CAPÍTULO VINTE E NOVE

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O coração de Ben pareceu ter parado por uns instantes. Sabia que havia cometido um erro terrível ao ter traído Jolly com Aria, mas a verdade é que Aria tornou-se muito importante para si e agora ela também estava magoada com ele.

— O que é que fizeste à minha irmã? — perguntou George rispidamente — Não te vemos à imenso tempo e é isto que tu fazes?

Ben não estava com disposição de falar:

— Falaremos mais tarde...

George assentiu e Zack aproximou-se de Ben e disse em voz baixa:

— Já estou a ver que fizeste merda. Não sei o que se está a passar, mas acho que deverias falar com ambas.

— Vamos todos descansar — interrompeu Peter — Amanhã partiremos para o Alasca e precisamos de repor as nossas energias durante a noite, portanto, vamos todos dormir. Vou vos indicar os quartos que deverão dormir.



***



Depois de Peter ter indicado os quartos, Ben ficara sozinho num deles pois Aria e Jolly recusara a ficar com ele. Deitou-se na cama, completamente às escuras e tentou adormecer.

Pensou como é que iria pedir desculpas a Jolly e a Aria. Com um bocejo, instalou-se melhor na cama. O estômago cheio do jantar que os soldados haviam cozinhado e a semana de cansaço no corpo, arrastaram-no para o estado de inconsciência.

Como seria de esperar, os sonhos seguiram-se.




O Syker passou por todas as camadas da atmosfera, saindo do planeta Terra. Ben estava com Jolly e com Sarah. Os seus pais estavam no banco da frente.

Um homem de fato e gravata, que dava pelo nome de Marcus, aproximou-se deles e disse:

«Quando chegarmos à vossa nova casa no espaço, deixar-vos-ei brincar.»

Sarah levantou-se e gritou:

«Quero voltar para a Terra! Eu sei muito bem porque é que vocês deixaram as pessoas que não são imunes lá em Chicago. Vocês vão matá-los a todos!»

«Cala-te», ordenou Marcus.

Os pais de Sarah levantaram-se e disseram:

«Não fale assim com a nossa filha!»

Marcus retirou uma pistola do bolso e disparou para os peitos dos pais de Sarah. Os corpos caíram ao chão.

Sarah grita.

Marcus fala por cima:

«Acho que também não vamos precisar de ti.», depois aponta a pistola para Sarah e dispara três tiros rápidos. As explosões de som irromperam no ar e ouviu-se gritos do resto das pessoas; mas ninguém fez nada. As balas rasgaram o peito de Sarah, espalhando salpicos de sangue por todo lado, fazendo-a cair de costas com um enorme baque. Ela nem sequer grita, tendo já sido levada pela morte. O tronco dela é uma amálgama de sangue e pele retorcida.

Marcus respira fundo:

«Agora espero bem que me obedeçam.»

Tempestade Solar - Vírus Mortal #2Onde histórias criam vida. Descubra agora