Merlia; H.S

37.

[ MERLIA ]

Já estávamos embarcando de volta pra Londres. E daqui a dois dias os meninos já tinham show.

Meu coração estava realmente à mil. A ansiedade já tomava conta do meu coração, as cartas de faculdades já estavam perto se chegar, e a curiosidade em saber se fui aceita ou não está me deixando louca.

— Lia? — Harry me chamou, estávamos no avião, e eu lendo um livro.

— Oi! — disse e o olhei.

— Você já pensou sobre aquele assunto?

— Qual Styles?

— Sobre ir morar comigo.

Ah não!

— Harry... eu não sei. Não acho que realmente já estamos preparados pra morarmos juntos.

— Se não tentarmos vamos ficar com essa dúvida pra sempre.

— Eu disse que ia pensar.

— E não pensou.

— Faz assim: Deixa eu me estabilizar com uma faculdade, arrumar um emprego aí conversamos novamente. Tudo bem?

— Não.

— Não?

— Por mim não tá tudo bem, queria que morássemos juntos logo, mas já que ainda não quer...

— Harry, agora não tá bom! Agora não!

— Tudo bem. — ele disse se dando por vencido.

— Vocês já estão brigando? — Louis perguntou se juntando a nós.

— A Merlia que é teimosa.

— Li não! — Ben gritou.

— O que ela disse Mari? — perguntei, enquanto sorria por ele está começando a falar.

— Lia, ele não quer que você brigue com o Harry.

— Nem eu quero. — Harry disse. — Valei amigão! — bagunçou o cabelo de Ben.

— Porque você estavam brigando? — Liam perguntou e Mari o repreendeu.

— Merlia não quer morar comigo. — Harry disse, e os meninos começaram a se meter no assunto.

Todos apoiando a decisão do amigo de morar comigo.

— Meninos, talvez isso seja um decisão da Merlia e do Harry, em que ninguém precisa se meter. — Anne chegou pra salvar o dia, não sabia mais o que dizer. — Não é?

— Sim. — responderam em uníssono.

Mudamos de assunto, e fomos nós divertindo até o fim da viagem. Alguns dormiram, os meninas inventaram jogos, e mesmo trancafiados em um avião eles não deixavam de sorrir, e fazer todos sorrirem.

Quando chegamos em Londres eu só queria ir pra casa descansar, Harry tratou que eu chegasse bem em casa.

O clima entre nós não estava dos melhores, o meu não pela segunda vez talvez o tenha deixado chateado.

— Acho que já tem alguém te esperando. — Harry disse enquanto chegavámos em frente à mansão e eu olhei pro táxi estacionado na frente da casa de tia Ana.

João.

— Eu não sabia que ele poderia estar aqui. — disse.

— Ele te persegue muito bem.

— Ele é meu amigo.

— O Gabriel também era.

Ele não poderia fazer essa comparação, com o Gabriel era totalmente diferente, ele queria alguma coisa comigo, e depois de despensa-lo pela segunda vez no nosso último encontro, ele simplesmente sumiu.