-I-isso, bota tudo pra fora Va
A festa acabou cedo, depois de girar feito uma barata tonta meu estomago não aguentou e "botou tudo pra fora". Enquanto vomitava dentro da lata de lixo do parque, Marlon esfregava uma de suas mão nas minhas costas tensas.
-Va-vai com calma Va, não força
Meu estomago se revira dentro de mim, eu temo de que ele acaba saindo também. A dor diminui o e o jato de vomito cessou, eu gemo de alivio e com os olhos revirados olho para Marlon um tanto mau, limpando minha boca com a camisa tento dar alguns passos até um dos bancos do parque, mas tudo o que minhas pernas fazem e cambalearem para os lados.
-Opa- Marlon me segura pelos cotovelos- voce está péssima
Fico muda diante dessa afirmação tentando ainda permanecer reta.
-Vem deixa que eu te ajudo- Marlon impulsiona meu corpo para trás e alcançando minhas pernas me pega no colo e vai em direção a saída do parque.
-Espera- minha voz sai gemida- nos nem brincamos no balanço ainda
-Piadista, vamos embora
Chegando ao carro Marlon me encosta no veiculo e abre a porta do banco passageiro e me e me estende sobre o couro marrom pastel. Ele entra no carro e bate a porta, ligando- o da a partida e lá vamos nós.
Tudo gira mas o que permanece fixo em minha vista e Marlon com aquele senho preocupado, olhando vezes para frente e outras para mim, ele não aguenta me ver mau e sou completamente agradecida por ter uma pessoa que realmente se preocupa comigo, diferente de um certo parente meu que mais queria é prender a minha mãe. Ou então um soldado que parece mais é ser gay.
Mas Marlon e diferente de todos os homens que nunca se importaram comigo, ele me entende e ao vez de ficar desesperado para se afastar de mim ele quer é sempre estar ao meu lado, acho que compreendi a importância dele para mim ele é... o pai que nunca tive.
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O canto dos pássaros soava distante, a luz do sol atravessava as janelas do veiculo e um alivio me percorreu ao perceber que meu estomago não doía mais mesmo estando um pouco entorpecida e tonta, me levantando lentamente deixo minha visão se restabelecer novamente, observo para fora da janela, o carro estava parado, de um lado uma estrada de terra deserta e do outro um campo bem verde. Marlon não estava presente ali.
Saio do carro olhando em volta, a onde esse cara se meteu?
-Marlooooon!!!- nada
Avisto no vasto campo uma arvore frondosa com a mesma tonalidade da grama, arranco os tênis como se não quisesse sujar um tapete e jogando os para dentro do carro saio em disparada pelo campo. Uma curiosidade sobre mim: eu adoro correr desnecessariamente.
Me aproximando mais da arvore noto Marlon dormindo tranquilamente na grama macia que rosava em meus pés descalços. Me agacho para mais perto dele, sua respiração calma e os cabelos loiros despenteados e a boca rosada gemendo alguma coisa.
-Va... Valentine
-Hahaha- dou uma risadinha baixinha para não acorda-lo
Ele é tão fofo, acho que vou provoca-lo um pouco.
-Marlooon- digo carinhosamente-Marlon o que voce está fazendo ai?
-E-eu estou dormindo
AAAAAAAAA, eu não aguento, ele fala enquanto dorme?
-Marlooon?
-Sim mãe
Eu to quase morrendo de rir, mas contenho a risada.
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Valentine apenas uma princesa
RomansaEntre um vestido e uma coroa eu prefiro um skate, onde já de viu ? Eu ? uma princesa? me deixe ser um pouco egoísta e dizer que não estou pronta pra isso, mas me fale um pouco mais sobre o meu pai, o rei.