O coração do jovem Choi batia descompassado toda vez que Jaebeom ameaçava encostar sua mão quentinha na sua. Mas ele não estava gostando do cara que foi abandonado no altar, claro que não. Ele só se sentia na obrigação de ajudar alguém tão bonito a superar a fossa. Uma boa causa, né?
— Você está prestando atenção, Youngjae? – Jaebeom o perguntou, tirando de seus devaneios.
— Desculpa, eu não sei onde tô com a cabeça. – respondeu mesmo sabendo que seus pensamentos estavam justamente sobre o cara a sua frente, que inclusive, olhando de perto tinha uma boca muito bonita.
Youngjae se repreendeu silenciosamente por pensar aquilo.
Jaebeom sorriu consentindo e voltou a explicar sobre a campanha que os dois teriam que organizar.
Dia dos Namorados.
Era estranho pra Youngjae não gostar daquela data mesmo sendo tão gay e colorido quanto um dos personagens de Hora de Aventura, mas a verdade é que ele não conseguia sentir nada em relação àquele dia amaldiçoado.
Primeiro porque o relacionamento com aquele que não deve ser nomeado chegou ao fim justo naquela semana, enquanto ele ainda estava comendo chocolates e em segundo porque algo ruim sempre acabava acontecendo com ele naquela data, desde perder o horário do ônibus escolar e ter que ir pro colégio a pé quando era criança até o mais recente acontecimento no ano anterior: atropelar um cidadão fantasiado de coração gigante na frente de uma loja de chocolates porque Jackson e Yugyeom estavam discutindo o distraindo, resultando em um quase processo por tentativa de homicídio, que graças aos contatos de Jackson foi evitado – porque nem carteira de motorista Youngjae tem até hoje, aquela vez tinha sido uma das primeiras aulas.
Por uma fração de segundos, enquanto olhava para o rosto bonito de Jaebeom, se perguntou por que o homem tinha escolhido justamente aquela campanha quando poderia pegar o job daquela imobiliária chata.
— Por que diabos você aceitou fazer isso? – perguntou antes que conseguisse impedir a própria boca.
— Porque sempre foram as minhas preferidas. Os comerciais do Dia dos Namorados sempre mexeram de alguma forma comigo, tudo bem que nem sempre foi positivamente, mas mexeram. – Riu sem humor. — Eu quero fazer isso, sabe? Encantar alguém por uns minutos, fazer alguém sorrir por conta de uma lembrança, encorajar as pessoas a declarações fora de hora, um lembrete de que o amor ainda está por aí, que ainda é possível encontrar "a pessoa".
Youngjae engoliu um seco. Estava cada vez mais difícil segurar essa barra de não se apaixonar por Im Jaebeom.
— Isso foi...
— Clichê? Talvez. Mas às vezes a gente só precisa de uns bons clichês. – sorriu fazendo com que seus olhos desaparecessem por um minuto fazendo com que Youngjae encarasse o rapaz.
O sorriso se desfez aos poucos e logo não era apenas Youngjae que sustentava aquele olhar. As bochechas de Choi começaram a ganhar um tom avermelhado quando seu celular o tirou daquele transe.
— Alô? – disse segurando o celular desajeitado, o olhar sendo desviado do rosto bonito de Jaebeom.
— Oi, Jae. – Yugyeom disse do outro lado da linha da forma mais infantil que conseguia. — Tudo certo no trabalho?
— O que você fez? – perguntou direto, estreitando os olhos pra atitude dócil do garoto.
— Eu? – perguntou inocentemente. — Nada. Mas... – vacilou por um momento e Youngjae já previa que algo bem ruim viria a seguir. — É normal a torneira da sua banheira não querer desligar? É que o Jackson saiu e eu tava me sentindo meio sozinho e tals. eu ia tomar banho aqui, mas agora a torneira não fecha.
— Em nome de Jesus me diz que você não vai usar minha toalha novinha. – Youngjae disse, se desesperando um pouco.
— Eita, Jae, acho que o nome certo agora é pano de chão. A bichinha sugou tanta água que deve estar mais cansada que o novo peguete do Jackson. Sinto muito. – Youngjae estava tão concentrado em olhar indignado pra um ponto aleatório que não notou Jaebeom o olhando, segurando o riso porque honestamente, Youngjae irritado era uma das melhores coisas que ele tinha visto durante a última semana.
— KIM YUGYEOM, SEU PIRRALHO, SAI DO MEU BANHEIRO AGORA. - gritou impaciente. — VOCÊ VAI LIMPAR ISSO COM A SUA LÍNGUA.
— Mas Jae... – o mais novo tentou se explicar.
— EU NÃO QUERO SABER, YUGYEOM. – o cortou. — SE TIVER UMA GOTA DE ÁGUA NO MEU CHÃO EU VOU ESFREGAR SUA CARA NELE. – disse quase desligando o telefone antes de lembrar de outra coisa. — E É BOM QUE MINHA TOALHA ESTEJA EM PERFEITAS CONDIÇÕES. SE VIRA, PESTE. – e finalmente desligou.
— Não sabia que você tinha um filho. – Jaebeom comentou e Youngjae lembrou de onde estava, um leve rubor tomou conta no seu rosto.
— Eu também não sabia. – Murmurou. — Até Jackson adotar ele. – Disse automático.
— Ah. – Im abriu a boca em surpresa. — Então você e o Jackson...? – perguntou a contragosto.
— O que? – Youngjae franziu as sobrancelhas perdido por um instante. Quando notou o tom sugestivo na voz do outro seu rosto formou uma careta de nojo. — ECA! Não! Eu prefiro ser HETERO a isso! É quase um incesto, deus me livre. – balançou os ombros num gesto de nojo.
Jaebeom não conteve a gargalhada, em parte pela comédia que era conviver com o mais novo e pelo estranho alívio que sentiu ao saber que o outro não tinha nenhum envolvimento com o colega de quarto.
— Eu ouvi a palavra hétero? Onde é que tem hétero numa agência de publicidade?! – Moonbyul surgiu na sala com a mão no peito numa falsa expressão de descrença que logo se desfez, se juntando as gargalhadas de Jaebeom. — Você deve ser o estagiário – ela direcionou o olhar a Youngjae. — Prazer, sou a Moonbyul.
— Olá – ele sorriu docemente, ainda envergonhado.
— Vim checar se ainda tinha alguém aqui pela agência. São quase oito da noite, vão descansar garotos. - Ela bagunçou os cabelos do maior entre os três.
— Já estávamos indo, mamãe – Jaebeom debochou recebendo um tapa leve na cabeça.
— É.... Vou pegar minhas coisas. – Jae se despediu, de repente incomodado. Pegou a mochila e foi interrompido no caminho até a porta pela voz do mais velho.
— Você quer uma carona? Tá tarde...
— A gente passou o dia junto. Não quero te incomodar mais.
— Não tem problema! E além do mais, você vai ter trabalho castigando seu filho hoje e tem que poupar energia pra isso. – justificou, risonho.
Claro, a vida nunca poderia estar 100% sempre. Youngjae tinha um emprego, com várias vantagens, incluindo horas com o crush, mas algo tinha que dar errado de vez em quando, se não, não seria Choi Youngjae.
— Aish Jaebeom, por onde andam meus dias de glória? – murmurou para si mesmo antes de voltar a se aproximar de Jaebeom com Moonbyul ainda ao seu lado.
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is it too late now to say sORRY SORRY SORRY NEAGA NEAGA NEAGA
QUEM EH VIVO SEMPRE APARECE NE NON?
gente, desculpem pela demora nesse capitulo, eu estava meio na bad e tal
inclusive o motivo de eu estar na bad esta retratada nesse capitulo deixarei no ar........
agradeçam a lailights que estava bem agoniada pra postar e pelo mashup jb + suju tbm
CASO VC NAO TENHA VISTO, NÓS COMEÇAMOS UMA VERKWAN!!!!!!
se quiserem daf uma olhadinha está 100% disponivel gratuitamente no meu perfilobrigada pelos coments, faves vcs sao todo mundo mt cheroso
só isso mesmo
ate mais linds xx
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i do ♡ 2jae
FanfictionYoungjae é um homem virginiano cansado de esperar que Jackson ajude a arrumar o apartamento que os dois dividem por vontade própria. Por isso, se mostra uma verdadeira missão impossível recusar a proposta que o amigo faz de o substituir num casament...