O que vem a seguir, part 2.

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Abri a porta da casa de Vince devagar. olhando para fora, na esperança de ninguém estar do lado defora. Vesti uma jaqueta de couro que encontrei no quarto dele e sai. A dor na ferida da minha costela era horrível. coloquei o capuz para melhorar o meu etado. Comecei a correr de volta para a mansão. Vince já estava fora quase uma hora, isso me deixou preocupada. Carlion era muito mais forte que ele, seria fácil acabar com ele. Quando avistei as grandes da mansão, coloquei a mão sob o machucado e comecei a correr para me agarrar a grade. Quando me segurei nela senti um impacto de alguém se jogando contra mim, fazendo nós dois cair no chão. Fiquei tonta por um minuto, até olhar para Vince sujo de sangue na minha frente.
- levanta, Elle. Rápido!.- ele me puxou me levantando. Olhei para o carro na minha frente esperando por nós. Paul no banco do motorista.
De repente pude escutar os barulhos de tiros de dentro da mansão.
- o que houve?.- ele me ajudou a entrar no carro e entrou logo em seguida.- Paul, o que está acontecendo?
Ele olhou para Vince, como se esperasse que ele falasse algo.
- estão todos Mortos.- ele disse com a voz rouca.
Fiquei paralisada olhando para a estrada. E fiquei assim até cair no sono.
**********
Savannah correu subindo as escadas até onde William Blake estava, sentado no bar perto da varanda.
- Você o matou! Seu doente!.- ela gritou para ele. Que olhou de canto.
Ela se aproximou dando um tapa em sua cara. Ele se levantou a segurando pelos braços Enquanto ela se debatia.
- querida, por favor, Seja mais elegante.- ele tentou para-la.- não se exalte.
- você é um monstro, William. Você o matou! Foi por isso que me tirou da cidade.- ela começou a chorar.
- NÃO! .- ele berrou.- não só matei o seu amante, como todos os Edwin.- ele riu.
- eu o amava, Blake. Eu...eu amava ele.- ela se debateu o deixando com raiva.
- eu também te amava.
- você não ama ninguém! Você é incapaz de sentir, seu nojento.- Savannah se afastou e cuspiu nele.
Blake olhou nos olhos dela.
Ele respirou fundo e a empurrou na beira da escada. Foi com tanta força, que se pode ouvir o barulho dos ossos de Savannah se quebrarem ao se chocarem contra o chão. O sangue fez uma pequena pôça no carpete marrom. Ben Homerfild passou pela porta parando na frente da escada, olhando para o corpo no chão, depois para William.
- o que foi isso, Blake?
Ele acendeu o charuto.
- ela cuspiu em mim.- ele disse.- limpe isso tudo. Tenho uma reunião com Marcus e Theodore.
Ele vestiu o Blazer.
- Marcus aceitou levar a culpa? Como se ele fosse o culpado a assassinar os Edwin?
- sim. Já esta tudo funcionando. - ele parou do lado do amigo e do corpo da esposa.- vamos liderar Chicago.- ele apertou o ombro de Ben.
***********
- se pegarmos por aqui...
Acordei com as vistas pesadas, e o movimento do carro me fez querer vomitar. Minha perna estava dolorida e sentia dor na ferida, que, me esforcei para vê sua situação. Me sentei no banco do carro e olhei para a rua. Vince segurava um mapa e Paul dirigia.
Ele olhou pelo retrovisor, percebendo que eu havia acordado.
- como está se sentindo, Elle?
- minha cabeça...doendo.- abri bem os olhos.- o que aconteceu lá, me diga que foi um pesadelo?
- não.
- para onde vamos?.- disse.
- Texas. Paul disse que podemos ficar lá por enquanto.
- quem fez aquilo?.- ele me olhou com raiva. Ficamos em silêncio.
- ele tem uma ideia.- Paul disse.
- de que?
- de quem foram.
- William Blake.- Fiquei parada esperando uma explicação. - ele já foi uma pedra no sapato do meu pai. Mas conseguimos espulsar ele pra Florida, mas alguém o expulsou de lá. fiquei sabendo que Ele está de volta.
- e não é só isso.- Paul disse olhando pra mim.- Theodore White está de volta.
- eu sei quem é ele.
- Theodore?
- sim.- disse apertando o ferimento dolorido. - Muitas pessoas falam dele nas ruas. Mas ele não é de Vegas?
- sim. Mas parece que todas as pragas vieram de vez.- me encostei no banco.
- deus...não consigo acreditar. A Sophie...- eu passei a mão nos olhos.
- não podemos ir pra sua casa no Texas, Paul. Vai está arriscando sua família.- Vince disse preocupado.
- eles não sabem que eu tenho familia. Vai ficar tudo bem. Para eles estamos mortos.
- deus...- sussurrei.
- discanse, Eleanor. A viagem vai ser longa.
*************
Paramos na frente do prédio e depois de quase uma hora tirando caixas e mais caixas de dentro do carro, finalmente entramos no novo apartamento.
Tinha uma varanda minúscula, uma sala média e dois quartos. Nós decidimos deixar o de visitas e fazer um escritório pra ela. A cozinha se emendava na sala. Pra nossa sorte, ele já vinha com mobílias.
Depois de ficar arrumando as coisas, e tirar quase uma biblioteca de dentro da caixa, nós nos sentamos. Cookie no colo de Tash.
- feliz?.- ela perguntou.
- sim. Estamos juntos nessa, se você está feliz, eu também estou.
- não quero que fique feliz por mim. Quero que fique feliz também, mas por conta própria.- eu a beijei.
- eu estou feliz. Ok? Só não sei como vou ganhar dinheiro.
- você é um ótimo fotógrafo. vou mandar o seu currículo pra Tiffany, ela vai conseguir algo pra você. Até lá você pode ir fazendo ensaios particulares.- olhei pra ela. Por um momento eu parei de ouvir o que ela dizia. Apenas fiquei olhando pra ela. O quanto era linda.
- lembra quando disse que eu iria virar uma chata, quando nós chegarmos? .- acenei.- pois é, você tinha razão. eu tenho que ir na agência agora.
Olhei pra ela.
- agora? Sério? a gente acabou de chegar.- ela me beijou se levantando.
- volto daqui duas horas. Vai organizando as coisas.
- ah, isso é só pra você se safar da arrumação. - ela pegou a bolsa e foi para a porta.
- beijo.- disse saindo.
Olhei para cookie.
- seu gordo.- disse. Ele deu um gemido e se deitou do meu lado.
*********
Quando chegamos em San Ângelo, Texas, eu desci do carro mancando. A casa da mãe do filho de Paul era pequena mas bonita. Ficava no meio de um conjunto de casas do mesmo jeito.
O filho de Paul era de alguma forma, uma miniatura dele. A mãe dele, Azela, era morena, pele negra e tinha cabelos cacheados, jma beleza exótica e simples.
Me sentei na varanda e soltei o ar dos pulmões.
- não é o que você está acostumada, mas vamos ter ficar aqui por enquanto.
Olhei séria pra ele.
- eu morei minha vida toda em um trailer e metade dela na rua. Tem razão, não é nada disso que eu estou acostumada.
- não foi isso que eu quis dizer, El.
- tudo bem.- segurei meu rosto com as mãos. - e agora?
- e agora esperamos a poeira abaixar....e se quiser, quando isso passar, pode vir comigo para a Itália.
Levantei o olhar para ele.
- Obrigada, Vince.- ele se sentou do meu lado.
Depois ela nos levou para dentro e disse que poderíamos ficar no quarto do garoto.
- você esta ferida?.- ela perguntou. Olhei para minha costela e levantei a camisa. Ela fez uma careta para a ferida.- vem comigo, temos que cuidar disso.
Olhei para Vince.
- ela é enfermeira, está tudo bem.
Eu acompanhei ela até a cozinha onde ela limpou o ferimento e o costurou, fazendo um corativo.
Quando a noite chegou, Vincent arrumou um colchão ao lado da cama onde eu estava e dormimos, ou pelo menos tentamos.
Paul disse que havia falado com Azela e que ela permitira que nós ficássemos lá até arrumarmos um lugar.
~
Estavamos em uma cafeteria, eu e Vince quando eu finalmente resolvi perguntar:
- por que o Phill te Chamava de Sebastian? .- ele pareceu me ignorar enquanto tomava o suco. Logo depois me pegando desprevenida.
- antes do Phillip e da Carmen me adotarem, eles tinham um filho, Sebastian. Ele morreu pequeno ainda.- fiquei encarando ele sem dizer nada.- Eles diziam que eu me pareço com o filho dele. As vezes ele tinha esses surtos de achar que eu era ele, isso me aterrorizou na infância. imagina, eu era só um garoto.- ele riu.- depois começou a soar insuportavelmente.
- sinto muito.- disse.
- tudo bem. Não importa mais.
- vamos esperar as coisas melhorem e vamos embora. Tudo bem?
- sim.- acenei pra ele.- vamos.
**********
- policial Albert Crowford.- o homem mostrou o crachá para o outro policial, passando pela faixa de segurança. A mansão dos Edwin estava toda fechada, policiais para todos os lado. O homem subiu as escadas mascando o chiclete. Ele parou entrando no escritório. - era isso que eu queria.- ele pegou o papel amassado dentro de um plastico de provas e pos no bolso.- vamos resolver isso.- então ele saiu da casa indo na direção do carro e entrando nele.
- pra onde, Dorian?.- a garota pálida com cabelos castanhos e olhos castanhos esverdiados perguntou.
- dessa vez eu vou sozinho, Ruby.
- não Dorian eu vou com você.
- não posso leva-la.
- por que?.- ela disse chateada.
- porque eu tenho que achar a herdeira dos Edwin. 

*******Continua....

The Next Move (Sob Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora