Capítulo 3 - Um estranho novo mundo.

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As paisagens da cidade maravilhosa está mudando de acordo com o carro, que avançava por dentre os edifícios gigantescos e lindos, arranha-céus magníficos poderia se dizer. Minha mente, ainda conturbada, tentando processar o que aconteceu há dez minutos atrás. O mais incrível é que, ele sabia aonde eu estava. Em meio de um beco sem saída. Aliás, um beco super do sujo... Mas como ele sabia que eu estava ali?

- O que foi? Está me olhando de rabo de olho? - ele me pega de surpresa com a pergunta. Não quero atrapalhar ele enquanto dirige.

Continuo quieto em meu silêncio e sigo para meu raciocínio. O carro para no semáforo vermelho. Mesmo com os vidros escuros, sei que estava noite do lado de fora, e frio. Meu corpo se arrepia todo, sei que ele está me fitando com aquela certa intensidade e raiva. Eu não quero falar com ele, mas há tantas coisas que eu quero perguntá-lo também.

- Você tem alguns segundos antes do semáforo ficar verde. O que foi? - ele se esgueira perto do meu corpo, estendendo suas mãos em volta de minha cintura e me apertando. Eu tenho ao máximo prender meus gemidos.

Meu corpo gira rapidamente, meus olhos querendo intensamente derramar os medos através de meus olhos, e percebo, no ecoar dentre a densidade fria do ar, o estalo. Meu rosto queimava, e meu olhos derramavam-se em lágrimas desesperadas.

-Tudo bem... - só consigo ouvir seu tom raivoso em um sussurro e meu coração acelerado.

Eu me viro não querendo encarar a expressão dele. Não agora. Não agora que tenho que tentar processar tudo o que aconteceu desde de manhã. As gotas das chuvas estão borrando as janelas e não consigo ver para onde ele está me levando. Se é para minha casa mesmo ou para outro lugar.

-

Guto. - DROGRA! Ele recomeçou, a voz dele parece tão preocupada comigo. - Eu sei que você está assustado com tudo o que aconteceu hoje. Mas é melhor...

- Não quero nada de você agora. - rebato com certa raiva em minha voz.

Meu corpo é lançado bruscamente para frente. Minha sorte é de ter colocado o cinto de segurança antes. Meu coração está jorrando adrenalina em meu sangue, meu rosto paralisado. Ergo minha cabeça pra ver onde paramos. Estamos parado em um estacionamento. A quanto tempo? Pra falar a verdade, a quanto tempo estamos dentro desse carro desde que saímos do beco?

- Olha só seu moleque...

- Olhar o quê? - me viro pra ele, com meus olhos flamejantes de raiva, mesmo sendo intimidado pelo seu corpo que emanava fúria constante. -

Eu o encarava seriamente, com minhas sobrancelhas cerradas. No que esse desgraçado está pensando.

- Não dá pra aguentar mais. - ele sussurra com um sentimento tão...

Suas mãos estão em minha cintura me puxando para ele, e estou de volta em seu colo, com seus lábios sugando os meus. Me beijando daquela forma tão selvagem e delicioso. É algo para me derreter. Minhas mãos se mexem involuntárias, fazendo caminho em seus ombros até sua nuca, onde agarro seus cabelos e o puxo levemente. Ergo meu pescoço ao perceber suas mãos massageando as bandas de meu rabo, as apertando com certa força me arrancando gemidos baixos e manhosos. Suspiro prazeroso sentindo seus lábios chupando, e beijando meu pescoço injetando arrepios intenso e deliciosos de sentir.

Eu não posso continuar com isso... Tenho que por minha mente pra funcionar. Mas antes que eu possa recuar, suas mãos estão dentro de minha roupa, retirando ela lentamente, e meu corpo se mexe com a uma dor extremamente deliciosa. Ele está adentrando em mim a seco. Meus olhos se arregalam, meus lábios se abrem em um "O" sem conseguir respirar direito, e meus dedos puxam cada vez mais forte seu cabelo sentindo me penetrar lenta e deliciosamente. Forçando sua entrar até está completamente dentro de mim. Meus pulmões se enche de ar, me acomodando de sua "tora" está dentro de mim me instigando com suas pulsações. Meus gemidos saem com dor e manhosos ao sentir um simples movimento dele saindo aos poucos até a metade e estocar com força, o que me faz soltar um grito abafado pelo seu beijo.

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