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Certifiquem-se, se leram o
capítulo 14. ❤
Bjs 😘- Jéssica 🌸

[ MERLIA ]

Hoje Londres estava com seu brilho natural, aquele de todos os dias. Pela janela do meu quarto eu observava o jardim da grande casa em que eu estava residindo. Era lindo.

Com as árvores simetricamente cortadas iguais, com um formato levemente arredondado, me fazendo desejar árvores, e jardineiros assim na minha futura casa. O gramado era incrivelmente verde, bem cuidado, como se fosse um pintura, ou uma foto.

Na noite anterior eu tive um sonho, um dos meus primos Matheus, vulgo Math, sempre me dissera que só lembramos 10% dos nossos sonhos, e eu sinceramente não discordava já que me lembrava pouca coisa daquilo que devia, ou não, ser passado em horas.

Eu estava lá, com ele e suas lindas madeixas castanhas na minha perna, no mesmo jardim que eu a poucos minutos admirava. Conversávamos sobre o futuro.

- Que tal, Beatrice? - perguntou ele é
eu sorri, mas logo associei a série Divergente.

- Porque não Bianca? Seria ótimo chamar ela de Bia.

- Beatrice também é possível chamar de Bia. - Harry se defendeu e eu sorri.

- Não, não é não. Bia é de BIAnca. O "certo" de Beatrice, seria BEA. E isso soa tão estranho. E afinal, Bianca é um nome, como eu posso dizer... Brasileiro. Ao menos na minha concepção!

Ele sorri.

- Sempre gostei de brasileiras. - Harry disse sorrindo.

- Eu gosto também daquelas combinações de nomes, por exemplo, Malu, Maju, Anaju.

- Sério? - ele me olhou por um segundo sério, achei que ele iria rejeitar a ideia de colocarmos esse nome.

- Sim.

- Eu também adoro, principalmente Anaju. Ana Júlia é um nome tão bonito. - ele respirou fundo. - Você sabia que dá vontade de dormir com a cabeça nas sua pernas?

- Não, eu não sabia.

- Pois não se incomode, vou tirar um cochilo aqui, mais sua barriga tá grande de mais Lia, pede pra Bia se encolher um pouquinho aí dentro, o pai dela tá pedindo. - eu sorri com sua brincadeira, e ele fechou olhos parecia que estava dormindo mesmo. Mas algo começou a escorrer, não só nas minha pernas como na grama perfeitamente verde. Era sangue. Eu estava sangrando. E eu não conseguia acordar Harry.

E assim eu acordei, as cinco horas da manhã, pensando em como em milésimos ele escapou de minhas mãos e eu não podia deixar isso acontecer.

Já eram cerca de 10h quando me disperssei dos meus pensamentos sobre a linda grama verde do jardim. Resolvi ligar pra ele. Precisávamos conversar, talvez eu seja muito dura as vezes e preciso mudar isso na minha personalidade. Apesar de ser somente um sonho, não quero perde-lo do mesmo jeito que perdi minha mãe.

Merlia; H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora