A policia decide averiguar

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Além do corpo da menina chinesa que foi encontrado ensanguentado, degolado e nu, também foram encontrados mais dois corpos dentro do hotel, a polícia foi imediatamente chamada para averiguar.
-Helena, sai da piscina. Você não sabe o que aconteceu. -Nina chegou correndo em direção a amiga, desesperada.
-O que, o que? Respira e me conte tudo, Nina.
-Encontraram três meninas mortas aqui dentro, Helena eu quero ir embora. -Nina começou a chorar.
Helena saiu da piscina rapidamente.
-O que? -Berrou.
-Sim, sim. Helena eu estou com medo. -Nina começou a chorar. -Estou desesperada! Tem um assassino neste lugar. Nós precisamos ir.
-Como assim? Fale direito.
-Deixa de ser curiosa! Três garotas foram encontradas mortas! Quer mais o que? Fotos dos corpos?
-Não, não.
-Não interaja com mais ninguém desse hotel... Por favor. Eu não quero perder você amiga... -Nina abraçou Helena e se molhou toda pois a amiga estava na água nadando. -Pode ser a última vez que eu te vejo.
-Que horror! Não vamos morrer...
-Por favor, Helena. Estou desesperada... Quando vi a perícia aqui e a notícia rolando... Quase tive um troço! -Nina gritou.
-Relaxa! Vai ficar tudo bem.
-Relaxa? Por que? Podemos morrer... É pior, você pode morrer sem antes beijar o Derik...
-Não mencione esse assunto, é degradante para esse momento.
-Tudo bem, mas por favor diga que não vai interagir mais com ninguém.
-Prometo, estou assustada também.
As amigas se abraçaram e entraram no quarto, onde havia um bilhete em cima da cama de Helena.
"Até que você foi inteligente em ter dito 'não'. O próximo cadáver podia ser você, minha flor. Te amo."
Helena deu um grito ao ler o bilhete. Suspeitou logo de David. Ele tinha perguntado se ela podia morar com ele.
-O que houve Helena?
-Olha este bilhete. Você estava certa o tempo todo... Interagir com ele foi um baita erro. -Helena deu o bilhete à Nina.
-Eu avisei! Temos que manter cuidado com ele... Foi David, ele é o assassino, claro.
Helena saiu do quarto, desesperada. Nina foi atrás dela.
-Espere, espere. O que vai fazer?
-Nada, nada. Preciso de um ar puro.
-Posso voltar para a suíte? Não vai fazer nenhuma besteira não, vai?
-Não, não. Pode ficar tranquila.
Nina retornou ao quarto. Helena se arriscou e foi até o quarto de David, bateu muito na porta até ele atender.
-Oi, Helena. Você por aqui? Não quer entrar para conversar?
Helena entrou.
-A polícia está atrás de você. Foi você que as matou, covarde.
-Eu não matei ninguém.
-Matou. Ainda deixou um bilhete na minha cama.
-Ora, ora. Se eu matei mesmo, acha que falaria para você? Um ser repugnante e desprezível...
-Você é um monstro mesmo! -Helena gritou. -Todas deviam ter suspeitado.
Ele a pegou pelo pescoço levantando-a.
-Você é muito trouxa mesmo, mas ainda te considero mais superior que elas. Porém, foi burra ao ponto de entrar para minha suíte. Daqui só sai para o cemitério.
-Espere. -Helena disse bem baixo pois estava sem ar. Seus olhos se fecharam rápido e estavam pesados. Ficou muito tempo jogado no tapete da sala, caída.
David olhava para ela, com total desprezo e não sabia o que ia fazer com ela caída lá. Ele não parava de olhar para ela caída ali e ficava com pena de matá-la. Ela acordou.
-Aonde eu estou? Foi abrindo os olhos e viu o rosto de David. -Por favor, não faça nada comigo. -Helena gritou.
Ele a arrastou pela mão e foi jogada no quarto.
-Ainda vou pensar o que faço com você.
Ele enrolou um pano na boca dela e a prendeu com cordas na cadeira, trancada no quarto, sem poder pedir ajuda. Lavou as facas, na banheira dele havia um corpo de outra garota degolada e ele queria fazer o mesmo com Helena. Começou a sessão tortura: tapas no rosto, empurrões, xingamentos e as roupas que Helena usava eram rasgadas e aos poucos, já estava roxa.
-É isso que você merece por me afrontar, é isso que você merece...
-Por me envolver com você. -Helena disse bem baixinho enquanto levava tapas e chutes na canela.
Uma lágrima escorreu do rosto de David, assim, do nada.
-Por que você está chorando? Eu que estou sofrendo... -Helena gritou.
Ele começou a desamarrar as cordas e a libertar.
-Por que está fazendo isso? O que vai fazer comigo agora? -Helena começou a chorar.
Ele agarrou o pulso de Helena com força e a jogou na cama. David começou a beija-la.
-Por favor, não faça isso comigo.
A polícia chega e arromba a porta, eles ouviram o grito de socorro.
-Pare! Pare! Polícia! -Um rapaz de cabelo bem preto e olhos azuis mostra o distintivo, seu nome era Kart.
David pegou a arma e apontou para a cabeça de Helena.
-Se você tentar me prender, mato ela.
-Você não é maluco. Abaixe a arma.
-Não! -Gritou.
-Solte a arma. -chegou mais perto.
-Se chegar mais perto, atiro.
David segurou a boca da Helena numa mão e a arma na outra, ela deu uma cotovelada na barriga dele e pegou a arma.
-Isso! -Kart vibrou.
Helena apontou a arma para David.
-Seria melhor se você se entregasse logo. -Helena sugeriu.
David foi até o policial onde se entregou. Outros policiais algemaram-o e o levaram para a delegacia e depois seria transferido a uma unidade penitenciária mais próxima
-Nunca vi uma pessoa tão corajosa e rápida quanto você. Parabéns.
-Muito obrigada, estava desesperada e não queria morrer.
-Compreendo. Depois precisamos de sua ajuda nas investigações. Vou mandar peritos para investigar esse lugar.
-Senhor, quando eu cheguei, havia um corpo na banheira. Não sei se ainda está lá, mas não vi David se livrando dele não.
-Tem certeza?
-Absoluta.
-Qual é seu nome?
-Helena.
-Helena, nós vamos precisar da sua colaboração na investigação, tá?
-Claro, sem problemas. Quero prender o maldito por tudo que me fez!

Um cara bem mais velho que euOnde histórias criam vida. Descubra agora