O casamento e a lua de mel

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  Imagine a seguinte situação: você é apaixonada pelo cara que vai se casar com a sua mãe hoje à noite, eles se amam e vão passar a lua de mel em Paris, você ficará sozinho em casa durante uma semana podendo fazer o que desejar, mas o que Helena vai fazer? Como foi a lua de mel? O que houve no casamento? Para saber mais sobre todos esses fatos, leia o capítulo nove.

"Querido diário, vim deixar claro o que acabou de me acontecer: minha mãe vai se casar com Derik amanhã, e vão para a Lua de Mel, agora tenho certeza que não vou ter mais chance alguma. Antes, era apenas o namorado da minha mãe e agora ele vai ser seu marido no altar. 

As coisas com Enrick parecem estar andando conforme ele sempre quis, e embora eu queira mais estar nos braços de Derik, tento mais do que posso me apaixonar por Enrick, mas se apaixonar por outro alguém é tão difícil ainda mais quando você já está preocupado em amar outro alguém. Ainda mais quando essa pessoa tão especial só te ver como a enteada; uma jovem de dezesseis anos" Uma lágrima cai do rosto de Helena quando atualiza seu diário de manhã cedo quando o casal ainda dormia.

Talvez Helena estivesse errada, talvez ainda teria alguma possibilidade de seu amado amá-la também, ou talvez ela esteja sendo dura consigo mesmo quando disse "ele nunca vai me amar pois ainda me vê como sua enteada", ou talvez ela esteja certa mesmo, talvez Derik nunca vai amá-la, mas ele não é tudo na vida dela. Existem muitas pessoas que a amam.

Após atualizar as páginas do diário cor de rosa, Helena partiu para o colégio. No corredor viu Enrick beijando uma menina atrás do armário dele, a menina se chamava Ana era alta e ruiva e os meninos todos babavam por ela, porém, a menininha metida havia olhos só para Enrick, então agarrou-o e deu um beijo pois já sabia dos lances que ele havia tido com Helena.

Helena fingiu não se importar quando os pegou mas mesmo que não amasse Enrick, aquela cena doeu nela. Ela foi até o banheiro e lá começou a chorar. Uma menina entrou no banheiro logo em seguida, o nome dela era Jacke e todos a achavam ela "a gótica estranha". Era alta, magra, cabelos bem pretos e pele muito branca. Viu Helena chorar e tentou consolar.

-Você que é a Helena, não?

-Sim, sim... E você quem é?

-Somos da mesma sala, e você não deve ter reparado mas todos estão falando sobre você.

-Eu sei, eu sei...

-Mas você não deve se sentir mal...

-Não é isso, é que eu vi Enrick...

-E... Ah, viu ele beijando a Ana? Todos ficaram sabendo que ele estava tendo lances com ela também...

-Mas por que ninguém me falou? -Helena enxugou as lágrimas com as mangas do casaco.

-Porque todos eles amam a Ana. Ela é popular, bonita e tem um "corpão", isso é o que eles acham, nunca achei aquela magrela tanta coisa assim. Mas o que eu posso falar? Sou a Jacke, a estranha da turma.

-Eu achava que ele gostava de mim.

-Aquele menino não gosta de ninguém, minha amiga. -Jacke retirou um lenço e enxugou as lágrimas de Helena. -Ainda bem que um jantarzinho num restaurante francês e um "te amo" não me conquistam. 

-A primeira vez que eu me encontrei com ele, parecia um sonho.

-Podia parecer mesmo.

Um cara bem mais velho que euOnde histórias criam vida. Descubra agora