Os Quatro Patetas e o irmão Do Diniz

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"Talvez eu não queira realmente saber como seu jardim floresce, porque eu apenas quero voar..."

Eve desceu as escadas e parou ao ver que a porta estava aberta.
Ela desceu os poucos degraus que faltavam e caminhou até a porta, saindo e parando na varanda onde viu sua mãe Pegg:
- mãe.
Pegg se virou e sorriu para a filha:
- oi querida.
- o que faz aqui?
- eu estou esperando a sua mãe, ela voltou lá no mercado pra comprar umas coisas que faltaram e eu fui meio que obrigada a ficar aqui pra ajuda-la com as coisas.
- que azar... Por acaso você viu o Dexter?
- ele foi pegar a moto, ele estacionou alí na frente, já deve estar vindo.
- Ok.
- ele é um ótimo rapaz. Você escolheu bem.
- ele não é nada meu mãe, somos apenas amigos...
- amigos que estavam quase se beijando quando entrei no Quarto.
- não estávamos não.
- estavam sim.
- não estávamos não.
- estavam sim, eu sei muito bem o que vi. Não tente negar.
- eu não estou negando, só estou dizendo a verdade. O Dexter é apenas um cara gentil que quis ser meu amigo por um motivo até hoje inexplicável, não somos nada mais que isso.
- isso é o que você diz.
- é a verdade.
- sei...- Pegg falou num tom irônico.
- mãe.
- eu só disse "sei".
- não, você disse "sei" sendo irônica.
- eu não fui irônica.
- mãe...
Uma buzina ecoou pela rua vinda da direção do portão.
Eve olhou naquela direção e viu que Dexter já estava lá com sua moto. Ela olhou para Pegg que sorriu maliciosamente:
- se você não agarrar ele...
- outra irá fazer, eu sei.
- na verdade eu ia dizer que se você não agarrar ele vai ser uma grande idiota mas isso também serve.
- OK mãe. Eu vou vindo, volto daqui a pouco.
- tudo bem. Se cuida.
- OK- Eve deu um beijo no rosto da mãe e desceu os degraus indo pela trilha de ladrilhos até o portão saindo em seguida.
Ela Analisou a Hornet 600 preta de Dexter e sorriu um pouco nervosa:
- você não vai dirigir igual a um maluco né?- ela perguntou.
- não, mas não vou prometer que irei muito de vagar.
- isso não é coisa que se diz a uma garota antes dela subir na moto, até porque eu posso muito bem desistir enquanto ainda tenho tempo.
- você não faria isso.
- e por que não?
- porque você não vai querer uma tarde inteira comigo.
- é o que você acha?
- na verdade eu tenho certeza.
- hummm- Eve balançou a cabeça e o observou enquanto o via tirar a capa de seu violão das costas e a estender para ela.
- pode levar pra mim pequena?
- claro- ela pegou a capa e a colocou nas costas.
- pode subir.
Eve fez uma cara meio indecisa mas sem pensar na loucura que seria estar tão perto dele ela subiu na moto e suspirou um pouco confusa com o que deveria fazer em seguida:
- não acha melhor se segurar?- Dexter perguntou.
- me segurar...?
Sem esperar que ela fizesse algo, Dexter pegou ambas as mãos dela as colocando envolta de seu quadril.
Por um segundo Eve pensou ter sentido um pequeno arrepio vindo dele mas descartou esse pensamento achando que com certeza era loucura.
Dexter ligou a moto e acelerou com tudo, quase que por impulso Eve o apertou com força e fechou os olhos sentindo tudo girar em sua cabeça.
Aquela era a primeira vez que ela andava de moto com alguém e definitivamente aquela foi a pior experiência que já teve em toda sua vida.
O vento forte batia em seu rosto e lhe dava uma sensação estranha de medo com uma mistura de adrenalina e um sentimento de liberdade.
Mas, da mesma forma rápida que aquela sensação horrível tomou conta de sí ela tambem se foi.
Em questão de minutos relâmpagos Dexter parou a moto e tirou a chave da ignição passando a mão nos Cabelo que estavam um caos:
- chegamos- ele falou animado.- já pode descer Eva.
Lentamente Eve abriu os olhos e o soltou descendo da moto com cuidado garantindo que não ia cair e que estava tudo bem.
Dexter a olhou com um sorriso de canto a canto enquanto a observava ter um quase ataque na frente dele:
- você está bem?
- não...- Eve respirou fundo colocando a mão no coração-... Você é doido, você... Você quase me matou agora.
- eu nunca faria isso e mesmo se eu tentasse te matar não sei se conseguiria porque essas suas unhas...
- minhas unhas?- Eve o olhou confusa ao mesmo tempo que preocupada.- eu por acaso te machuquei...
Eve parou de falar assim que viu Dexter levantar um louco de sua camisa e por um minuto ela não soube se olhava para a linha definida do abdômen dele ou para as marcas assassinas de suas unhas que mesmo por cima da camiseta que ele usava deixou a pele clara de Dexter vermelha:
- aí Jesus- Eve deu um passo na direção dele e Analisou as marcas deixadas por ela mesma em Dexter- desculpa...
- não esquenta- Dexter sorriu- não vai doer tanto assim mais tarde.
- eu sinto muito...
- fica de Boa Eva. Não foi nada.
- certeza?
- certeza- Dexter abaixou a camiseta e encarou Eve ainda sorrindo.
- porque está sorrindo?- ela perguntou.
- nada, eu só estava pensando.
- pensando em quê?
Dexter deu de ombro:
- vai ficar na curiosidade. Não vou falar nada.
- e por que não?
- porque os meus pensamentos são totalmente confidenciais.
- hã... Bom saber disso- Eve falou- vou anotar na listinha de curiosidades do Dexter.
- hã, eu tenho uma lista é?- Dexter perguntou curioso.
- tem, e quer saber, qualquer uma que ler vai adorar saber dos seus podres.
- eu sou um rapaz muito respeitável querida Eva, não tenho podres e fique sabendo que eu também tenho uma listinha sua e eu estou curioso pra saber qual vai ser o seu próximo tópico pra mim anotar.
- é...- Eve fechou a boca sem saber exatamente o que responder e sorriu desviando sua atenção para a casa-... Vamos entrar?
- claro, vai indo na frente que eu vou estacionar a moto em outro lugar. A mãe do Diniz quase me esfolou quando eu estacionei aqui na frente uma vez.
- ela é muito brava?
- não tanto, só as vezes quando a gente acaba fazendo muito barulho.
- e ela sabe que eu ia vim?
- hã... Sim- Dexter assentiu-... Todos sabiam.
- todos quem?
- bom, o cachorrão do Max, o mané Diniz, O viado do Nick, hã... A Kara também sabia, acho que o irmão do Diniz também sabia...
- eles estão todos aí?
- não, a Kara só vem mais tarde com a comida e a mãe do Diniz trabalha a tarde mas o resto tá tudo aí.
- o resto...- Eve olhou novamente na direção da casa um pouco preocupada com o "resto" que Dexter mencionou.
- não se preocupa não Evinha. Todo mundo vai te adorar, e provavelmente você vai adorar eles também só não estranhe muito ok?
- OK- Eve assentiu.
- ah, e antes que eu me esqueça. Não tome de jeito nenhum a vitamina do Nick, nem se ele implorar tome aquilo.
- o que tem na vitamina do Nick?
- ninguém sabe, esse é o problema. Se você me escutar vai sair viva dessa casa. Então, não tome em hipótese alguma a vitamina.
- não vou tomar.
- não vai?
- não vou.
- agora vai indo. É só tocar a campainha que algum idiota abre.
- tem certeza que eu não posso esperar você estacionar...
- nada disso. Você precisa se socializar, faça isso sozinha e terá vários amigos novos. OK?
- OK...- Eve viu Dexter se afastar com a moto e após um longo suspiro ela se virou e seguiu na direção da entrada da casa.
Ela subiu os poucos degraus até a varanda e tocou a campainha ajeitando a capa do violão enquanto esperava.
Em questão de segundos um som forte de fechaduras sendo abertas ecoou pela varanda. A pessoa do outro lado abriu um pouco da porta e um rosto não identificado surgiu:
- Pois não- a voz de um rapaz falou com um sotaque não identificado por Eve.
- oi, eu sou a Eve...
- qual é a senha?
- hã?- Eve olhou para o ser do outro lado confusa. Ela tentou se aproximar para ver o rosto de melhor mas não adiantou nada. A escuridão do outro lado escondia o rosto dele.
- qual a senha querida.
- É...- Eve olhou envolta procurando algo que desse uma pista de qual seria a senha e seus olhos pararam numa placa pequena próxima da janela que dizia "Senhora Peitos".
Aquela placa parecia algo realmente de outro mundo mas pareceu fazer um pouco de sentido levando em conta o jeito como Dexter mencionou o nome de seus amigos usando "cachorrão, mané e viado" como talvez, apelidos carinhosos para cada um deles.
Ela olhou novamente para o ser na porta e deu de ombros:
- é... Peitos?
O ser não respondeu. A porta se fechou e quando Eve estava prestes a desistir de ficar alí a porta se abriu dessa vez por completo e um rapaz magro e loiro saiu exibindo um largo sorriu:
- senha certíssima.
-hã...- Eve sorriu e estendeu a mão.-... Oi.
- Ooi- o rapaz apertou a mão dela e a puxou para um abraço de urso antes de solta-la e a analisar.- a Senhorita deve se a Eve.
- é, sou a amiga do Dexter.
- prazer, meu nome é Gustavo mas pode me chamar de Diniz ou loiro sexy, como preferir.
- ah, é um prazer Gustavo.
Ele continuou a analisando sem tirar seu lago sorriso dos labios. Eve sorriu de volta sem expressar o certo medo que ela estava sentindo naquele momento por ele estar a olhando daquele jeito.
- acredito que já disseram isso a você, mas eu não posso deixar de adimirar. Você tem belos peitos... Tipo belos mesmo, eu até diria espetaculares peitos.
Eve olhou para seus seios e corou com vergonha:
- o quê?- Diniz perguntou- nunca disseram isso a você?
- Não... Quer dizer, não sei. Ninguém costuma olhar pros meus peitos só você e o Dexter...
- hummm, então considere-se com sorte, aqui dentro é cheio de admiradores de peitos.
- o que...?
Diniz a pegou pela mão e a puxou para dentro fechando a porta atrás de sí:
- aguenta só um minutinho que eu vou chamar o povo.
- OK.
Diniz se afastou de Eve e se aproximou da escada parando em frente à ela:
- AÍ CACHORRÃO, A NAMORADA PEITUDA DO DEXTER CHEGOU!!!
Eve arregalou os olhos ao ouvir aquilo é suas bochechas queimaram de tão vermelhas.
- VOCÊ FALOU PEITOS?- uma voz masculina falou no andar de cima.
- É, VEM VER ISSO AQUI, SÃO ENOOORMES!!!- Diniz gritou.
Alguém apareceu no topo da escada, Eve o olhou de cima a baixo e teve que se segurar para não ter um mini ataque do coração.
O rapaz no topo da escada era alto e musculoso, mas não tanto. Tinha cabelos e olhos negros e um sorriso que por alguma razão a fez se lembrar do coringa, ele usava roupas escuras, jeans rasgado nas coxas e coturnos com os cadarços desamarrados que deram até um certo estilo.
Ele com certeza Parecia um Bad boy saído dos livros de romance ou da música Blue jeans da Lana del Rey, Eve com certeza não imaginou que iria viver o bastante para ver algo tão lindo.
Ele desceu os últimos degraus que faltavam e se aproximou de Eve que não conseguiu se mover um passo encantada com toda aquela beleza:
- Hey, Hey, Hey não é que o cachorro do Dex atirou pro lado certo.- Max a Analisou antes de exibir o mais largo sorriso de todos. Sem dizer nada ele a puxou para sí a abraçando com força e a balançando junto consigo. Eve poderia ter ficado tonta mas estava ocupada demais enlouquecendo com o corpo musculoso do rapaz contra o seu.
Assim que se afastou ele novamente a Analisou e seu sorriso pareceu ficar ainda maior
- Minha querida, alguém alguma vez já disse que você tem lindos peitos?
- hã...- Eve assentiu-... Você com certeza não é o primeiro a notar.
- com certeza não- Max concordou arregalando um poucos os olhos ao olhar para as formas arredondadas dos seios de Eve.- eles são um show pros meus olhos.
- seu tarado, para de olhar- Diniz falou- se o Dex te pega fazendo isso ele vai chutar seu rabo daqui até à China.
- ele não faria isso, meu rabo é valioso demais pra ser chutado com tanta violência.- Max se virou para encarar Eve novamente- o que acha rosa? Meu rabo é ou não é valioso?
- eu não sei... Eu acho que... Sim?
- isso aí, são sim.
Max sorriu para ela e seus olhos negros voltaram novamente para os seios dela:
- acho que tô apaixonado.- ele falou sem tirar os olhos dos seios dela.
- não liga pra ele Eve- Diniz puxou Eve e a guiou escada a cima.
- ei!- Max se virou para encarar os dois- Nem pense em roubar a dama dos peitos, todos podem observar, se você não sabe eles são um patrimônio público.
- não são não- Diniz gritou do topo da escada.
Eles viraram no corredor a direita e seguiram por ele até mais uma escada que ficava no final.
- pra onde estamos indo?- Eve perguntou.
- pra nossa bat caverna.- eles subiram as escadas e pararam no topo.
Diniz bateu na porta três vezes e então ela se abriu revelando um rapaz baixinho, que devia ser o mais novo deles, com olhos castanhos e sorriso tímido, ele era assustadoramente parecido com Diniz, talvez devesse ser o tal irmão que Dexter falou.
- sai da frente viado- Diz empurrou o rapaz que foi pro lado e o deixou entrar puxando Eve junto.
Ela parou próxima a porta encantada com o local onde a banda deles ensaiavam.
Era uma sala enorme com dois sofás de coro, um em cada lado da parede e vários assentos coloridos espalhados pelo espaço. Mais a frente subindo um único degrau era onde ficavam os instrumentos, desde a bateria até as guitarras e os violões.
O local era decorado com quadros de bandas famosas de rock, bandas até que nem mesmo Eve conhecia mas que pareciam ser boas. Num canto afastado havia um pequeno frigobar com adesivos de pizza e recados colados a ele.
Tudo alí tinha cara de homem, principalmente o enorme quadro na parede de uma mulher sem rosto de corpo esbelto e curvas admiráveis em que nele estava escrito bem grande com letras vermelhas "Senhora peitos".
- gostou?- Diniz perguntou também admirando o quadro- Foi eu que encomendei. Veio da China direto pra cá.
- é um quadro bem... Interessante, fico imaginando a felicidade da pessoa que fez ele.
- é- Diniz sorriu- é um belo quadro, adorado por todos aqui.
- não duvido.
- Voltei- Max apareceu na porta sorridente e pegou a mão de Eve a puxando para o sofá.
Eve o seguiu sem reclamar e se sentou ao lado dele deixando o violão de Dexter de lado:
- Você é muito bonita, imagino que já te disseram isso também.- Max falou a admirando.
- acho que não- Eve falou encarando Max que pareceu surpreso com a resposta dela.
- uau, que estranho. Você me parece ser diferente- ele falou e olhou para Diniz- Diniz eu achei ela diferente, é só eu ou você também acha o mesmo?
- é sim, ela é diferente. O Dexter falou que ela é única, tipo assim... Bem, bem única.
- única como?
- eu sei lá, desde quando o Dexter completa as frases que fala.
Max voltou sua atenção para Eve e a encarou:
- me diga, o que você tem que a faz ser única? Não vale dizer que é os peitos.
- Eu... Eu não sei. Na verdade eu não sabia que o Dexter tinha falado isso de mim...
- ele disse muitas coisas.- Diniz sorriu- na verdade ele não parou de falar, nunca vi aquele viado falar tanto.
- Isso pode explicar muita coisa.- Max coçou o queixo um pouco pensativo- Parece que você querida Rosa tocou a alma impura do Dex, aquele filho da puta nunca fica falando de garota nenhuma só de você.
- e isso é ruim?- Eve perguntou.
- não, na verdade é muito bom.
- é- Diniz concordou- Vocês dois por acaso vão assumir o relacionamento ou tá difícil...
- relacionamento?- Eve olhou de um pro outro confusa.- que relacionamento?
- o namoro de vocês.
- namoro?- Eve arqueou ambas as sobrancelhas- acho que ouve um engano, eu e o Dexter não estamos...
- EU CHEGUEI!- Nick, um rapaz de cabelos cinzas que iam até o ombro saltou pra dentro da sala todo animado.
- olha só, o viado achou o caminho de casa.- Max falou nada interessado na entrada dramática de Nick.
- viado é teu pai- Nick mostrou o dedo do meio para Max que se levantou e fez um sinal obsceno com as mãos que até o Diniz arregalou os olhos horrorizado.
- que horror Max.- Diniz fez uma careta- Se esqueceu que temos visita, comporte-se.
- eu não gosto que falem mal do meu pai- Max voltou a se sentar- não é porque eu não tenho um que podem sair por aí falando assim.
- era só uma brincadeira. Mas esse seu gestinho perturbado acabou com a graça. Da próxima vez eu vou...- Nick parou de falar e olhou para Eve. Ele foi até o sofá rapidamente e se ajoelhou na frente de Eve- Olá linda dama.
Ele pegou a mão dela e deu um pequeno beijo:
- sou Nicholas, mas pra você eu sou Nickinho.
- prazer, sou Eve.
- Eve- Nick cantarolou o nome dela- Eve de Evelyn imagino.
- na verdade é Eve de Evangeline.
- Evangeline?!- Max, Diniz e Nick falaram em uníssono.
- uau! Conte mais sobre isso- Diniz se sentou do outro lado dela e os três a encararam com atenção.
- bom... A minha professora da segunda série falava o meu nome errado, depois que ela começou a me chamar de Eve e não de Eva que era o meu apelido na época todos começaram a achar que meu nome era esse e até hoje ficou assim.
- sua professora era uma baita de uma vaca- Diniz falou- mas eu ainda gosto de Eve.
- não, não Eva é muito melhor- Max falou.
- Eve, Max, Eve- Nick falou.
- Eva.
- Eve- Nick e Diniz disseram juntos.
- Eva!
- pode ser os dois- Eve falou olhou de um para o outro- eu gosto tanto de Eve quanto de Eva.
- mas eu posso te chamar de Rosa?- Max perguntou- é que eu não sou muito bom com nomes. Conheço esses patetas a sei lá quantos anos e até hoje não sei o nome do irmão do Diniz, só não conta isso pra ele.
- pensando bem eu também não me lembro do nome dele, nem sei se ele fala.- Nick olhou de Eve para Max e Diniz.
- é claro que ele fala seu tapado- Diniz se levantou e foi na direção do frigobar- e que fique bem claro que o nome dele é...
- cheguei, seus putos!- Dexter entrou e parou assim que viu todos os olhares se voltarem para ele- o que foi?
- nada seu cachorrão- Max se levantou indo na direção do ruivo- vem cá me dá um cheiro seu gostoso.
- só um cheiro?- Dexter perguntou sorrindo maliciosamente.
- se quiser pode me dar mais que isso, sou todo seu negão.
Dexter e Max se abraçaram dando cada um um tapinha nas costas um do outro.
Eve arregalou os olhos ao ver Dexter apertar a bunda de Max de uma maneira tão não discreta e ficou imaginando o que teria no passado obscuro de cada um levando em conta tudo aquilo.
Diniz e Nick também se juntaram a eles e Eve apenas os observou com um sorriso de canto a canto.
Aquilo era algo que não se via todo dia. Quatro amigos, um mais lindo do que o outro que pareciam tão íntimos um com o outro que não tinham vergonha alguma de demonstrar isso.
Ela os observou completamente encantada com cada um deles que com certeza ganhariam destaque em seu bloquinho de anotação para que ela se lembrasse de cada minuto com os quatro patetas

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