©©[ MERLIA ]
- Não aceito suas desculpas. - disse fria, enquanto literalmente em jogava no sofá.
- Porque não? - ele perguntou.
- Porque é melhor a gente se afastar. Eu não me encaixo no seu mundo Harry, não sou famosa como você, não tenho fãs, e o mais importante eu sou qualquer uma pra você, a garota que está sempre ao dispor quando você tá sozinho. E eu não quero isso.
- Você não é qualquer uma.
- Jura?
- Sim.
- E o que aconteceu com o "somos só amigos pelo que eu sei, nós pegamos de vez enquando mais não é nada de mais"?
- Merlia, eu já disse que não queria ter dito isso.
- Mais disse. - o olho fria.
- Me dá uma chance de me redimir, por favor, quero provar que você é importante.
- Não.
- Por favor.
- Não.
- Faz assim, vamos fazer um show em Miami, quer ir?
- O que? - o olhei enquanto ele se abaixou pra ficar do tamanho que estava no sofá.
- Vamos pro show, você vai adorar.
- Vou pensar no seu caso.
- Por favor Merlia.
- Harry, acho melhor você ir pra casa. Qualquer coisa eu te aviso. - digo fria me levantando e indo até a porta.
- Merlia...
- Vai Harry! - aumentei meu tom de voz.
Ele apenas me olhou cabisbaixo, e saiu, fechei a porta respirando fundo. Me joguei no sofá novamente.
- Não acha que foi muito rude com ele? - Dona Célia pergunta ao se aproximar. - não que eu queira me meter.
- Tudo bem. Mas ele vem brincando muito comigo Don... Célia. As vezes temos que ser rude com as pessoas.
- Ele pareceu estar tão arrependido minha filha, dá uma chance.
A analisei, seu rosto com algumas rugas, mas que não escondiam sua beleza, Dona Célia tinha uns 40 anos, mas parecia tão cansada, nunca vi ela descansar, acredito que o fato de ela se entregar muito ao trabalho acaba fazendo com que ela ganhe olheiras e rugas.
- Tudo bem, talvez eu acabe dando uma chance a ele.
Antes que Dona Célia pudesse falar, meu celular começa a tocar.
Era Gabriel.
- Oi. - disse.
- Lia, tudo bem?
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Merlia; H.S
FanfictionAos dezoito anos Merlia perdeu a pessoa que mais amava, sua mãe. Suportar uma dor como essa sozinha chega a ser impossível! Mas ela não estava sozinha, tinha um belo anjo ao seu lado, sua tia Ana, que lhe consolava e dava força enquanto precisasse...