Capítulo 12

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Derek sentiu-se mal depois de deixar Sarah em seu quarto no dormitório.

Depois de ter encontrado os pais dela -duas vezes- e tê-los dito o quanto ele se preocupava com ela -e realmente colocando tudo para fora-, ele não queria nada mais do que se assegurar de que ela era realmente dele -da unica forma que ele entendia. Mas a empata foda estava lá, novamente.

Ele queria muito fazer sexo ali mesmo, no caminho, por ter liberto todos os sentimentos que o estavam asfixiando, mas ele não ia fazer isso com qualquer uma. Era o corpo de Sarah que ele desejava, suas mãos em seu pênis, sua boca contra a sua, e ninguém mais o faria. Ele tinha tido muito sexo selvagem, tinha feito isso de formas e em lugares que Sarah não poderia nem começar a imaginar, inocente como ela era, mas nenhuma dessas vezes, nenhuma dessas mulheres tinha chego perto de fazê-lo sentir o que ele sentia quando estava dentro de Sarah.

Ele quase vacilou na sua decisão de não levar Sarah para sua casa, mas ele sabia que não daria certo.

Ele não sabia por que -e Zack nunca disse nada, alegando que quanto menos soubesse, melhor-, mas as coisas tinham realmente ido bem longe. Parecia que toda noite era noite de festa recentemente. Ele não queria arriscar que Sarah se encrencasse por isso. O mínimo que ele podia fazer era protegê-la dessa merda toda.

Desde que Derek teve aquela conversa com o detetive Dickson, ele manteve os olhos abertos para qualquer sinal de que Zack estava lidando com metanfetaminas. Ele não achava que seu irmão iria se envolver com isso, mas ele também sabia que alguns fornecedores de seu irmão não era o tipo de pessoa que dava para se dizer 'não'. Mas até agora, tudo o que ele tinha visto era uma coisa normal -a trindade profana de bebida alcoólica, maconha e velocidade.

Com o sexo fora de seu menu, Derek queria se drogar. De qualquer forma, ele pretendia passar a noite alto.

Ainda estava dia quando Derek parou em frente sua casa. Ele não reconheceu os três rapazes sentados na varanda bebendo garrafas com um conteúdo incolor -gin, vodka ou aguardente. Mas o jeito que eles olharam para Sirona fez com que ele fosse em direção a lateral da casa e trancasse-a na garagem.

Ele tinha algumas coisas que eram importantes para ele, incluindo alguns livros e fotos que haviam sido de seus pais, mas os únicos itens que realmente valiam algum dinheiro era seu violão Martin, e Sirona. Quando Sarah lhe tinha perguntado sobre Martin, ele o jogou em seu armário, incapaz de falar. Ele o pegou só depois que ela saiu, e então embalou-o cuidadosamente em seu estojo. Seu belo instrumento agora reside no sótão acima de seu quarto. Ele não queria olhar para ele, mas ele não queria tê-lo muito longe também. Ele sabia que deveria vendê-lo e pegar o dinheiro. Mas tinha sido um presente de seus pais. Ele simplesmente não podia cortar esse laço. Ainda não.

A sala era uma cena saída diretamente de um filme catastrófico. Corpos estavam em estado de coma em todo o sofá e no chão, e o lugar fedia a tabaco e bebidas derramadas.

Um cara estava fumando um baseado, deixando a cinza cair no tapete destruído. Derek pegou o baseado dos dedos do homem.

-Hey! -O cara protestou fracamente.

Derek ignorou e se dirigiu para o quarto, pegando uma garrafa de Bourbon pelo caminho. Não era Jack, mas tudo bem.

Ele deu uma tragada e descobriu que o cara o tinha umedecido com saliva. Que bosta. Ele limpou a boca, apagou-o, em seguida, enfiou a mão na gaveta de sua mesa de cabeceira para pegar uma seda nova.

Depois que o baseado foi refeito, ele prendeu a fumaça em apreciação. Uma coisa que ele poderia dizer sobre seu irmão: ele sempre tinha coisa boa.

Derek estava tomando um gole de Bourbon, quando sentiu o zumbido no bolso da calça. Ele esperava que fosse uma mensagem de Sarah, mas não era.

*C: Hey! Estou na cidade para o fim de semana. Almoço amanhã? No seu restaurante? Não diga que estará ocupado porque eu vou até você. LOL. Cali x*

Dangerous To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora