Romance De Rua

Capítulo 50

#Camila

Um de seus braços estão em minha cintura, estamos tão próximos que posso sentir o seu hálito de menta, eu posso dizer que sinto falta dos seus lábios, mas ninguém pode negar que eu amo o Tomás, mas quer saber eu cansei de ser trouxa ele diz que me ama termina por um motivo idiota, e mal espera eu me recuperar e já fica com outra!? Isso não tá certo e eu não viu ficar me lamentando por ele, mas o Alex te fez sofrer sua burra a minha consciência diz e eu caio em si, ele foi o responsável por eu me tornar fria, e sem amar ninguém eu também não quero ele, em um movimento rápido e perspicaz eu me afasto do Alex com um empurrão e ele procura o meu olhar mas eu fugo dele, encarando o chão.
-não, não, não, não - eu digo e ele se aproxima novamente de mim, e eu dou alguns passos para trás.
-por quê não!? - ele pergunta e eu o encaro muito nervosa, pois em uma fração de segundos eu me lembro o tanto que eu sofri nas mãos desse homem.
-por que eu não te amo - eu digo friamente, e caminho até a saída, e sinto a sua mão segurando o meu braço e me vira rapidamente olhando no fundo dos meus olhos.
-mas eu te amo- ele diz e no fundo aquelas palavras me comovem, mas eu aprendi que palavras são levadas com o vento, então não ligo para elas, eu o encaro friamente e a minha vontade era de falar mil e uma coisas para ele, mas eu me limito e as únicas palavras que saem da minha boca é.
-EU NÃO LIGO - eu disse devagar pausadamente, cada sílaba e senti que ele soltou o meu braço não esperei nada e abri a porta e sai deixando a mesma aberta, caminhei para a minha casa que afinal fica quase ao lado da do Alex, e tive uma surpresa ao chegar na porta de casa, as meninas não estavam elas devem estar quase chegando pois o Alex mandou deixarem elas na praia daqui a pouco elas chegam aí, eu me sento na porta de casa e olho para o céu, que está lindo, penso eu que são umas 02:00 da manhã, pois estou começando a ficar com sono, eu deito ali na porta de casa mesmo e durmo, pois não aguento segurar o sono.

#Tomas.

Chego em casa e sinto um aperto no coração, e resolvo ligar para a Camila, pra ver se está tudo bem com ela, eu liguei dezesseis vezes e nada, então resolvi ir atras dela, alguma coisa aconteceu,  peguei o carro e dirigi em direção da casa da Camila  e quando cheguei na porta tive uma surpresa a Camila deitada na calçada dormindo, eu bati na porta da casa dela e ninguém respondeu então peguei a Camila no colo e a levei para casa, chegando em casa eu a coloquei em sua cama, tirei seus sapatos,  só os sapatos pois eu a respeito muito. E me deitei observando o tanto que ela dorme lindamente,  e fiquei acariciando seu rosto até que ela pronunciou as seguintes palavras:
-Alex,  não - ela disse e eu queria fazer de tudo para saber o que realmente aconteceu com os dois e eu queria saber o motivo que ela estava sonhando com aquele crápula.
-ai que droga - eu digo e levantando da cama, fiquei ali em pé olhando para a Camila que dormia - como você foi parar ali na calcada dormindo !?
Mas tudo bem, eu deixei a porta aberta pois sei que ela não gosta de porta fechada, nem sei o motivo, mas ela nunca fecha não vou arriscar, vou para o meu quarto e adormeço.

                      

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Acordo com o meu despertador, 08:30 me levanto faço as minhas higienes matinais e saio do banheiro apenas de cuca boa preta, ai eu lembro que a Camila está aqui em casa, volto e visto um short branco, e vou para a cozinha fazer o café da manhã,  peguei alguns morangos e os coloquei na mesa e outras frutas, peguei um suco na geladeira, leite e algumas torradas também,  Nutella e geleia coloquei tudo na mesa fui no quarto peguei as chaves do carro e uma camisa e sai para ir ao uma padaria, cheguei la e fui atendido, quando eu vi uma notícia na TV.
- uma acidente aéreo,  um jatinho que continha quatro pessoas dentro caiu, agora de madrugada, tem duas mortas e duas feridas, o jatinho era do empresario Still, estava ele a sua sobrinha, a secretária e o piloto, pelas notícias que temos até o momento, a secretária Jhanie Coll morreu na hora e o piloto Mark Mowry morreu a caminho do hospital, o empresário Still está internado em coma, em zona de perigo e sua sobrinha Raquel Still, só teve alguns ferimentos,  mas felizmente está fora de perigo, mais notícias no jornal Miame.
-aqui está senhor - disse o padeiro,  me entregando os sonhos, pães de queijo e biscoito, eu sorri o entregando o dinheiro.
-obrigado - respondi e ele sorriu de volta, já dentro do carro eu pensei no que aconteceu com meu progenitor,  praga ruim não morre não em, ele e aquela biscate ainda sobreviveu, ai meu Deus só a minha mãe pra casar com um traste desse, e eu volto para a casa e arrumo a mesa bem bonita para a Camila,  até vou na recepção roubar umas flores do jardin para colocar na mesa e esperar a Camila, eu me sento no sofá e fico a sua espera, até que eu só ouço uma grito.
-HAAAAAAAAAAAAAAA- a Camila grita la do quarto e eu feito uma louca vou ver o que é, chego la todo dolorido de tanto bater na parede e nos moveis eu simplesmente sai atropelando tudo.
-o que foi Camila!?- eu pergunto e ela me olha.
-o que eu to fazendo aqui!? Como eu vim parar aqui!? - ela pergunta sentada na cama e eu me sento ao seu lado.
-calma, ontem eu senti um mal pressentimento e fui até a sua casa e te achei dormindo na calçada - eu disse e ela revirou os olhos.
-tava com sono - ela disse me interrompendo.
-como eu dizia, eu fui la e te peguei e te trouxe para casa - eu terminei e ela me encarou, feio.
-cadê o seu amor!?  A puta com quem você estava ontem!? - ela pergunta e eu fico meio confuso, que puta!?
-não sei do que você está falando - eu digo e ela não acredita revira os olhos para mim e cruza os braços,  mas que marra meu Deus a vontade que eu tenho agora é agarrar essa mulher e encher de beijos até a boca entorta.