Capítulo Trinta e Um

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Bella estava levemente consciente em seu sonho do alarme do despertador muito antes de conseguir arrastar-se para a superfície e abrir os olhos. Seu sono agora era tão interrompido que cada soneca a levava ao sonho mais profundo e complicado. Don decidira ficar com Markie depois da mamada das seis da manhã para que Bella pudesse dormir até às oito. Mas agora ela precisava levantar e se vestir. Hoje entrevistaria a babá. 

Depois de ter lavado o rosto e se inclinado no alto da escada para ter certeza de que não estava ouvindo um berro, voltou ao banheiro. O problema de costume sobre o que usar aumentou de proporção hoje. Pois só nesta manhã passara pela cabeça de Bella que não bastava ela gostar da babá: a babá também precisava gostar dela. 

Abriu o guarda-roupa e o fechou, desesperada, minutos depois. Foi espiar no de Don. Lá, encontrou uma camisa branca, que pelo menos abotoava no peito, e um par de jeans bege. Vestiu a calça, enrolou as bainhas das pernas e se olhou no espelho. Meio desmazelada, mas não horrível, isso teria que servir. Colocou brincos, seu pingente de diamante, batom e até um pouco de perfume. Foi uma leve melhora. 

— Bella! — Don disse com um sorriso quando ela entrou na cozinha. — Você está bonita. 

— Não, não estou — ela respondeu. 

— OK, melhorzinha — ele disse. — Caramba, eu estava tentando ser gentil. 

— Melhorzinha se comparada com o quê? — Ela estava tão cansada que não tinha energia para ser outra coisa que não irritável. 

— Bom, melhor do que na minha velha calça de ginástica. Olhe, não vou dizer mais nada. Parece que tudo o que eu digo só piora as coisas. — Ele virou-se para Markie, que estava deitado no chão, sobre o tapete de pele de ovelha gorgolejando. — Tenho certeza que ele sorriu .....para mim há um minuto — disse Don, agitando um chocalho na frente do filho. — Foi? — Bella saiu correndo. Se Markie iria começar a sorrir, ela achava bom que ele desse seu primeiro sorriso para ela. — Olá, querido, como vai você hoje? — ela disse em tom suave. Markie olhou para ela e sorriu. 

— Aí está!! — Bella e Don disseram isto juntos e riram. 

— Uau, ele está sorrindo com cinco semanas. Eu acho cedo — Bella disse, olhando para o filho. 

— Oh, não — Don gemeu. — Ele deveria ter a sua beleza e o meu Q.I! Bella conseguiu rir com a piada, sentou-se e comeu um pouco de cereal, a cabeça voltada para todas as coisas que queria fazer na casa antes da babá chegar, às dez da manhã. Ainda bem que Don havia tirado a manhã de folga para ajudá-la. 

Bella ainda estava amamentando em uma sala imaculadamente arrumada quando a campainha tocou, faltando dez minutos para as dez. 

Don levantou-se para abrir a porta e Bella ouviu educados cumprimentos antes de Don acompanhar a babá até a sala. 

— Olá, sou a Joanne — disse a garota gorducha que veio em sua direção com a mão estendida. Bella equilibrou Markie por um momento e conseguiu apertar a mão de Joanne.

— Olá, sou Bella Browning, prazer em conhecê-la. Por favor, sente- se. — Ela ficou surpresa ao ver o quão rapidamente usara sua ríspida voz para negócios, mesmo com um bebê grudado em seu mamilo. 

— E este deve ser Mark — disse Joanne, sentando-se na beirada da poltrona. 

— Markie, nós o chamamos Markie — Bella respondeu, olhando para a cabecinha penugenta que mamava. 

Olhando novamente para cima, analisou Joanne. Não era uma beleza especial em nada, corpo quadrado, sardenta, olhos azuis aguados e um cabelo castanho-acinzentado cortado curto. Tinha um nariz largo, lábios finos e usava roupas sóbrias, blusa branca, calças e um paletó azul-marinho com botões dourados. 

Uma cama para três Onde histórias criam vida. Descubra agora