de skate

-Haha, não e como se voce fosse fazer isso, não é?

-Hahaha, a Valentine? gostar de skate? nossa a garota não leva nenhum jeito- minha tia olha pra mim como se estive-se feliz em ouvir aquilo -Ela puxou o pai, né Va?

-Quanto ironia da sua parte mãe- eu não minto, pra ninguém sou direta e sincera até de mais 

-Hã? por que ironia- seu sorriso se desmanchou 

-Tia eu até diria que puxei meu pai, mas eu nunca o conheci e tenho certeza que ele não era igual a mim, pra ser sincera eu puxei a minha mãe, pelo que eu conheço dela, não ão coisas muito boas, desculpe

-Cristinna ,voce não achou que depois dezoito anos vivendo com a mamãe aqui ela puxaria o pai né?- minha mãe realmente parece estar com duvida só que caçoando ao mesmo tempo 

-Então...ela...er...quer dizer...

-Sim, ela e completamente irresponsável, não compromissada, mata aula, e porca, parece um garoto e GOSTA DE SKATE, igual a mamãe hehe

Eu olho pra minha tia com pena, e com um olhar tipo: não e minha culpa. Ela está muito desapontada, muito mesmo, acho que ela esperava mais de mim, mas fazer o que se eu sou uma vagabunda de primeira.

Ela sorri novamente e diz- Bem nos vamos moldando alguma falhas conforme o tempo

-Como se isso fosse acontecer - sussurro pra mim mesma 

Nos paramos em frente a uma grande porta branca com alguns detalhes em ouro, a figura angelica que e minha tia, abre a porta com as duas mãos, elas pareciam ser pesadas, entramos e então eu ha visto a coisa mais nojenta que uma menina como eu poderiam ver.

 Um quarto completamente rosa, eu estou zonza de tanto ver rosa, tem de tudo, ursinhos de pelúcia bonecas assustadoras de porcelana, papel de parede todo florido um sofá bem grande, pelo menos e branco, e alguns quadros com imagens de bailarinas, a cama era bem grande com vários travesseiros brancos e rosas a coxa da cama era florida e cheia de detalhes rosas.

-O que é tudo isso?- estou enojada

Minha mãe está dando algumas risadinhas, ela sabe que eu odeio rosa, minha tia parece animada ela começa falar um monte de coisas de como o quarto foi decorado, quem decorou e mais um monte de merda.

Com um sorriso forçado eu concordo com tudo o que ela diz, ela pergunta finalmente:

-Então gostou? bem diferente do seu quarto anterior

-Hehe, adorei- isso é mentira, minha mãe finge tossir disfarçadamente 

-Cof,cof,cof mentirosa!

-Mas é claro que se voce quiser mudar, sei lá colocar outro papel de parede, voce pode

-A e bom ouvir isso- um alivio me veio agora 

Depois de mostrar meu quarto ela nos mostrou onde minha mãe ficaria, a cozinha, o salão principal, o salão menor, a sacada para visitas, o jardim para visitas, outro jardim maior ainda com uma fonte exagerada e grande, a sala do trono, a sala de musica-dessa eu gostei - outro salão só que com uma messa enorme para fazer as refeiçoes, um salão de refeiçoes menor com janelas grandes de vidro e dava para se ver outro jardim mais simples.

Ainda demos muitas voltas pelo castelo e meus pés ficaram calejados de tanto andar.

-Nossa achei que por ser jovem demorarias para se cansar 

-Eu sou jovem- disse eu colocando as mãos na costas-uma jovem sedentária

- E eu sou gorda- diz minha mãe colocando o dedo no nariz 

-Bem não se preocupes, esse e o ultimo lugar onde quero te mostrar,mas, não e bem um lugar, e... alguém

-Alguém?  

-Sim- ela parece entusiasmada- depois que a família real Victorine, soube sobre seu retorno ao castelo fizeram um tratado, eles tem uma grande influencia sobre nos, o rei desse reino e seu pai eram grandes aliados

-Isso quer dizer...

-Que os Victorine enviaram seu filho do meio para te conhecer e...olha Valentine, se voce pudesse se dar bem com ele nosso reino seria novamente visto com uma boa imagem, quando ficaram sabendo sobre o trato e tal, muitos jornais e até a justiça criticou sobre isso, falando que agimos de má responsabilidade afastando voce tas tarefas reais, dependemos de voce para restabelecer nosso reino novamente 

-É isso quer dizer que...- não to entendendo 

-Isso quer dizer que queremos que voce forme um pacto com ele

-QUE??? tipo casar?

-E exatamente isso 

-QUEEEEEEE????

-Calma, calma, não e agora vocês são um pouco jovens, primeiro vão se conhecer o mai rapido possível começar a namorar e depois de três ano ou dois decidimos o casamento, tem tudo um planejamento uma troca de planos e...

-Não

-O que? - minha tia parece surpresa

-Não tia, eu nunca vou fazer isso, eu nunca se quer vi ele na minha vida

-Mas vocês vão se conhecer e...

-Não, eu...eu...- olho para ela com nojo e para minha mãe que está com a cabeça baixa- eu não vou faze isso 

-Mas ele está aqui faz dois dias te esperando ele trouxe flores e presentes e...

-Você não entende?- acabei erguendo um pouco a voz - eu não vou fazer nada disso, dane-se seu reino idiota, eu não sou da qui- pulo uma janela que estava a poucos metros de distancia, ela dava para um jardim, minha tia abre a porta de vidro que até então eu não percebera que existia, eu olho para traz enquanto corro para longe dela, isso já estava estranho de mais, ninguém me falou de casamento, eu não vou fazer isso.

-AAAAAAA!!!- não da mais eu estou com muita raiva...

-Ai!?

Colido com alguma coisa a minha frente, não sei por que me sinto molhada, e tem algo embaixo de mim...

-Eita!- não era algo mais alguém, olho para baixo e bem perto de mim quase tocando meu nariz tem um homem parecendo ter minha idade, eu estava em cima dele com as pernas encaixadas perfeitamente em sua cintura, ele está molhado também, tem cabelos castanhos claros e olhos bem azuis, um azul que me lembra céu a noite.

Eu praticamente abraçava o rapas e ele descansava suas mãos um pouco grandes em minha cintura, ele era tão gato que eu não queria mais sair de lá, nos estávamos dentro de uma fonte que continuava a jorrar água com se não estivéssemos ali.

-Olá? - diz ele quebrando o silencio 

-Valentine prazer - digo finalmente, acho que estou vermelha, meu rosto não para de arder 

Ele era um soldado real.


Valentine apenas uma princesaOnde histórias criam vida. Descubra agora