Romance De Rua

Capítulo 63

#Tomás

-Ele disse que, ela já tem alta e pode ir embora - eu disse com o maior e melhor sorriso no rosto, nem tô acreditando isso agora eu posso pedir ela uma coisa.
-que bom, ainda bem amiga vamos pra casa agora - desse a Diana que quase não se pronunciou e eu a encarei criando coragem de dizer tudo que eu tinha em mente.
-gente o que acham de um passeio para comemorar a saída da Camila do hospital !?- eu perguntei e todos sorriram inclusive a Camila, aquele sorriso que me hipnotiza.
-eu amei a idéia - as meninas disseram uníssono, o Lucas apenas sorriu ultimamente ele tem agido estranho ele tá mais na dele, digamos assim que eu perdi o meu antigo amigo, mas olha o lado positivo eu ganhei duas irmãs.
-mas eai mano onde vamos!?- o João perguntou e era exatamente essa pergunta que eu esperava, apenas sorri e fui em direção da cama da Camila ajudando ela a levantar.
-galera arrume roupas de banho - eu disse apenas isso, se tem uma coisa que todos aqui é o mar é nada melhor que comemorar a volta da Camila em alto mar, eu pensei em uma lancha levar todos, mas sem bebidas alcoólicas vamos comemorar só na tranquilidade.
-vamos só se for agora - a Tami disse sorrindo eu olhei para ela fixamente enquanto a Camila sentava na cama, e o meu olhar dizia exatamente assim vão na frente que eu quero ficar sozinho com a Camila e acho que ela entendeu bem o recado - Camila, vamos fazer o seguinte eu vou lá em casa e pego tudo que você precisa é daqui a pouco a gente se encontra na casa de praia da mãe do Tomás, pode ser!?- ela completou e a minha vontade era de cantar Aleluia, Aleluia... Obrigado Deus essa menina é inteligente apenas pensei e sorri ela apenas piscou meio que de canto de olho.
-Pode sim, pode ser pra você Tomás!?- a Camila perguntou e eu sorri de orelha a orelha.
-logico, a gente se vê la daqui meia hora pode ser galera!?- eu disse é todos sorriram, acho que isso significa um sim, haeeeeee..... Quando todos saíram do quarto o silêncio reinou, eu não sei exatamente o que dizer me sinto um bobo alegre.
-me ajuda aqui por favor!?- ela disse com a sua meiga voz e eu sorri.
-claro amo... É Camila - eu disse meio que gaguejando errei sem querer é o costume, e ajudei ela a caminhar até o banheiro para se trocar afinal aquele uniforme de hospital é muito feio, mas na Camila nada consegue ficar feio.
-Você é muito atencioso comigo, apesar de não te conhecer muito eu sinto que nós nôs dávamos muito bem- ela disse sorrindo e eu também sorri meus olhos brilhavam.
-é, nôs dávamos muito bem mesmo - eu disse lembrando de alguns dos nossos momentos, quando estávamos na porta do banheiro ela parou.
-me leva pra sua casa!? - ela perguntou e eu fiquei meio intrigado no momento mas concordei.
-tudo bem, vamos então- eu disse sorrindo e ela me encarou seria e eu parei de sorrir.
-eu preciso de um banho pra tirar esse cheiro horrível de hospital - eu concordei com ela sorrindo e a mesma também sorriu, ela nem se trocou as meninas já tinham levado todas as malas só deixaram uma bolsa eu a coloquei como se a bolsa fosse minha e fiz uma pose.
-que tal, como fiquei migah - eu disse sorrindo e a Camila caiu na gargalhada e aquilo me deixava muito contente ver a minha mina feliz é um prazer imenso.
-ficou linda - ela disse em meio a tantos risos, e começamos a caminhar para fora do hospital e vi que seus passos estavam muito devagar deve ser por que ela ficou muito tempo sem andar né, mas eu já tenho a solução peguei ela em meus braços, e a carreguei - obrigado, Tomás - ela sussurrou m meu ouvido, e eu arrepiei por completo, mas foi uma boa sensação. Assim que coloquei ela no carro dei um beijo em sua testa, ela simplesmente ficava ali parada a me observar.
-sempre foi assim!?- ela pergunta e eu fixo os olhos no caminho.
-assim como!?
-você sempre foi carinhoso comigo!? É que o Alex nunca me tratou assim, lógico tivemos os nossos bons momentos, mas era um bom momento e dezesseis ruins, mas não conseguia ficar longe dele - ela disse e foi como se um raio tivesse me atingido.
-sempre fui assim - mentiraaaa - posso te pedir uma coisa Camila!?
-pode sim.
-quando estiver comigo por favor não fale do Alex- eu disse sério e ela acabou fazendo uma coisa que eu não esperava, pegou na minha perna, ôxe que coisa estranha mas eu curti.
-pode deixar - ela disse e logo tirou a mão da minha perna, e eu sorri apenas essa mulher mesmo sem querer me deixa louco. Logo chegamos no meu apartamento e aí ela já estava caminhando normalmente e entramos no apartamento.
-nossa é lindo- ela disse e eu sorri.
-obrigado, o banheiro fica ali - eu disse apontando o dedo pra direção do banheiro e entregando a bolsa pra ela, ela sorriu. Já fazia um tempo que ela estava no banheiro eu já estava começando a ficar impaciente, quando eu menos imagino q Camila aparece na sala só de tualha, eu a olho de cima a baixo toda molhada com os cabelos pingando água, muito linda ela cora e eu passo a mão em meus cabelos meio sem jeito.
-pode me responder uma coisa!?- ela perguntou meio sem jeito é eu sorri também meio sem jeito.
-pode sim.
-a gente já... É... Assim...
Eu sorri da sua dúvida, mas se tinha uma coisa que eu tenho pela Camila além de amor é respeito, e eu nunca faria nada se ela não quisesse, o seu olhar estava com medo da minha resposta e eu me aproximei dela e acariciei seu ombro esquerdo.
-Camila, a gente não fez nada e eu não seria capaz de fazer nada se você não quiser, além de te amar como ninguém eu te respeito - eu disse e ela sorriu e me abraçou naquele momento eu esperava tudo menos aquele abraço.
-vou me vestir e daqui cinco minutos eu fico pronta - ela disse me soltando e eu sorri.
-eu sei que cinco minutos é pouco, mas eu espero fica tranquila - eu disse é ela sorriu revirando os olhos para mim e saiu para o quarto. Alguns minutos depois ela voltou usando um short preto um blusão azul marinho e uma sandália o que eu achei meio estranho mas dá um desconto ela acabou de bater com a cabeça. Fomos para a casa de praia e todos já estavam lá.
-pensei que as margaridas não chegavam mais - disse a Tami nos recepciondo daquele estilo, eu apenas sorri.
-tivemos alguns imprevistos - eu disse e todos sorriram.
-então bora!? Como vai ser!?- o João perguntou e eu sorri.
-vamos a lancha já está ali a nossa espera - eu disse é as meninas quase pularam de tanta alegria.
-lancha!? Cadê!?- perguntou a Diana.
-aquele ali serve !?- eu disse apontando para uma lancha que estava na beira da praia. Estávamos entrando na lancha quando uma voz familiar veio aos meus ouvidos.
-QUE LINDO, OLHA SÓ ESSA SENA DO CASALZINHO E OS FAVELADOS SAINDO SEM NÔS CHAMAR AMOR- disse aquela voz familiar, e quando eu olhei pra trás o ódio subiu na minha cabeça, perai amor!? Como assim como dizem por aí toda tampa tem seu balaio né, bem ele achou o seu e um que coube bem certinho.