Cap 10 : Fuga

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- Marine, abra - Daniel estava a mais de dez minutos esmurrando a porta do banheiro que eu teimosamente insistia em manter trancada enquanto chorava descontroladamente..

- Por favor vá embora - resolvi responder num sussurro.

- Se não abrir, eu juro que vou arrombar. Vou te dar um minuto para decidir - ele resmungou e em seguida senti um forte impacto provavelmente do corpo dele se chocando contra a porta.

Me levantei num salto e abri a porta revoltada - Você disse que me daria um minuto.

- Eu menti - e ele entrou ocupando grande parte do pequeno banheiro. Trancou a porta, sentou-se no vaso sanitário e me olhou sorrindo tristemente me chamou com a mão estendida.

-Vem cá, minha pirralha - e a voz dele falhou enquanto novas lágrimas desciam por meu rosto - Você está mesmo uma bagunça - e me puxou para o seu colo onde eu me perdia e me encontrava, onde sempre seria meu abrigo.

Ficamos assim abraçados até eu finalmente conseguir aplacar meu choro e então levantei meu olhar para ele.

- Eu estou bem agora, eu vou ficar bem.- tentei me afastar mas ele não deixou.Colocou as mãos quentes nas minhas costas por dentro da camiseta e começou um passeio lento e sensual.Olhei - o procurando respostas mas ele estava com os olhos fechados, concentrado.

- Eu preciso decorar você - sussurrou ele levantando minha camiseta e tirando-a por meus braços.- Eu preciso decorar cada pedacinho seu para não enlouquecer estando longe - e abaixando-se a minha frente tirou minha calça jeans pelas pernas.

Fiquei a frente dele somente de lingerie tentando loucamente não cair numa nova crise de choro.Ele me puxou novamente para seus braços e abriu o fecho do meu sutiã. Minhas pernas fraquejaram quando as mãos dele tomaram cada um dos meus seios massageando suavemente como que os venerando. Me permiti um gemido e me aconcheguei mais a ele para não perder o equilíbrio.Os dedos dele brincavam com meus mamilos e quando eu achei que ia enlouquecer ele voltou ao passeio por minhas costas e passou a beijar cada centímetro do meu corpo e eu me senti perdida.Começou no meu pescoço, beijos suaves, língua de fogo, mordidas leves e lábios arrebatadores.Desceu para meus seios, passando somente entre eles em sua trilha de beijos me frustrando. Seguiu beijando meus braços, minhas mãos, desceu para minha barriga.Eu estava entregue, com fogo nas veias e um calor e umidade avassalador concentrados em minha feminilidade.Não acreditava no que estávamos fazendo em pleno hospital, com toda a situação de Ger e de nossas vidas bagunçadas.Então me lembrei que Daniel iria partir, e neste momento a necessidade dele "decorar meu corpo" passou a ser minha também. Puxei- o para mim com ardor e num som rouco de puro desespero afoguei meus lábios nos seus.Beijei, mordi, lambi, reivindiquei para mim aquela boca maravilhosa e gemi alto sentindo-o me pegar nos braços e me sentar na bancada da pia que graças aos deuses era grande o suficiente para comportar o meu traseiro.Ele afastou minhas pernas bambas e se postou entre elas, pressionando seu membro duro como aço em meu centro, que estava protegido apenas por uma fina calcinha de renda.Mordi seu ombro descontrolada e fechei os olhos colocando as duas mãos sobre sua calça jeans sentindo todo o calor e pulsação daquele pênis maravilhoso.Suspirei sentindo novas lágrimas e fechei os olhos mais forte. Não poderia olhar para ele ou o desespero de saber que não mais o teria se abateria sobre mim e eu nunca mais ficaria bem.

- Olhe para mim Marine - ele falou com voz rouca entre gemidos.

Abri os olhos me concentrado em abrir o botão e zíper da calça dele e puxei-a finalmente para baixo junto com a cueca.Peguei seu pênis rijo em minhas mãos e gemi de prazer.Minha boceta ardia de desespero, de antecipação, de vontade dele e aproximei-o ,pressionando- o por cima da minha calcinha ainda com meu rosto voltado para baixo.

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