Capítulo 7

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(Carrinha da SHIELD)

O Hunter e a Boobi entram na carrinha juntamente com a Malia, o Scott e a Kira.

 - Sim, muito discretos. - disse Malia, olhando para o gigante logotipo na parte de trás da carrinha.

 - Acredita, antes estava muito pior. Já conseguimos obrigar o Coulson a retirá-los das rodas. Quando te apegas ao swag, e difícil largá-lo. - todos sorriram e quiseram disfarçar, mas só alguns conseguiram. Ainda havia tensão entre aqueles dois grupos.

Houve um pequeno momento de silêncio, até que Kira o quebrou:

 - Então... queriam falar connosco. Sobre quê?

 - Nós sabemos que vocês estiveram envolvidos na maior parte dos casos sobrenaturais que aconteceram nesta cidade. Bom, queremos saber mais sobre isso. - disse Boobi, num tom de voz profissional.

 - Não vos vamos dizer nada. - disse Malia, no seu tom brusco. - Porque haveríamos nós de confiar em vocês? Ah, e obrigada pela dor de cabeça. Estou eternamente agradecida. - disse ela, ironicamente.

 - O que a Malia estava a tentar dizer... - começou Scott, tentando acalmar todos - é que vocês são apenas desconhecidos que sabem do nosso segredo.

 - Exatamente! - gritou Jemma, apercebendo-se depois que o tinha dito alto demais. - Ahm...exatamente. Nós sabemos do vosso segredo. Se vos quiséssemos fazer mal já o teríamos feito. E só utilizamos o aparelho, cuja frequência é a mesma que a vossa, para vos identificar.

 - Bom, já que vocês sabem, somos da S.HI.E.L.D. - disse Boobi.

 - Strategic Homeland Intervention Enforcement and Logistic Division. - citou Hunter, muito orgulhoso. - Finalmente há uma oportunidade para dizer isto, e não é o Coulson a dizê-lo! Falava-me só os óculos...

 - Basicamente somos uma organização que protege o mundo. Estamos aqui para vos ajudar. E precisamos da vossa ajuda. - terminou Boobi.

 - Okay, nós vamos ajudar-vos.

A campainha começa a tocar.

 - No final das aulas encontramo-nos na Clínica Animal de Beacon Hills.

 - Lá vos esperamos.


(Base da S.H.I.E.L.D)

Após hackear a rede do hospital de Beacon Hills, Skye encontrou uma ligação entre este e Eichen House, um instituto psiquiátrico localizado em Beacon Hills. Alguns dos jovens que estiveram internados no hospital, já tinham estado nesse instituto. Esta era uma das primeiras pistas que realmente poderiam levar a causa destes acontecimentos, logo, foi avisar a May e o Mack do seu descobrimento.

 - Okey pessoal.... então, acho que acabei de encontrar algo interessante - disse Skye entusiasmada - alguns dos pacientes do hospital... vocês sabem, aqueles que estavam a deitar gosma pela boca, - disse num tom irônico - já tinham estado a ser tratados em Eichen House, um instituto psiquiátrico, com técnicas, se me permitam acrescentar, bárbaras.

 - Isso parece razão suficiente para irmos investigar. - disse May de uma forma profissional.

 - Então de que é que estamos à espera? - disse Mack, com o seu habitual sorriso.


(Eichen House)


Estava uma tarde escura. Não tão escura como o normal, pois era Inverno. As luzes da Eichen estavam ligadas, apesar de se conseguir ver tudo nitidamente. A rua que fazia fronteira com este estabelecimento estava deserta. O ar parecia diferente, mais pesado. Todas as pessoas que passavam olhavam para o grupo de três pessoas, Skye, May e Mack. Mas as expressões que faziam era sombrias, olhavam e desviavam o olhar. Os três agentes olharam uns para os outros desconfiados.

A May tocou à campainha sem hesitar.

 - Hm... vocês têm a certeza? - perguntou Skye, hesitante.

Ninguém lhe respondeu.

A porta abriu-se de repente. Entraram os três. Passaram um longo jardim. Estava lá o jardineiro. Tinha um ar sombrio. Mas que raio de instituição era aquela?!

Estavam quase a chegar à porta principal quando a Skye jurou ver sangue nos arbustos. Mas ela simplesmente ignorou. Talvez fosse uma ilusão devido ao esquisito ambiente.

Entraram finalmente. Estava pouca gente, mas todos com um ar preocupado. Provavelmente tinham família lá.

Avistaram a receção. Onde se encontrava um homem sinistro com um olhar vago e assustador . Tudo naquela instituição era macabro, como se uma onda de desespero e dor sugasse toda a vida daquele sítio. Os seus instintos abrandavam a suas movimentações, como se pressentissem algo terrível, apesar disso, dirigiram -se ao funcionário, que não dava nenhum sinal de vida até May tocar na pequena campainha que se encontrava pousada na mesa.Ele deslocou a cabeça lentamente até pousar os seus olhos em cima de Skye, deixando-a ainda mais aterrorizada.

Finalmente, alguém teve a coragem de dizer algo:

 - Boa tarde. Nós somos a empresa de segurança elétrica e tecnológica deste instituto. - apresentou-se May, com uma segurança surpreendente, mostrando o seu distintivo e documentos - Detetamos uma falha no vosso sistema elétrico, e gostaríamos de investigar se possível. - explicou ela de forma formal.


O empregado sem sequer lhes dirigir uma palavra, pegou no seu intercomunicador, mais uma vez lentamente, e chamou a segurança:

 - Escuto...Preciso de alguém para guiar uns tipos da segurança elétrica. - disse de forma áspera - escuto.

 - Escuto... entendido, o Herv vaí a caminho e trata deles. - respondeu um homem.


Skye, Mack e May trocavam olhares assustados, sem dizer uma única palavra.

Até que chegou Herv, um homem alto, com um bigode amarelado, um cabelo preto desarrumado com madeixas brancas de velhice. Tinha um ar sinistro, algo que já se tinha tornado comum naquela visita.

Ele olhou para eles e de seguida começou a andar para a frente e fez um sinal para eles o seguirem. Ele conduzi-os até a parte elétrica, apenas falando duas vezes, durante a viagem:

 - Não falem e não olhem para os pacientes. - informou.

E na zona elétrica:

 - Não saiam daqui até eu voltar.

Eles desobedeceram às duas regras.

Eles desobedeceram às duas regras

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