Capítulo 35

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#Tomas

Saio correndo do carro e vou ficando firme em direção daquela vagabunda, e ouço a voz da Camila.
-ei, calma espera - ela diz segurando o meu braço e eu a olho bem no fundo dos teus olhos que posso ver a sua alma, e a raiva e o ódio transparecem pelos meus olhos.
-Camila, esqueci isso não te interessa - eu digo, e vejo o desprezo em seus olhos e vejo também a dó e como eu já disse antes eu odeio que me olhem com dó, a dó é para os fracos e eu não sou um deles me viro e vou de encontro com a puta da família.
-oi Tomi, estava te procurando - ela diz e eu a olho com desprezo e a seguro firme pelo braço.
-escuta aqui, sua puta de quinta... - eu digo firme e ela me interrompe
-ai Tomi está me machucando - ela diz com aquela voz melosa que me dá nojo.
-é pra machucar mesmo, mas você já saiu lá de casa !? - eu pergunto e ela olha pro chão.
-já sim, agora me solta - ela diz e eu a solto, fico melhor ao saber que a minha mãe não está com a amante do meu pai na mesma casa - a gente precisa conversar Tomi!
-eu não tenho nada pra conversar com você sua puta - eu digo e vejo ela passando a mão sobre o local que eu a segurei.
-não me chama de puta, e eu tô morando aqui perto - ela disse e meu coração quase sai pela boca, aí caceta e o que vai acontecer se ela e a Camila se encontrarem por aí, meu pau vai tá em jogo.
-você não pode morar aqui - eu digo meio preocupado com meu pau.
-logico que poço, eu poço morar onde eu quiser, menos na sua casa - ela diz e eu dou uma gargalhada.
-nem se você quisesse você volta a morar lá - eu digo e dou uma leve olhada para trás e vejo que a Camila está pegando o skate no carro, aí merda ela tá indo embora por causa dessa puta, voltei a segurar forte no braço dela a olhei no fundo dos olhos - não vou avisar denovo, agora vaza daqui - eu disse e ela olhou para o chão eu a soltei e ela saiu e eu!? Simplesmente corri o máximo que pude para alcançar a Camila.
-CAMILA, CAMILA ESPERA AI - eu gritei e ela nem se quer olhou para trás, eu finalmente a alcancei e a puxei e os nossos corpos colaram eu sentia a sua respiração calma e serena.

#Camila.

Eu até que escutei ele me chamando mas não parei, depois do " você não tem nada a ver com isso " se bem que não foi exatamente isso mas foi quase isso, não respondi apenas continuei andando até que eu senti, uma mão em meu braço me puxando me um movimento brusco e quando eu me dei conta eu estava frente a frente ao Tomás, eu sentia a sua respiração ofegante tentando recuperar os fôlego, mas que isso homem nem correu e já está cansado desse jeito!? Só acho que nessa maneira aí não aguenta um round comigo, tá bom parei afinal eu nunca fiz nada então acho que quem não aguenta aqui dou eu, chega Camila já deu por hoje já deu.
-Camila, me desculpe - ele diz em meio aos suspiros que dava tentando recuperar o fôlego, eu o olho bem no fundo dos olhos.
-pelo que !? - eu pergunto.
-pela Raquel eu perdi a cabeça quando a vi - ele disse e eu fiquei meio boba, para tudo produção eles não são primos!?
-vocês não são primos !? - eu pergunto meio curiosa.
-longa história - ele diz e suspira - depois eu te conto, agora vamos pra pista para aproveitar o resto da noite - ele diz e eu começo a rir .
-ta louco!? Noite!? Ja madrugada seu idiota - eu digo saindo de perto dele é voltando pra pista.
-Camila, não é perigoso aqui essas horas não!? - ele pergunta meio preocupado.
-quem vai querer mexer com a rainha da pista!? - eu pergunto dando de ombros e sorrindo e ele abre um sorriso lindamente, perfeitamente, maravilhoso e passando uma de suas mãos no cabelo.
-então tá rainha da pista vou ali pegar o meu skate enquanto isso vai se aquecendo - ele diz indo em direção ao carro que está bem próximo de nós
-NÃO PRECISO ME AQUECER MAURICINHO EU JÁ NASCI QUENTE - grito enquanto ele da uma olhada para trás e sorri, acho que ele achou graça do que eu disse, e eu começo a andar um pouco pela pista dou várias voltas até que o Tomás chega.
-até que você manda bem - ele disse sorrindo e eu paro o skate.
-eu sempre mando bem - eu digo e ele me olha com uma cara de pervertido.
-ha é, vem cá então - ele disse subindo seu skate e vindo atrás de mim e eu fiz o mesmo porém ele me alcançou definitivamente caímos pois ele me abraçou por trás, e isso eu estavamos andando de skate, e eu caí em cima dele, ficamos tão próximo que eu poderia sentir o hálito dele os seus olhos penetravam nos meus ele estava quase lendo os meus pensamentos ali a noite na pista não consegui me controlar e acabei dando um selinho no Tomás, e me afastei um pouco nesse hora ele me rolou invertendo as posições e ficando em cima de mim ele posicionou perfeitamente em cima de mim, e selou os nossos lábios só que dessa vez a sua língua pedia passagem e eu acabei sedendo nos beijamos por um período que ainda tínhamos fôlego fomos no nosso extremo pelo menos ao meu extremo, e separamos oe nossos lábios e o Tomás se levantou e ficou sentado eu me levantei e fiquei sentada ao seu lado suspirando fundo tentando recuperar o fôlego, ele simplesmente me olhou e ficou me encarando.
-o que foi !?- eu pergunto e ele sorri.
-você é diferente - ele diz e eu me surpreendo com a sua resposta.
-diferente quanto !? - eu pergunto, e penso que é a segunda vez que eu o pergunto isso a ele e o mesmo não me respondeu, ele simplesmente me olha e deita na pista e eu faço o mesmo, e o Tomás fica olhando para o céu que está cheio fe estrelas.

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