— O que você tá fazendo aqui?!
Jaebeom não conseguiu ao menos ser educado ao se deparar com o desastrado convidado de seu quase casamento em sua porta. Quando ouviu a campainha, ele esperava ver Mark ali sendo um hyung chato o mandando tomar banho ou coisa parecida, e por este motivo nem havia se dado o trabalho de colocar uma camisa.
Depois do instante constrangedor, recuou, escondendo o corpo atrás da porta, enquanto o outro parecia não saber o que falar, abrindo e fechando a boca três vezes antes de conseguir formar uma sentença.
— Não te avisaram que eu vinha? – Estreitou os olhos.
Deveriam. Mas talvez Jackson e Bambam estivessem distraídos demais flertando que se quer lembraram de avisar o dono da casa.
— Eu falei com um amigo seu, Bambam. Mas pelo visto ele não falou com você... – completou rápido, não dando a chance para Jaebeom falar algo.
O mais alto mantinha uma expressão confusa e incrédula no rosto fitando o menor a fim de uma explicação.
— Bem, – o rapaz inspirou. – No dia lá... você sabe. Eu acabei deixando cair um chapéu. Eu gosto bastante dele sabe? Ele é quase um filho pra mim e cara, isso soa tão estranho dito em voz alta – deu uma risada nervosa. — É que foi presente de uma pessoa especial! Enfim, Bambam disse que tinha deixado na sua casa, então vim resgatá-lo.
— Eu... Eu tenho que colocar uma roupa, você me espera aqui...? – Ponderou esperando o rapaz dizer seu nome.
— Youngjae. E, claro, Jaebeom. – Assentiu.
[...]
— Tem certeza que ele disse que estava aqui? – o Im indagou, em meio as caixas de presente do casamento espalhadas pela sala, os quais ele deveria ter arrumado para devolver.
— É claro que tenho! Eu não acredito que perdi ele. – Youngjae poderia ser ator, pois tinha talento em drama para dar e vender.
Os dois estavam há exatas duas horas revirando a casa de Jaebeom atrás do maldito chapéu perdido. Jaebeom estava surpreso com a paciência que teve com o outro que fazia uma cena digna de Hollywood jogado no chão da sala.
Tomava uma nota mental de que Bambam ia pagar caro por lhe tirar o precioso sossego e o direito de chorar rios em paz.
O chapéu realmente não estava lá, e seu amigo não atendia o telefone para ao menos dizer em que cômodo o deixou. Ele era grudado no celular, Jaebeom começava a achar que ele estava fazendo aquilo de propósito.
— Olha, eu já perdi as contas de quantos séculos a gente tá procurando esse chapéu. A culpa não é minha e nem sua que ele tenha desaparecido. – ponderou. – Bom, talvez um pouco sua.
— Ei! – Youngjae protestou.
— Deixa eu terminar? – o Choi assentiu, mesmo de má vontade. — Eu tô meio cansado de procurar, nem temos certeza de que ele está aqui. Podemos fazer uma pausa?
— Tudo bem, vou pra casa. Ligo pro Bambam mais tarde. – Se levantou, pegando o casaco.
Jaebeom olhou para o relógio que marcava poucos minutos para as 19hrs. Ele tinha o costume de religiosamente ir a uma cafeteria ali perto de sua casa neste horário, e resolveu convidar Youngjae para acompanha-lo. Ele estava com uma estranha sensação de culpa e de alguma forma não queria que mais pessoas tivessem más lembranças do dia de seu quase casamento além dele. Ninguém tinha culpa dele ser azarado.
— Espera – tocou o ombro do menor. — Eu também ia sair, pra tomar um café aqui perto. Você me acompanha? – Forçou um tom de voz mais suave. — Eu posso te levar em casa depois.
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i do ♡ 2jae
FanfictionYoungjae é um homem virginiano cansado de esperar que Jackson ajude a arrumar o apartamento que os dois dividem por vontade própria. Por isso, se mostra uma verdadeira missão impossível recusar a proposta que o amigo faz de o substituir num casament...