XV

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Já fazem 2 dias desde que a Emily fugiu de casa, ninguém me deixou procurar a minha filha durante este tempo que ela está desaparecida. A febre da Kelli já baixou, então ela ficou com as crianças em cada e eu vim procurar a Emily. A policia também já anda à procura dela mas mesmo assim não deixamos de a procurar.

Decidi começar a minha busca elo parque que tem perto da nossa casa mas ela não estava lá. Olhei para o relógio e vi que já eram quase horas de almoço então decidi ir para casa. No caminho encontrei uma ex-namorada minha , Alexa, que me puxou pelo braço para um beco.

Eu: Alexa, deixa-me ir.

Alexa: Laur, meu amor, à quanto tempo não nos víamos.

Eu: À muito e foram os melhores anos da minha vida.

Alexa: Ouvi dizer que a Camilinha te abandonou, então agora estás livre?

Eu: Eu não estou livre. Eu tenho os meus filhos e isso chega para eu ser feliz, não preciso de mais nenhum relacionamento.

Alexa: E não queres uma ajudinha a cuidar desses bebés que vão nascer?

Ela falou enquanto esfregava o joelho na minha intimidade e as suas mãos estavam pousadas no meu ventre. Tentei empurrá-la mas como ela é mais forte que eu, empurrou-me até à parede e começou a subir as mãos até aos meus seios apalpando-os. Não sei de onde veio a força, mas do nada, eu empurrei-a fazendo com que ela caísse ao chão. Saí apressadamente do beco e fui para casa tentando limpar as lágrimas que caiam no meu rosto. Assim que entrei em casa, as minhas pernas foram abraçadas por 4 bracinhos pequeninos, olhei para baixo e encontrei as minhas estrelinhas.

Eu: Olá, estrelinhas.

Ashley: Olá mama.

Emma: Encontraste a Emily?

Eu: Não mas logo à tarde vou continuar a procurá-la e vou encontrar a vossa irmã.

Ashley: Eu acredito em ti, vamos comer?

Eu: Sim.

Fomos para a cozinha e todos os meus filhos já estavam sentados à mesa à minha espera. Sentei-me e começamos a almoçar. Durante o almoço o Lucas cansou-se de estar na sua cadeirinha e eu fui buscá-lo e sentei-o no meu colo.

Eu: Kelli, ficas com os teus irmãos à tarde?

Kelli: Sim, mas amanhã temos de ir ao hospital.

Logan: Eu vou passar lá hoje à tarde pois desde que a Emily desapareceu mais ninguém foi ver a Camila ao hospital, então eu vou lá ver se ela melhorou.

Eu: Ok, eu vou continuar a procurar a Emily e se tiveres novidades da Camila diz-me.

Logan: Não te preocupes, eu vou indo.

Logan

Assim que saí de casa, fui até à paragem do ónibus e fiquei lá à espera que passasse um que me deixa-se perto do hospital.

30 minutos se passaram e eu já estou a entrar dentro do hospital e fui até à recessão.

Eu: Boa tarde, queria visitar Camila Cabello.

Moça: Boa tarde, pode subir. O médico está à espera que alguém viesse aqui para tirar uma garotinha do quarto da sua mãe.

Eu: Que garotinha?

Moça: O nome dela é Emily, diz que é filha da Camila e só sai daquele quarto quando ela acordar.

Eu: Pode ligar para a minha mãe e dizer-lhe que a Emily está aqui no hospital enquanto eu vou falar com ela?

Moça: Claro que sim, vai lá.

Fui até ao elevador e assim que cheguei ao piso onde a Camila está internada corri até ao quarto encontrando a minha irmã sentada na poltrona que tem perto da cama onde está a Camila. A Emily chora baixinho enquanto aperta a mão da papa. Fui até ela lentamente e quando cheguei ao seu lado, pousei a minha mão no seu ombro e ela assustou-se.

Eu: Emi, tu estás bem?

Emily: Sim, eu tenho estado aqui a falar com a papa à espera que ela acorde.

Eu: Emi, a mama e os avós estão muito preocupados contigo.

Emily: Desculpa mas eu tinha de ver a papa.

Eu: Emi, vamos para casa.

Emily: Não podemos ficar aqui mais um bocadinho?

Eu: Sim, mas só um bocado.

Peguei na minha irmã ao colo e sentei-me na poltrona com ela no meu colo. Ela deitou a cabeça no meu ombro e eu levei a minha mão ao encontro da mão da mulher que está deitada na cama à nossa frente.

Eu: Papa, eu sei que eu errei quando te disse que não ias poder mais os miúdos mas eu só estava a fazer o que me pediste antes de te ires embora. Tu pediste.ma para que eu cuidasse daquela família e eu estava a protege-los. Por favor, papa, abre os olhos, ainda tens de conhecer  o Cameron, o Nicolas e a Megan, eu espero que a Megan seja parecida contigo já que as outras saíram iguais à mama. Eu agora tenho de ir mas prometo que amanhã te venho visitar.

A Emily levou a mão ao encontro da minha e ficamos os dois agarrados à mão da Camila. Quando eu a estava a largar, senti um aperto na minha mão.

A Camila tinha mexido a mão. Antes que eu pudesse ter qualquer tipo de reação, a máquina que controla os seus batimentos cardíacos começou a apitar, logo depois vários médicos e enfermeiros entraram a correr no quarto e expulsaram-nos de perto da papa.


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