Minha pele um tanto pálida se arrepia ao observar aqueles olhos avermelhados, por mais que aquele príncipe fosse um gato, isso não estava certo, se eu obedecesse a minha tia em um mês eu e esse moleque poderemos estar fingindo um namoro que eu e ele sabemos que não e real e não e isso que eu quero para ele, muito mesmos pra mim.Eu não o conheço, não sem nem pronunciar seu nome, eu tenho que dar o fora da qui.
Desvio meus olhos da quele rosto tentador e observo ao redor havia um muro além do jardim e arvores muito grandes atras dele, por ali não da, olho para a porta as minhas costas, olho novamente para o príncipe e dou um sorriso falso dando pequenos passos para traz, estou começando a ficar apavorada, mesmo com a lembrança de que eu nunca ficara sozinha com um cara na minha vida, o que eu deveria fazer?
Me encosto na porta, ele se aproxima de mim diminuindo vagarosamente a distancia entre nos, minhas mãos agarram na maçaneta da elegante porta, eu vou puxando ela devagar tentando abrir aporta o mais rápido possível, eu não sei oque deu em mim, nunca estive numa situação assim, mas teve uma vez que... balanço a cabeça para afastar aquele pensamento, minhas puxadas na maçaneta ficaram mais fortes ao ponto de eu virar as costas para o príncipe e gritar
-Natan!!! abra essa porta, abra por favor -eu batia na porta tentando chamar a atenção de alguém, eu não gosto de ficar sozinha com pessoas que eu não conheço
-Minha querida?
-Eu não sou sua querida!- saio correndo para o outro lado do jardim ao perceber que o príncipe colocara as mão em meu ombro
O vestido me atrapalha e Marlon não entende o que esta acontecendo
-Está tudo bem?-ele aumenta o passo em minha direção
-Não, fique longe de mim-não está nada bem mesmo, eu havia me esquecido completamente, minha asma!
Me viro de costas novamente para Marlon, o príncipe, e sinto meu corpo inteiro cair como se algo me tirasse o equilíbrio, como uma jato, Marlon voou até mim e me segurou antes que minha cabeça batesse com tudo no chão, ele estava tremendo e suas mãos estavam frias
-Valentine!!!- ele gritava mas eu o ouvia de longe, não sentia nada, nem cheiro, nem tato, nem ar
Minha voz não saia e minha visão começava a ficar turva, tudo girava, mas por alguma razão o rosto de Marlon continuava vivo aos meus olhos
-Valentine! oque você tem? por que não respira?
As palavras saíram ásperas e fracas, e para contribuir o espartilho de meu vestido estava muito apertado, isso me machucava e me deixava roxa
-E-eu tenho as-ma
Num movimento rápido ele me estende sobre o chão, lendo meus pensamentos ele rasga meu espartilho ao meio deixando meu sutiã a mostra, mas isso não importava, um alivio subiu a mim, ele sussurra
- me desculpe
Marlon me ergue do chão e me carrega até a porta, num chute, ele quebra a porta, fazendo vários cacos das pequenas janelinhas de vidro saltarem no ar, ele corre rápido e grita:
-Por favor! alguém, por favor me ajude, a princesa não respira!
Alguns guardas aparecem derrepente, mas não sabem o que fazer.
Como um anjo desgraçado e completamente desesperado, minha mãe desce as escadas a frente das portas, que agora estão arrombadas, deslisando- se pelo corrimão da pequena e azulada escada.
Marlon novamente me leva ao chão e minha mãe leva a bonbinha de ar em minha boca e eu sugo o ar dela com muito desespero,um alivio imenso corre por todo o meu corpo, tudo volta ao normal, a vista,os toques, mas ainda sinto as mãos frias de Marlon sobre mim, por mais que sejam incomuns, parecem tão acolhedoras e fortes, só então eu percebo que estava apenas de sutiã na frente de varios guardas que não disfarçaram nem um pouco ao olharem para min e arregalarem os olhos.
-O que foi? Querem tocar? -encaro a todos num soar desafiador e rude, levando minhas mãos ao lugar descoberto
Marlon tira a elegante camiseta que usava, ela era azul e tinhas uns simbulos estranhos com detalhes dourados, ele poe sobre mim e tambem encara os guardas, eles se afastam e fazem uma reverencia, um deles fala:
-Sua majestade, aguardamos seus comandos
O principe redirige seu olhar novamente a mim, subtamente ele se ajoelha e abaixa a cabeça com uma das mãos apoiadas no joelho e a outra sobre o chão, ele está me reverenciando?
-Valentine, queira me perdoar, eu fui estremamente rude lá, e não sabia sobre a sua imcapacitação, acho que agora não dirijira mais palavras a mim
Eu não entendo, por que eu estaria brava com ele, ta ele me despio, mas ele sauvou a minha vida, eu devo uma a ele.
-Ha, de maneira alguma eu me zangaria com você, você me sauvou cara, não prescisa se descupar, eu que te devo desculpas, eu não te falei nada e ainda te dechei preocupado.
Seu senho ficou surpreso e ele ergueu a cabeça
-Não estas brava comigo?
-Haha, claro que não, acho que voce e a pessoa mais boazinha que eu já vi
-Ãh?-ele bugo
-E, da onde eu vim, se as pessoas veem um cidadão morrendo eles terminam de matar e roubão suas coisas
-Nossa!
-Haha, brinks, e exagero meu, mas... valeu cara, te devo uma
-Não, não me deve, voce e uma princesa eu não fiz mais que a minha obrigação, alias da qui a a um mês anunciaremos o nosso namoro
PARA TUDO!!!
-Hã?, co-como e que é?
-Sim, nos vamos anunciar o nosso namoro
-O QUEEEEEEEEEEEEE???
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-Não,não,não e não, eu não vou namorar ele
Eu me encontrava esterica e furiosa, minha tia tinha planejado tudo isso bem antes de eu chegar, piranha!
Nós nos encontravamos em seu escritorio particular, minha tia estava sentada a uma mesa de madeira escura, a traz dela uma grande janela permitia a visåo para um lindo e simples jardim.
-É presciso Valentine, isso nos dara publicidade e ira calar os boatos de sua volta, as pessoas estão falando tanto de voce, e muito dessas coisas não são elogios ao seu cabelo
Me viro para minha mãe, que deitava numa poutrona listrada com os pés apoiados no braço do sofá, ela comia uma rosquinha tranquilamente enquanto eu me descabelava ali.
-Mãe!-ela se vira num susto-voce não falou nada de eu ser obrigada a namorar
Ela olha para os lados, desorientada como sempre, com um pedaço de rosquinha semimastigado na boca.
-Eu er... eu... e-e voce não falou nada de namorar Cristinna!
-Me desculpe Valentine, queria que fosse posivel voltar ao passado mas eu não posso, temos uma aliança forjada a eras muito passadas com a familia de Marlon, deixar essas responsabilidades para traz seria de grande desrespeito a familia Victorine
-Responsabilidades? e a minha vida que voce está insinuando aqui-ela da um suspiro-voce fez a cagada agora arruma minha querida!
-Valentine, use as palavras certas para falar comigo, eu não sou a sua mãe
-Eiiii!-ela ainda se intitula mãe?
-Que se dane eu falo do jeito que eu quiser
-Uma princesa nunca ergue a voz Valentine!
-E é por isso que afirmo novamente- eu me dirijo a porta já saindo da quele anbiente tosco-eu não sou uma princesa
Dou as costas para minha tia, ela me chama novamente pelo nome, e eu bato a porta com força.
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Valentine apenas uma princesa
RomanceEntre um vestido e uma coroa eu prefiro um skate, onde já de viu ? Eu ? uma princesa? me deixe ser um pouco egoísta e dizer que não estou pronta pra isso, mas me fale um pouco mais sobre o meu pai, o rei.