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[ MERLIA ]


- Não vai falar nada? - perguntou Harry quando estávamos dentro do carro indo para algum lugar que eu não sabia onde era exatamente.

- Foi você que me chamou pra sair, trate VOCÊ de encontrar um assunto. - disse com mais ironia do que ignorância.

- Você é sempre assim?

O olhei, ela estava dirigindo então não podia fazer o mesmo.

- Assim como?

- Chata, mesquinha, ignorante, mimada.. tem mais quer que eu continue? - ele disse, pela sua expressão não era sério pois não tirava o sorriso do rosto.

- Na verdade, só quando estou com você.

Ele sorriu.

- Então quer dizer que eu desperto o pior de você, né gatinha? - ele perguntou, e eu não tava acreditando no que eu tinha acabado de escutar.

- Primeira coisa: gatinha é a sua mãe. Segunda coisa: sim, você desperta o pior de mim, mas não vai achando que isso é bom, isso é muito, muito ruim.

- Primeira coisa: sim, minha mãe é uma gatinha. - foi impossível não rir. - e eu só queria descontrair.

- Você não tem talento pra isso. - ele sorriu. - agora seja um coleguinha legal, e me diga aonde estamos indo?

- Surpresa.

Revirei os olhos.

- Odeio surpresas.

- Essa você vai gostar. Vamos ter um roteiro, primeiro eu vou te levar a um lugar que eu gosto muito, depois vou te levar pra conhecer minha cidade.

- Melhor do que ficar em casa. - digo e ele sorri confirmando. - vai demorar muito pra gente chegar?

- Na verdade, chegamos. - ele diz parando na frente de um grande prédio, ele era mesmo enorme, afastada da cidade, ficava em cima de algum morro, ou montanha, não sabia ao certo, só tinha certeza que era mais elevado do que o nível de Londres. Saímos do carro, e eu o olhei, enquanto entrava dentro do prédio.

- Não vai vir? - Harry pergunta assim que passa pela porta.

Apenas assinto com a cabeça e vou em sua direção.

- O que viemos fazer aqui? - pergunto.

- Bom, eu comprei um apartamento nesse prédio assim que ficamos famosos, eu queira um lugar pra me distanciar de tudo quando pudesse. - ele passando pela recepção - você vem? - ele pergunta novamente erguendo sua mão para que eu possa pegá-la.

- Pra onde exatamente está me levando? - perguntei.

- Merlia, você pergunta de mais. -ele diz enquanto chegamos no elevador, adentramos o mesmo, ainda estamos de mãos dadas. Era tudo muito luxuoso.

Ele apertou o botão do último andar, e eu fiquei sem entender nada.

- Seria mais fácil se você me falasse pra onde vamos? - perguntei.

Merlia; H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora