Romance De Rua

Capítulo 28

#Tomas

-crianças olhem para o lado esquerdo- é a voz do Capitão nos interrompendo, a Camila em um movimento rápido, se afasta de mim passando a mão em seus cabelos e olha para a janela no lado esquerdo e eu faço o mesmo, e tento disfarçar a frustração do Capitão, meu Cristo não tinha outra hora pra dizer isso não? Miséria, mas realmente é lindo a vista, estávamos olhando o mar esse ângulo aqui realmente é perfeito, mas o silêncio daquele momento estava me matando quando ouço a voz do Capitão novamente - estamos voltando já crianças - eu realmente estava enjoando do Capitão nos chamar de crianças, descemos rápido e a Camila estava mais calma, acho que ela superou mais um medo, medo não porque ela não tem ela tem insegurança.
-chegamos - eu disse abrindo a porta do helicóptero e a Camila sorri.
-pois é - ela diz descendo e o Capitão desce também.
-eai crianças como foi ? - ele pergunta.
-incrível - a Camila diz sorrindo, é acho que estou realizado, estou vendo a minha menina Tattoo feliz, nos despedimos do Capitão e voltamos para o carro entramos, e ficamos ali parados por alguns minutos.
-eai, onde vamos almoçar? - eu perguntei e ela me olhou tipo "qualquer lugar" .
-vamos na lanchonete do Diego - ela diz e minha feição se fecha, e ela sorri- o que foi?
-nada, Diego - eu digo e ela começa a rir.
-ta com ciúmes? - ela pergunta em meio aos risos, eu ligo o carro e saio dali.
-eu não tenho ciúmes, principalmente de você que não é nada minha - eu digo e ela para de rir na hora, acho que peguei pesado dessa vez ela fecha a cara e fica olhando para a janela.
-é mesmo - ela diz e o silêncio reina, por algum tempo já estávamos em frente à pista do norte, chegamos em frente à casa da Camila, ela desceu, olhou de volta para o carro - me espera aqui eu não demoro - ela sai do carro entra dentro da sua casa e eu fico ali parado olhando para o volante a sua espera, fico brincando com os dedos, e contando os minutos para que la saia daquela porta lindamente sorrindo.

#Camila

Que saco aquelas palavras do Tomás colocou meus pés no chão eu não sou nada dele, nada, sai do carro e entrei em casa na esperança que as minhas negas estivessem em casa, mas estava enganada não tinha ninguém em casa que triste olhei um pouco a casa e estava tudo em ordem, peguei algumas roupas e coloquei na mochila da Din depois eu devolvi caso ela precise é só ela ir la busca la, sai com a mochila nas costas e fechei a porta o olhar do Tomás está voltado para mim, eu fiquei sem jeito e acabei abrindo um sorrisinho meuo sem jeito, um pouco envergonhada, entrei no carro e joguei a minha mochila no bando de trás.
-o que foi? - eu pergunto e ele passa a mão no cabelo.
-você - ele diz e eu fico curiosa o que tem comigo?
-o que tem eu? - eu pergunto.
-é linda - ele diz ligando o carro é eu coro sinto as minhas bochechas queimarem muito mesmo - mas onde é essa lanchonete?
-ali na esquina - eu digo apontando para frente e ele vai até lá e estaciona na porta da lanchonete que folgado, risos.
-vamos ? - ele diz saindo do carro e eu saio também, logo ao pisar na lanchonete uma louca me gritou.
-SUA PUTAA - a Tami gritou vindo me abraçar subiu em cima de mim que eu fiquei até sem ar.
-to bem amiga pode me soltar agora - eu disse e ela sorriu .
-desculpas amiga a saudade faz isso a Din ia gostar de te ver hoje, mas sua puta o que você ta fazendo aqui não deveria estar na casa do senhor maluco? - ela pergunta é o Tomás sorri.
-ela está trabalhando la em casa agora, e ela vai morar um tempo la em casa - ele diz e a Tami sorri e eu coro.
-bem melhor assim - ela diz e eu começo a rir.
-bem vamos comer, porque eu tô com fome- eu digo tentando disfarçar aquele assunto.
-o que vão querer casal- a Tami diz e eu novamente coro.
-não somos um casal, e eu quero um hambúrguer com suco de Maracujá - eu digo e ela sorri e anota meu pedido.
-eu gostei disso, casal posso até me acostumar com isso, também quero um hambúrguer e uma coca - o Tomás diz e a Tami anota o seu pedido.
-já volto - ela diz saindo, eu e o Tomás nos sentamos em uma mesa que ficava ao lado da janela eu sento em uma ponta e ele a minha frente e fica ali me encarando.
-o que foi? - eu pergunto e ele sorri.
-eu gostei daquela ideia- ele diz .
-que idéia? - eu pergunto me fazendo de tonta, mas no fundo eu também gostei da idéia.
-de sermos um casal - ele diz e sorri, e eu retribui o sorriso, mas não digo nada mas na verdade aquele é meu maior sonho ter como meu namorado o Tomás eu o amo e não me vejo mais sem ele.
-aqui estão seus pedidos - a Tami chega com meu pedido e o do Tomás.
-obrigado - o Tomás diz .
-valeu nega - eu digo e ela sorri, o Tomás nos olha do tipo " duas loucas" e eu começo a rir - o que foi?
-você é louca!- ele diz e eu assinto com a cabeça .
-você também - eu digo e ele me olha tão lindo.
-somos dois loucos, um completa a loucura do outro - ele diz e dá a primeira mordida em seu hambúrguer e eu faço o mesmo, comemos em silêncio até que o Tomás faz uma pergunta é eu tenho certeza que é ciúmes.
-quem é Diego? - ele pergunta e eu sorrio.
-é o dono da lanchonete, e o amigo da Tami- eu digo e olho para sua cara que parece mais aliviado, como ele é bobo pelo menos se ele soubesse o quanto eu o amo, não agiria tão idiota assim.
-amigo? - ele pergunta fazendo aspas.
-sim, amigos que se pegam as vezes - eu digo bebendo meu suco e sorrindo, tentando me controlar para não cuspir todo aquele suco na sua cara, e ele me olha do tipo " o Lucas não vai gostar disso".
-mas e você? - ele pergunta.
-o que tem eu? - eu pergunto vou brincar um pouco.
-ele é o que seu? - ele pergunta é eu ja sei o que ele quer ouvir.
-ele é meu amigo - digo olhando para sua cara de raiva.
-amigo como? - o Tomás pergunta e nessa hora o Diego se aproxima de nos e me dá um beijo na testa, e o Tomás o encara e se levanta, ai meu Deus deu merda...