Capitulo 45 parte 2

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Nt/: Perdão se encontrarem qualquer erro pela leitura. Minha vista tem sido terrível, mas o capitulo será revisado em breve. Boa leitura! ♥




E os pássaros canoros continuam cantando

Como se soubessem a partitura

e eu te amo, eu te amo, eu te amo

como nunca antes

• Fleetwood Mac - Songbird


ANGEL

   O barulho da chuva se fez presente no abrir dos olhos. Virei o rosto, encontrando Dorian adormecido ao meu lado. A imagem doce da sua expressão suave contrastava com a confusão de soluços que se pendurou durante a madrugada...

Ele se mexeu, abriu as pálpebras e me agraciou com verde-azul mais belo do mundo.

— Ei — sussurrei.

Dorian levou a mão à testa e respirou fundo. Sondei seu estado de espírito em silêncio. Parecia profundamente cansado.

Eu queria tocar no assunto, falar sobre o problema. Porém ele sentou na beirada da cama, empurrou o cabelo para trás e evitou meus olhos.

Fiquei de joelhos atrás dele e encostei o queixo em seu ombro.

— Quer conversar?

Ele me puxou para o seu colo. Passei os braços ao redor de seu pescoço e senti suas mãos alcançando os meus seios por baixo da camisa dele.

— Para onde você quer ir hoje? — sussurrou.

— Para um lugar tranquilo e reservado.

Ele inclinou a cabeça.

— Acho que sei um lugar.

— Não quer mesmo falar sobre essa madrugada?

— Você fica tão linda de manhã... — Beijou meu pescoço, inspirando atrás da minha orelha. Ofeguei, meu corpo acordando.

Pulei para fora do seu colo e andei ao redor do quarto. Ele fez o mesmo, me seguindo com más intenções. Eu mal podia respirar o suficiente com a visão dele em sua boxer, o cabelo bagunçado e o sorriso preguiçoso.

— O que está fazendo? — Dei risada, fugindo dele pelo quarto.

— Quero você.

— Eu te fiz uma pergunta e você não vai desviar o assunto com sexo.

Mesmo que a visão de seu torso nu esteja fazendo exatamente isso... Dorian me pegou antes que eu pudesse sair de novo e me colocou sentada na cômoda de madeira. Então ele me beijou outra vez, o peso sólido do seu corpo descansando confortavelmente entre minhas pernas, as mãos calejadas de músico envolvendo a curva dos meus quadris por baixo da camisa...

— Dorian... — Eu ri com as cócegas, sentindo o sorriso dele na minha pele, a respiração quente no meu ouvido fazia o meu desejo crescer numa espiral desenfreada. — Ainda não acabamos de conversar...

— Você fica tão sexy usando a minha camisa... — Desceu a boca pela minha clavícula.

Dorian puxou o tecido do meu corpo, jogando para qualquer canto do quarto. Ele sempre gostava de transar de manhã, e mesmo sabendo que estava tentando tirar o foco do assunto, eu o queria mais do que poderia medir.

1994 - A canção Memória oculta LIVRO 1 (Privilegiados)Where stories live. Discover now