Capítulo XIII

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Will sentia que tinha feito a escolha certa, só não sabia se Mary iria aceita-la.
Passaria um ano em Londres, onde poderia ficar de perto das realizações do seu projeto, e também, descontrair um pouco a cabeça. Gustav iria voltar para o Instituto West, pelo menos por um ano. Resolveu que levaria essa noite Mary, Gustav e George para jantarem e lá daria a notícia.
Sabia que ainda não havia sa casado com Mary, mas não queria deixa-la em Nova York. Não agora que tudo estava dando certo pra ele. Provavelmente Isabel Faria um barraco assim que soubesse da novidade, mas ela não poderia fazer nada. Ele não ia parar sua vida só porque a mãe do seu filho voltara.

- Mary.
Estava com uma mão segurando o celular enquanto a outra escolhia a roupa que usaria.
- Oi, meu amor.
- Tenho uma novidade pra você. Podemos nos encontrar?
- Claro. Que horas passa aqui?
- Às 20:00. E leva o George também.
- Ai, Will. O que você está aprontando?
- Relaxa. É coisa boa. Beijos.

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Às 20:00 em ponto, Will e Gustav estavam em frente ao prédio de Mary esperando ela e o filho.
Depois que eles desceram, Will abriu a porta para eles e foram direto para um restaurante que servia comida italiana.

Já sentados na mesa e com seus pedidos feitos, Will começou:
- Eu resolvi fazer esse jantar para dar uma notícia pra vocês.
Ele esperou alguém dizer alguma coisa, mas todos ficaram calados, olhando pra ele com expectativas.
"Eu fui contratado pela empresa do meu amigo para fazer um grande projeto."
- Ai, meu amor, que bom.
Mary colocou um imenso sorriso no rosto.
- Porém... Eu terei que ficar um ano fora do país.
- O quê?
- Como assim, pai?
- Isso é brincadeira, não é Will?
- Não gente, é verdade. E é claro que o Gustav irá ir comigo. Mas, também, quero levar vocês. Mary e George.
Mary, que tinha acabado de colocar o suco na boca, engasgou.
- Como assim, irmos juntos Will. Você pirou?
- Não. Olha, não precisamos casar por agora. Vocês só viveriam conosco.
- Will, minha casa, meu emprego e minha melhor amiga estão aqui. O que eu vou fazer lá?
- Morar comigo.
- Eu não vou deixar minhas coisas e minha melhor amiga aqui.
- Ela pode ir com a gente.
- Ela tem a família dela aqui.
Mary percebeu que as crianças estavam ficando sem graça, então, para finalizar, ela disse:
- Você tem certeza da sua decisão?
- Sim. Não voltarei atrás.
- Certo. Eu não poderei fazer nada. Se quer assim... por mim tudo bem.
Mary nem terminou de comer e se levantou da mesa.
- Vamos, George.
- Mas, mãe. Nem comi a sobremesa.
- Bem não comer. Vamos.
George se levantou, resmungando, e eles saíram enquanto Will e Gustav ficaram sentados vendo eles irem embora.

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