Capítulo 33

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#Camila

-oi Sam, quanto tempo mesmo - o Tomas diz para uma linda garota de olhos azuis e cabelos negros, azulado e uma pele rosada muito mimosa, uma vaca mimosa, eu e o Tomás estávamos sentados e ele olhava para a vaca mimosa com uma cara do tipo " o que você tá fazendo aqui" e eu me vi na missão de "salva lo" e acho que vou me aproveitar dessa situação.
-não vai me apresentar a sua amiga - eu digo sorrindo e olho para o Tomás - amor - eu termino a frase é o Tomás me olha com um brilho em seus olhos e um sorriso estampado de orelha a orelha, é notável a sua alegria e surpresa ao mesmo tempo.
-claro amor - ele diz e suspira - essa é a Samanta - ele diz e ela sorri estendendo a mão.
-mas pode me chamar de Sam - ela diz e eu ignoro a sua mão estendida pegando um negócio lá que estava no prato e colocando na boca, faço uma cara de que a comida está ótima sorrio sem mostrar os dentes.
-prova amor - eu digo estendendo a mão e levando na boca do Tomás que morde e começa a mastigar, a cara da mimosa é a melhor parece com raiva e pela sua expressão de debochada acho que ela vai revidar com alguma coisa mas eu estou preparada, mimosa, ela me olha e sorri.
-Tomas você não falou de mim para ela!? - ela pergunta e ele dá de ombros.
-não vi necessidade disso - ele diz e eu quase cuspi a casquinha que eu estava mastigando, boa Tomás essa foi uma das melhores que eu já ouvi eu seguro o riso aí que ela me olha nervosa.
-claro que tem, meu querido que fui a sua primeira namorada - ela diz e eu suspiro e o Tomás sorri.
-você não foi minha namorada foi só mais uma Sam, e você aceitou isso numa boa antigamente e só agora vai dá piti !? - ele diz e eu quase me engasgo de tanto rir por dentro pois tento disfarçar mas eu não consigo muito, ela me olha e bufa, cruzando os braços.
-isso não vai ficar assim, Tomás Still - ela disse e saiu pisando firme e bufando eu e o Tomás começamos a rir daquela cena pois ela estava de salto, e quando ela saiu pisando firme começou a virar o pé várias vezes, realmente foi muito engraçado do nada ele para de rir e começa me encarar .
-o que foi !? - eu pergunto comendo uma coisinha lá e ele cruza os braços.
-amor!? Comida na boquinha !? Que mulher meiga é essa que eu não conheço - ele diz e eu tenho certeza que eu coro, pois as minhas bochechas começa a pegar fogo, eu olho para o prato de comida e volto encara li, arqueio uma sobrancelha.
-era isso ou aquela maluca estaria aqui até agora - eu digo e ele abre um sorrisinho de lado, encantador.
-você é bem calculista ein! - ele diz e eu dou de ombros.
-tenho que ser - respondo e ele sorri eu faço mesmo.
-estamos quites agora - ele diz e eu assinto com a cabeça sorrindo.
-que tal nada de surpresas por essa noite!? - eu pergunto e ele nega com a cabeça e abre um sorriso misterioso.
-nada disso ainda tem mais três surpresas - ele diz comendo mais um pouco.
-você não enche não? - eu pergunto e ele para tudo completamente congelado onde estava e me encara friamente até parece que vai me matar depois dessa pergunta.
-e você que está comendo desde quando chegamos - ele responde e eu me sinto "ofendida" abro a boca e coloco à mão no vale dos meus seios, ele me encara e arqueia uma de suas sobrancelhas.
-seu gordo, obeso - eu digo e ele sorri.
-sua chata, fresca - ele diz e eu cruzo os braços.
-idiota - digo e faço bico, ele dá uma inclinada para frente e seu rosto fica bem perto do meu que sinto a sua respiração.
-minha bobinha - ele diz e rouba um selinho de mim, logo se afasta e volta a se sentar normal, esse é o tipo de atitude que eu queria repetir várias vezes, algumas vezes eu fico pensando que a única coisa que o ser humano deveria roubar era beijos da pessoa que ama, carinhos ou coisas do tipo, mas isso é quase impossível, depois daquele selinho inesperado, começamos a comer pra valer em silêncio até que o Tomás quebra a barreira do silêncio.
-vou ali pagar a conta - ele diz se levantando da cadeira.
-vai lá novamente - eu digo e ele sorri de canto, enquanto ele vai lá eu fico observando as pessoas desse lugar elas são exóticas, meio engraçado dizer isso mas não se parecem a mesma "raça" que eu, elas agem de boa vontade com todos e eu não sou esse poço de sem educação, as vezes eu fico imaginando será que eu sou um ET pra ser assim desse jeito eu acho que sou, só pode é a única explicação lógica para isso tudo, não demora muito eu sou tirada dos meus pensamentos pelo Tomás que estrala os dedos na minha frente bem próximo ao meu rosto.
-terra chamando Camila, oie tem alguém aí!? - ele pergunta e eu saio do meu transe .
-oi! O que disse !?- eu pergunto e ele sorri, me puxando para me levantar e eu me levanto.
-vamos, agora para a próxima parte a sobremesa - ele diz e eu paro no meio do caminho, pra ser mais exata na porta do restaurante mexicano e arregalo os olhos, o Tomás me dá um beijo na testa e me puxa para o carro, já estamos dentro do carro indo para o próximo restaurante o caminho todo em silêncio cortado pelo Tomás novamente quando nós paramos em frente à uma doceria Russa.
-meu Deus eu amo doce - eu digo e o Tomás sorri.
-ponto pra mim novamente - ele diz e eu dou um leve soco no seu ombro entramos na doceria e a moça ligo vem em nossa direção.
-não noite senhor Still - ela diz sorrindo e ele sorri também - o mesmo de sempre !? - ela pergunta é ele assenti com a cabeça.
-sim o mesmo, vamos até a mesa cinco- ele diz e ela assenti com a cabeça, na verdade eu fiquei meio sem entender nada, mas tudo bem ao nos sentarmos eu encaro o Tomás
-bem sempre aqui!? - eu pergunto e ele me encara .
-sempre que posso, aqui tem o melhor doce de Miami - ele diz e eu. Abro um sorriso de lado, e ligo a moça chega com uma bandeja de docinhos recheados de frutinhas, até que são bonitinhos me parecem gostosos acabo pegando um que tinha morango picados e um creme por cima, e dou a primeira mordida, mas vou ser sincera se eu estivesse na minha casa a primeira mordida que eu desse eu engoliria esse doce sem mastigar porque ô miséria, que doce pequeno, mas se bem que o doce é maravilhoso, fico encarando o Tomás que come doces seguidos sem culpa como se o fim do mundo fosse acabar em doces, coitado e atrás do Tomás vejo um casal se aproximando e ligo faço uma revisão.
-mais conhecidos seus!?- digo apontando com a cabeça para o casal que vinha em nossa direção e o Tomás delicadamente olhou para trás e passou a mão no cabelo, já seu que isso não é boa notícia lá vem bomba.
-o que foi!? - eu pergunto e ele me encara do tipo " eu vou enfiar a minha cara aqui e já volto" .
-eles, são...

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