empires;; lm au

roman army

n/a: minha bateria ta acabando nao tem como falar nada sos tchau gentem boa leitura

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- Romanos, essa é Jesy, de Pompéia. - O comandante do exército romano falou, enquanto Jesy andava pela frente dos mais de 20 mil homens, sendo eles menos da metade do exército romano inteiro.

Ela andava estudando um por um, rosto por rosto, mas sem dar uma palavra. Ao invés de seus típicos vestidos escuros, Jesy vestia agora uma armadura, não tão grande, mas protegia seus órgãos mais importantes ao mesmo tempo que lhe dava mobilidade o suficiente para ser rápida em uma ação.

- Fizemos um acordo com seu marido e ela, e vamos lutar ao lado do Egito, contra a Grécia. - O homem disse, alto o suficiente para pelo menos os primeiros 500 homens escutarem. - E ela será uma de seus comandantes daqui em diante, juntamente à Jade Thirlwall. Por favor, tenham respeito.

A cabeça de Jesy se virou em direção ao som de zombaria que um dos soldados fez, levantando a sobrancelha quando alguns dos homens ao redor dele viraram para olhá-lo. Ele estava na primeira fileira, e era somente poucos centímetros mais alto que ela.

- Desculpe? - Ela parou na frente do homem. - Acha que eu não posso comandar um exército?

- Não, senhora. - O soldado respondeu prontamente.

- Desculpe pela inconveniência de um dos meus homens, senh...

- Não, não. - Jesy interrompeu o comandante. - Sei o motivo de acharem isso. Meu marido devia comandar esse exército. Jake e eu somos um time muito estratégico, se vocês acham que ele me mantém em casa para procriar e cozinhar, estão enganados. Ele está, sim, comandando um exército, só não este. Ele tem 30 mil homens seguindo o que ele pede, assim como eu tenho vocês. Então, sim, meu marido comanda um exército também. Somos um só, é isso o que um casamento é, certo? Divisão.

Nenhum dos soldados se atreveu a zombar dessa vez, mantendo as expressões sérias. Ela se aproximou de um garoto de no máximo 15 anos e levantou seu queixo, o mantendo com a cabeça erguida.

- Sei que o capacete é pesado, mas precisa ficar assim ou acaba morrendo.

Um homem ao lado do garoto franziu levemente a testa, como se não gostando da atitude.

- O quê? - Ela perguntou.

- Eu sou o pai dele, senhora.

- A maioria dos homens aqui acham que não podem receber ordens de quem não sabe lutar. - O comandante falou para Jesy, que riu.

- Sério? - Ela se virou para ele, se voltando para o soldado em seguida. - Ótimo saber disso. Pegue sua espada.

- Minha senhora, não é uma boa ideia... - O comandante a alertou.

- Pegue sua espada. - Jesy repetiu.

O homem ergueu sua espada, passando-a em uma linha que cortaria Jesy ao meio se ela não tivesse se abaixado e caminhado até ele, o puxando pela gola de seu traje, exposta por cima da armadura. Ela o tirou da formação do exército, ficando os dois cara a cara. A espada de Jesy não era muito pesada, nem muito grande, mas certamente estava bem afiada, brilhando como nova - assim como ela.

O soldado tentou atacá-la de novo, mas Jesy desviou. Ela sabia que sua espada quebraria se ela usasse-a para se defender, então usava seu próprio corpo. O homem deu um golpe difícil de se escapar, a fazendo se desequilibrar e quase cair no chão, ao que alguns soldados ao fundo riram.

Oh, como Jesy odiava que rissem dela.

Ela continuou se defendendo dos golpes, andando em círculos. E, quando o soldado estava ficando tonto dos giros que precisava dar para atacá-la, ela passou por baixo de sua espada quando ele ainda a erguia, chutando sua mão no exato em que ela desceu no ar e fazendo a espada escapar. Jesy se esticou um pouco para pegar a lâmina pelo cabo no ar, colocando a sua espada de um lado do pescoço do soldado e a dele mesmo do outro.

- Tudo bem. - O comandante pegou o braço de Jesy, a afastando do soldado. - Sem sangue.

- Eu não iria matá-lo. - Jesy explicou. - Diferente de Jade. É melhor obedecerem a ela.

- Você luta bem... p-por não ser treinada. - O soldado falou quando ela estendeu a espada para ele. Jesy sabia muito bem que a real explicação não seria aquela.

- Fui sim treinada, meu senhor. - Ela guardou sua espada novamente. - Meu pai era do exército, o mesmo que você está agora, e eu cresci nos subúrbios de Pompéia. Sou tão treinada quanto você.

O soldado ficou calado, e Jesy teve que controlar a vontade de estreitar os olhos. Era incrível o quão irrelevante todos achavam que ela era.

- Por hoje é só. - Ela falou, olhando para o comandante. - Enviarei à rainha Jade uma carta avisando que irão seguir para o Egito hoje, espero que ela não tenha feito nenhuma besteira enquanto isso.

- Eu lhe acompanho até o porto, minha senhora. - O comandante falou educadamente, oferecendo-lhe seu braço.

- Eu sei o caminho de volta, muito obrigada, senhor Aulus. - Jesy respondeu, assentindo brevemente em agradecimento ao gesto e se retirando do local com um andar fino.