[ MERLIA ]
Estávamos no avião, João dormia, e não demorou muito pra aeromoça avisar que já chegaríamos no nosso destino, dando todos construções necessários.
— João. — disse balançando o mesmo.
— Já chegamos? — ele acordou assustado, e eu sorri do seu desespero.
— Em menos de dez minutos pousaremos. — disse.
Ele sorriu. Não podia negar que ele era incrivelmente lindo, seus olhos azuis eram extremamente fortes e marcantes, qualquer garota seria sortuda por ter. Seu cabelo levemente bagunçado, o trazia um ar de mais jovem, mesmo que ele tenha apenas 24 anos.
— Vamos ficar na minha casa. — disse. — falei com uma antiga vizinha e ela deixou tudo limpinho pra quando chegarmos.
— Que ótimo. — ele disse.
Não demorou muito e nós possamos nos Estados Unidos. Após pegarmos nossas malas, pegamos um táxi para a minha casa.
Por um lado eu estava feliz em estar de volta a minha antiga casa. Não demorou muito para chegarmos nela, João pagou o táxi e eu peguei algumas malas. Fui em direção a porta que estava aberta, com certeza a vizinha ainda estaria limpando, mas não.
Isa estava deitada no sofá vendo TV, e uma lágrima saliente quis cair por vê-la. Eu apenas me joguei em cima dela no sofá, que sorria abertamente.
— Senti sua falta! — disse. — Você podia ir me visitar. — Já tínhamos sentado normalmente no sofá.
— Estou um pouco atarefada com as coisas da faculdade. — ela disse. — mas eu vou quando puder.
— Merlia, onde eu coloco as malas? — João apareceu e Isa arregalou os olhos.
— Eu vou te levar lá. — disse segui caminho com ele até os quartos. Ele ficaria no quarto de hóspedes.
— Quem é aquela? — ele perguntou.
— Isabelly. Pode chamar de Isa, ou Issy como ela prefere. Eu chamo das duas formas. Somos amigas.
— A muito tempo? — perguntou.
— Sim, muito tempo. Uns 12 anos de amizade por aí. — disse e ele sorriu. Esse é o quarto que você vai ficar. — mostrei e ele entrou.
— Qualquer coisa eu estou lá em baixo. — desci novamente, pra ficar com Issy.
— Quem era aquele? — ela me abordou enquanto eu me sentava.
— João. Ele é um amigo que fiz em Londres.
— E que amigo em? Menina, só tem homem bonito naquela cidade? Vai ter que me apresentar ele.
— OK. — disse sorrindo. — seu dia de sorte ele não tem namorada.
— Falando em namoro... como ta o seu com o famosão?
— Tá ótimo. — disse. — obrigada por me lembrar. Tenho que mandar mensagem pra ele, avisando que cheguei.
Peguei o celular do bolso, apenas avisando Harry que eu estava bem, e também mandando uma mensagem para tia Ana.
— Quando vai ser a audiência? — Isa perguntou.
— Amanhã as nove. E amanhã mesmo a gente tá voltando. Umas dez da noite.
— Sério?
— Sim.
— Então temos que aproveitar hoje. — Issy disse. — Vamos pra cada dos meus pais, esqueci de avisar que eles estão preparando um almoço pra sua chegada.
— Eu tô com muita saudade deles. — disse. — então vamos? Vou chamar o João. — disse e ela assentiu.
Subi as escadas e entrei no quarto de João, que pro meu azar estava só de toalha.
— Aí meu Deus, desculpa. — disse virando de costas pra ele. — eu juro que não foi intencional, eu devia ter batido.
— Tudo bem Lia, eu acabei de sair do banho. — ele disse.
— Vamos almoçar na casa de Isa, ela e a família estão nos esperando pra um almoço. — disse ainda de costas.
— Já me vesti Lia pode se virar.
— Eu já tô descendo. — disse. — não demora.
Ele apenas assentiu e eu saí nervosa.
Harry não poderia saber disso nunca ou ficaria muito bravo. E como se estivesse me vigiando no mesmo momento Harry mandou mensagem.
"Que bom que chegou bem. Ainda bem que não tenho mais motivos pra me preocupar com seu acompanhante. Mesmo que eu ainda não tenha engolido ele. Quando será a audiência?"
Respondi dizendo que era amanhã e desci as escadas.
— Você tá pálida. — Issy disse.
— É fome.
Vi João descendo e parou na nossa frente.
— Bom, João essa é Isabelly, e Isabelly esse é João.
— Prazer em conhecer. — ele deu um beijo na sua bochecha.
— Prazer em te conhecer também. — ela disse e ele sorriu.
Até que formavam um ótimo casal.
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Merlia; H.S
FanfictionAos dezoito anos Merlia perdeu a pessoa que mais amava, sua mãe. Suportar uma dor como essa sozinha chega a ser impossível! Mas ela não estava sozinha, tinha um belo anjo ao seu lado, sua tia Ana, que lhe consolava e dava força enquanto precisasse...