Após uma refeição cozinhada pelos soldados de Big, Byron entrou no interior do Syker.
Ben e Aria caminharam até à aeronave de mãos dadas e separaram-se assim que entraram. Big estava sentado no cokpit do Syker.
— Estão preparados? — gritou Big
— Sim! — replicaram todos eles.
Os propulsores arderam e fizeram com que a aeronave levantasse voou suavemente.
Todos pousaram as suas mochilas em cima dos bancos depois, sentaram-se. Aria agarrou a mão de Ben e ele apertou-a em jeito de resposta.
Por fim, ele adormeceu e entrou num sono profundo com mais um sonho-recordação à sua espera.
Ele ainda tinha sete anos. Fora o dia seguinte da morte de Helena.
Ben chorava; sentia falta da sua irmã mais nova. Sentia falta de brincar com ela, sentia falta de falar com ela, sentia falta do seu sorriso...
Ele continuava a ouvir o terror provocado pelos infetados do lado de fora da sua casa.
O noticiário da TV informava que o governo tinha criado colónias no espaço. A EVO prometera criar uma vacina para a cura do KHS.
«Vamos para o espaço!», anunciou o seu pai.
Arrumaram as suas coisas e fizeram uma enorme viagem até Chicago, pois era a central de descolagem e transporte dos sobreviventes.
Rapidamente, o seu sonho desvaneceu.
— Ben! — era Aria.
Ele abriu os seus olhos.
Aria sorria:
— Já chegámos a Nova Iorque!
—Já!? À quanto tempo estive a dormir?!
— O dia todo! — replicou Aria
Estava a ficar frio...
Era noite.
— Vamos todos sair do Syker! — ordenou Big.
Byron fora o primeiro a sair da aeronave e, de seguida, fora Big.
— Despachem-se! — Big dirigia-se agora para Ben e Aria — Vai haver uma tempestade!
Saíram do Syker — quando Ben colocou os seus pés no chão, apenas sentiu areia, como se estivesse no deserto — e começaram a caminhar contra a penumbra, que por sua vez, era a cidade de Nova Iorque.
O vento estava agora cortante, chicoteando-os com areia e terra até fazer doer. De vez em quando, um objeto maior passava por eles a voar, pregando-lhes um valente susto. Um ramo. Algo que pareceu ser um pequeno rato morto. Um pedaço de telha. E inúmeros bocados de papel. Tudo a rodopiar no ar como flocos de neve.
Eles andavam, numa tentativa de correr contra o vento. Não se via nada, nem mesmo um ponto de luz.
Foi então que começou a trovejar.
Eles haviam percorrido metade da distância quando os relâmpagos surgiram do nada e o mundo à volta deles explodiu, cheio de luz e trovões. Caíam do céu sob a forma de riscas irregulares, como bandas de luz brancas, rebentando no chão e levantando quantidades imensas de terra e pó. O som do embate era insuportável e Ben começou a ficar surdo, o terrível ruído a dissipar-se num sussurro distante que ele ia ensurdecendo.
Ele continuava a correr, agora praticamente às cegas, sem conseguir ouvir nada e quase sem vislumbrar a cidade. Big caía ao chão, Byron tropeçou, mas conseguiu equilibrar-se. Ajudou Aria a pôr-se novamente de pé.
Finalmente avistaram um pequeno edifício que estava por ali algures. A porta do edifício fora aberta por Big esse entrou.
E depois Ben, ainda em estado de choque devido ao poder bruto das explosões de relâmpagos, seguiu os amigos e entrou na escuridão.
Virou-se para trás e vira a chuva, finalmente a cair, como se um oceano inteiro surgisse nas nuvens e agora estava a cair em enxurrada.
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Tempestade Solar - Vírus Mortal #2
Ciencia Ficción(Livro 2) Descobrir a cura deveria ter sido o fim. A extinção da humanidade seria salva, acabar-se-iam as mentiras da EVO e a vida de Ben voltaria à normalidade. Mas ninguém sabia que a EVO seria tão malvada ao ponto de querer matar Ben e os seus am...