A Guerreira Lendária

5 - Descobertas

Son Goku era de fato meu tio de sangue Kakaroto, aquele a quem eu mais procurava. Ele deveria ser tão jovem como eu, mas diante de mim havia um homem já feito, creio deu na casa dos 30 aos 40 anos. Aquilo estava se tornando mais confuso do que deveria ser.

-Quantos anos você tem? - perguntei.

-Quarenta e seis, por que? - Goku pareceu intrigado com minha curiosidade.

-Tá de sacanagem comigo né?! Era pra termos tecnicamente a mesma idade! - elevei uma mão ao queixo e comecei a andar de um lado para o outro. -Como isso é possível? Como? - murmurei.

-Você poderia me explicar por que mesmo deveríamos ter a mesma idade? - Goku segurou em meu braço, me fazendo parar e olhar para ele.

-Porque Bradock nos enviou juntos para a Terra quando éramos apenas bebês. Por está razão, deveríamos estar na mesma faixa etária. - suspirei, frustrada.

Mas uma vez o vi ficar surpreso ao ouvir o nome de Bradock ser pronunciado por mim. Se ainda restava alguma duvida de que aquele senhor de 46 anos era meu tio de sangue, ela morreu bem ali. Era algo absurdo de se imaginar, porque a diferença de idades entre nós dois era tamanha, mas não era impossível, não no meu mundo. As explicação para os fatos estava bem claro na história de como meus pais me acharam. Tudo fez sentindo em minha mente.

-Se você é realmente uma sayajin como alegas, qual é seu nome de sayajin? Como o príncipe da raça sayajin, não há o nome de um súdito que eu não saiba. - o testudo fala, mais debochado do que rabugento.

-Densetsu. - Vegeta se surpreendeu mais que o esperado por mim -Acho que não preciso dizer mais nada agora.

-Isso é impossível! Densetsu foi eliminada no dia de seu nascimento. O próprio Freeza exigiu a sua execução e eu mesmo vi seu corpo.

Eu ri. Bradock realmente queria me salvar, para chegar ao ponto de forjar até mesmo um cadáver para minha suposta morte. Se ele ainda estivesse vivo, eu iria gostar de conhece-lo e chama-lo de avô.

-Freeza tentou de fato me matar, mas meu avô Bradock não permitiu e, antes que isso pudesse acontecer, ele me enviou para a terra junto com meu tio. - olho fixamente para Goku.

-Tio? Pera ai, você disse que veio junto comigo para a terra, então quer dizer que eu sou seu tio?! - Goku perguntou, soando alegre com a noticia.

-Sou sua sobrinha, neta de Bradock, seu pai. - sorri para ele.

Son Goku avançou em minha direção, pretendendo me abraçar. Não sei se agir daquela maneira era algo comum dele, mas eu confesso que gostei. Mil e uma coisas passavam em minha mente sobre como meu tio Kakaroto poderia ser, o que me deixava temerosa antes de chegar até ali. Mas, vendo-o face a face, me achei uma tola por exitar um pouco em conhece-lo.

-Você acredita muito fácil nas pessoas, Kakaroto. - Vegeta impediu Goku de prosseguir, ficando entre nós dois -Se você veio mesmo para esse mundo junto de Kakaroto, você deveria ser uma mulher de idade avançada e não uma jovem no começo de sua vida adulta. Não pense que vais convencer alguém com essas historinha tola.

-Se você não acredita em mim, talvez acredite na minha espaçonave.

Caminhei até a nave, que abriu ao sentir meu toque, e coloquei meu dedo sobre o escâner. As mesma palavras eletrônicas são repetidas, confirmando minha origem, e a mensagem de Bradock é mais um vez repassada. Observei com enorme satisfação a expressão de assombro que surgiu na face de Vegeta. A felicidade era notória no olhar de Goku, e o mesmo notei no olhar dos dois garotos. Estranho era, mas ao menos era um ponto positivo que minhas verdades tenha agradado a mais de uma pessoa.