Melhor esquecer

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-Às vezes eu me enjoo de você, só sabe falar de Derik. ''Ah, ele é perfeito, lindo e nunca vai me quer, ah blá-blá-blá. " Talvez seja melhor esquecê-lo. Afinal além de casado ele é marido da sua mãe. -Jacke disse, com razão estava pois Helena não poderia roubar o padrasto de sua mãe.

-Ontem eu me esqueci dele mas fiz coisas horríveis, essas coisas apesar de serem arriscadas e perigosas me fizeram esquecê-lo. Seria capaz de fazer tudo novamente para isso.

-Seria?

-Seria.

-Tem certeza?

-Claro, mas a única coisa que não sei é se beijaria você novamente.

-Disse que faria todas as coisas.

-Disse.

-Então por que não começamos a fazer tudo do zero? -Jacke sugeriu. -Eu adorei beijar seu lábios com gosto de cereja. -Lambeu os lábios.

Jacke abaixou a cabeça e deu um beijo de língua em Helena, depois deitou em cima dela, continuando a beijá-la.

-Eu te amo Helena, quero que você desista logo dele para ser minha.

Helena acariciava o cabelo de Jacke. O telefone tocou. Era Derik ligando para saber como estavam as coisas, Helena saiu dos braços dela para atendê-la.

-Oi. -Disse Helena com voz de cansaço.

-Oi Helena, como vai sem a gente?

-Tudo firmeza.

-Vem amor. -Jacke gritou.

-Tem mais alguém com você?

-Não...Estou assistindo filmes.

-Que tipo de filme?

-Filmes.

-Nossa... Então, vim avisar que tem dinheiro no meu armário e pode usar um dos meus cartões, ok?

-Ok. Tudo bem.

-Espero que esteja tudo bem mesmo quando chegarmos em casa, beijos. Te amo. -Disse a mãe.

Helena voltou ao sofá e se sentou no colo de Jacke, elas começaram a se beijar de novo.

-Vou pegar uns drinques e brindar a nós. -Sugeriu Helena que foi até a geladeira da cozinha. Jacke surgiu por trás e deu um abraço em Helena e a beijou no pescoço.

-Um brinde ao dia que você parou de ser otária! -Jacke riu e beijou Helena.

Helena pôs os pés em cima da mesa do jantar, então Jacke começou a beijá-la ainda sentada na mesa.

-Olha! -Helena encontrou os cigarros que tinha deixado em cima na mesa na noite anterior. -Já estava me esquecendo dessas belezuras. -Beijou a caixa e depois beijou Jacke de novo.

Jacke e Helena deitaram na mesa do jantar e começaram a se beijar. Helena estava em baixo e Jacke em cima.

-Helena eu te amo desde o dia que te conheci.

-Jacke, eu te amo porque você me faz gemer. -Disse Helena enquanto ria, as drogas tinham acabado com o resto que ainda restou dela.
-Ai Helena. -Jacke gemeu. -Eu te amo tanto menina, queria que você soubesse disso.
Jacke e Helena foram até o quarto de Derik e da mãe de Helena, e se deitaram lá onde se beijaram a tarde inteira.
Apesar de ficarem a maior parte deitada na cama, não rolou mais nada além de beijos. E elas dormiram acordando apenas às sete da noite. Helena aflita achando que tinha perdido a virgindade com Jacke, mandou-a embora onde começaram a berrar uma com a outra.
-Sai da minha casa! -Helena gritou, puxando o cobertor e expulsando Jacke da cama.
-Ora, por que?
-Eu não acredito que transamos... Não pode ser... Eu perdi minha virgindade com uma mulher! -Helena começou a gritar. -E agora o que vai ser de mim? Como vou me casar se já não sou mais virgem? Eu queria...
-Helena, mas foi você que cedeu... Eu também perdi a minha...
-Você não entende a gravidade da situação, eu descuidei desde o primeiro dia que você estava bêbada e nos beijamos na sala... Ai Deus, perdoe-me.-Helena ajoelhou.
-Desculpe-me, Helena. Mas na hora você estava muito afim, então a culpa não é só minha não.
-Não estou te culpando, eu preciso de um tempo sozinha. -Helena desceu as escadas até a porta da frente com Jacke, depois a expulsou. -Talvez a gente precise mais de um tempo.
-Ora, por que?
-Jacke! Respeite minhas decisões. -Concluiu.
Talvez seja melhor Helena ficar sozinha e tentar recordar-se de tudo, ao menos as coisas que fez fizeram-a esquecer de Derik, esquecer que seu coração foi quebrado e que seu amor será recusado eternamente. Afinal, além de padrasto, era casado com sua mãe.
Aquele olhar vivo e aqueles cabelos lisos, traços incríveis. Talvez Helena já tenha mostrado sua prova de afeição pelo simples jeito que olha a para Derik.
Os dias se passaram e o casal voltou da lua de mel repleto de presentes, quando chegaram, Helena estava no quarto chorando.
-Helena, chegamos! -Derik anunciou
-Vem filha, trouxemos presentes. -Disse a mãe que tirava os objetos do porta-malas do carro.
Helena enxugou rapidamente o rosto com a manga do casaco e desceu as escadas até a porta de casa, onde o carro estava estacionado e o casal tirava as coisas de dentro de lá.
-Oi. -Helena disse triste.
-O que houve? -Derik largou as coisas no chão e foi até ela.
-Está tudo bem, Helena? -Ele perguntou, entrando em desespero.
-Calma, Derik. Ela vai ficar bem.
-Não! Eu preciso saber o que houve. -Derik gritou, ao ponto de aumentar o stress por causa da situação da menina.
-E por que você está preocupadíssimo com ela dessa maneira?
-Não fique enciumada, eu a... Amo você
A esposa olhou com olhar desconfiado.
-Helena, nós somos amigos... Pode me contar o que quiser. -Derik ficou de joelhos pois Helena era baixinha e ele gigante. -Você pode me contar se quiser, mas seria bom porque só posso ajudar você se souber o que houve...
-Por favor, só me abrace. -Helena sussurrou no ouvido de Derik enquanto o abraçava.
-Queria te mostrar os presentes. -Derik virou-se em direção ao carro estacionado na porta de casa
-Eu quero mais um abraço.
A mãe tinha deixado alguma coisa cair para fazer com que Derik e Helena parem de se agarrar.
-O que houve, amor? -Derik foi em direção a ela.
Helena fez uma cara triste ao olhar a situação, e entrou. Parecia que a mãe tinha certeza que Helena e Derik gostavam um do outro, apenas se manteve calada para ver até onde essa história ia parar.

Um cara bem mais velho que euOnde histórias criam vida. Descubra agora