empires;; lm au

rome

Perrie respirou fundo quando, mais uma vez, a porta do quarto escuro foi aberta.

- Saia daqui. - Ela falou, com a mandíbula travada.

- Não é ela.

Perrie arregalou os olhos quando escutou grego de verdade em 15 dias escutando só aquela romana falar enrolado.

O mesmo homem que falara colocou uma bandeija em seu colo.

- Comida.

- Não quero. - Ela virou o rosto.

- Precisa comer, minha senhora. - O homem deu um sorriso, e Perrie olhou para a bandeija de metal em seu colo.

Além de ter uma pequena faca nela, estava arranhada, formando palavras. Quando seus olhos se focaram, ela conseguiu ler "estou chegando", e seus lábios formaram um sorriso maroto.

Ela cortou as cordas que a amarravam com a faca, lutando para ficar de pé. O homem não estava mais lá, e a porta estava entreaberta.

Perrie decidiu ficar ali, se sentando de volta no chão. Mal conseguia andar, se saísse do lado de fora, seria morta.

Ela escutou um grito do lado de fora. Apesar de grosso, era feminino. Perrie se arrastou para a parede, já sabendo o que iria acontecer.

A porta foi aberta com força, e uma garota morena e magrinha jogada no chão.

- Leigh-Anne. - Ela sussurrou, os olhos se abrindo mais.

Leigh-Anne se levantou, socando a mulher que a jogara no chão. Pelo corpo, Perrie sabia quem era. A romana que a mantera presa por todos esses dias.

- Eu disse a Perrie que viria. - Ela falou, em latim, e a pegou pelo pescoço.

- E eu vim! - Leigh-Anne chutou suas costelas, a fazendo arfar. Quando ela tentou acertar um golpe na mulher, essa se defendeu, e uma luta de verdade começou, fazendo Perrie abrir a boca.

- Queria me entregar para Jade, não é? - Leigh-Anne estava em cima da romana, e lhe deu um soco. - Tente.

A outra girou, deixando a morena por baixo e puxando seus cabelos.

- Agora! - Leigh-Anne fechou os olhos e gritou.

Dez homens entraram no local, correndo até Leigh-Anne e a mulher, a tirando de cima da princesa.

Leigh-Anne respirou fundo, se levantando e indo até Perrie. Enquanto isso, a romana se debatia contra os soldados, tentando se soltar.

- Pezz. - Leigh sorriu, pegando as bochechas da garota. Perrie começou a chorar, e abraçou a princesa. - Está tão magrinha...

- Você veio. - Ela soluçou.

- Eu vim. - Leigh-Anne pegou seu rosto outra vez, vendo que a loira estava no limite, quase perdendo a sanidade. - Eu vim sim.

- É real? - Ela perguntou, e Leigh assentiu.

- Não jogou limpo, Pinnock. - A mulher atrás das duas riu. - Trouxe mais gente.

Leigh se virou como uma fera para ela, a fuzilando com os olhos.

- E quando você jogou limpo na sua vida? - Ela falou alto. - Acha que é a única boa com estratégias e manipulação, por isso me disse isso. E tem razão, você é ótima com estratégias, se não uma das melhores pessoas, mas sabe o seu maior erro?

A romana não respondeu, olhando Leigh-Anne com ódio.

- Não ter experiência. - Ela sorriu. - De que adianta bolar planos todos os dias se você nunca colocou suas unhas impecáveis na sujeira e na lama, nunca provou como um de seus planos funcionaria na prática, colocando sua vida em risco? Mas, além de mim, Perrie também fez isso agora, e quando ela se recuperar... sugiro que corra.

Ela encerrou sua fala, andando de volta até a loira e a ajudando a andar para fora daquele lugar. Perrie olhou para trás. Todo aquele tempo, ela estava em um dos quartos de um palácio?

- Deixe-me ajudar. - Asher foi até as duas, pegando Perrie no colo.

- Obrigada. - Leigh-Anne murmurou.

- Não! - Perrie protestou, tentando se soltar. - Não...

- Perrie, acabou. - Leigh segurou seus pulsos.

- Não para mim. - Ela ficou em pé, andando até o comandante do seu exército, no meio da rua. - Ainda trabalha para mim, não é?

- Sim, senhora. - O homem fez uma saudação.

- Então queime essa cidade. - Ela tinha lágrimas nos olhos. - Queime Pompéia como Jade queimou Olímpia.

O homem tentou argumentar, mas Leigh-Anne correu até Perrie, a segurando.

- Não faça isso. - Ela ordenou ao comandante. - Não faça.

- Leigh-Anne! - Perrie se soltou dela. - Elas mataram nossas famílias.

- Não temos terras, Perrie! - A morena pegou seus braços, falando firme. - Se ela resolver atacar de volta, vamos morrer. Já está bom até aqui.

Perrie soluçou, negando com a cabeça.

- Não!

Leigh olhou em seus olhos.

- Escute, Perrie. - Ela puxou a garota mais para perto. - Os deuses farão sua justiça. Eles sabem de tudo o que está acontecendo. Se Pompéia precisar queimar, ela vai queimar. Mas não cabe a nós fazer isso. Deixe os deuses queimá-la.

Perrie fechou os olhos, assentindo e abraçando a garota.

- Vamos te tirar daqui. - A princesa falou, a entregando para Asher outra vez.

- Desculpe. - Perrie murmurou, se apertando contra o peito de Asher. - Desculpe...

Leigh-Anne não respondeu, só continuou a andar, também com lágrimas nos olhos.

~*~

n/a: vou diminuir o ritmo das atualizaçoes, tudo bem? a proxima vai ser daqui a dois dias e assim até o final (devem faltar uns quatro capitulos só)

o motivo é pq eu ganhei um livro que eu queria a muuuuuito tempo, e pensei em terminar empires primeiro antes de ler, mas nao aguentaria. e quando eu to lendo algo, minha escrita é fortemente influenciada pela historia do livro, e empires é tao original, nao quero que nada influencie essas fanfics. entao essas pausas de 2 dias devem ser o suficiente ate eu terminar de ler e voltar a escrever :)))

xoxo, lia.