Ω greece Ω

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ja começou o bloqueio criativo... mas eu to com meu notebook de volta depois de uns tres meses (graças a uma pessoa muito abençoada sz), e é sempre mais facil escrever por aqui, talvez ele vá embora

e eu queria agradecer a todos que decidiram dar uma lida em empires e gostaram dela. vcs nao sabem o quanto me deixam feliz.

~*~

Perrie levantou o olhar quando um médico abriu a porta da sala onde estava, assinando alguns papéis de acordo com outras cidades da Grécia, para que pudesse conseguir ajuda. Atenas mandaria mais médicos e soldados, e isso a deixou satisfeita o suficiente para desligar sua mente dos acontecimentos recentes.

- Sim? - Ela perguntou, colocando a pena de lado.

- Temos uma emergência. Grande. - O médico falou depois de colocar a cabeça para dentro da sala.

- Que tipo de emergência? - Perrie perguntou, estreitando levemente os olhos.

- Acho que será melhor se vier ver. - O homem apontou para fora, e Perrie colocou um pequeno peso na folha para que ela não voasse, se levantando da cadeira e seguindo o médico até o local.

E seus olhos se arregalaram quando viu o que estava em sua frente. Pelo menos 700 pessoas, fracas e com aparência doente, acompanhadas de cavalos e poucos mantimentos.

- Chame mais médicos. - Ela falou para o que a acompanhara, pegando em seu braço.

E enquanto o homem se afastava, ela andou até aquele povo com cautela, sem saber sua reação. Ela se agachou em frente a uma mulher de aparentemente 30 anos, tocando seu braço.

- De onde são? - Ela perguntou, mas tudo o que teve em resposta foram os olhos confusos da mulher.

- Uganda. - Uma garota com uma coroa feita de tecido, galhos finos e folhas de ouro na cabeça respondeu, indo até Perrie. - Metade de nós não sabe falar grego.

Perrie estendeu o braço para a garota quando ela se aproximou, a cumprimentando com um aperto de mão.

- Leigh-Anne, princesa de Uganda. - A morena com a coroa disse.

- Perrie, governante do que sobrou de Olímpia.

- Desculpe a invasão, não tínhamos mais para onde ir, e meu povo estava cansado e faminto, devido...

- À derrota de Jade quando atacou Uganda. - Perrie assentiu. - Todo o mundo tem essa notícia. Foi muito corajosa, princesa.

Leigh-Anne sorriu.

- Fiz o que eu pude.

- Queria ter conseguido o mesmo. - A loira suspirou. - Jade atacou Olímpia também. Eu estava dormindo e acordei com minha casa sendo incendiada, só entendi o que havia acontecido no dia seguinte.

Leigh-Anne pareceu surpresa.

- Ela atacou Olímpia?

- Covardemente. - Perrie concordou. - Mas não é hora dessa discussão. Acharei aposentos e comida para seu povo agora, depois conversamos.

- Não! Não será preciso. Só precisamos de um lugar seguro, é tudo o que eu peço. Você tem que cuidar dos seus feridos e desabrigados agora, é injusto.

Perrie se virou para um empregado que se aproximou dela.

- Monte mais barracas e um banquete até o anoitecer. Receberemos nossos visitantes.

- Senhora, por favor. - Leigh-Anne pediu. - Meu povo é forte, encontraremos comida e abrigo sozinhos.

- Fomos atacadas, princesa. Nós duas. Perdi pessoas que amava por luxo de uma garota mimada e maldosa. Ela acha que minha irmã e eu estamos mortas agora, e que Olímpia está sem governo, para que ela possa dominá-la e acabar com o restante da minha pátria. - Ela deu uma pausa, olhando nos olhos de Leigh-Anne. - E desde o dia que isso aconteceu, entrego minhas preces à Ares com esperança de que ele me mande o máximo de ajuda possível para declarar guerra quando Jade decidir atacar mais uma vez a Grécia. E ele mandou: tenho os exércitos de quase toda a Grécia ao meu lado, mas não era o suficiente. Precisava de alguém que tem os mesmos rancores e as mesmas sedes de vingança, e ele me enviou.

Leigh-Anne ficou quieta por um tempo, assentindo levemente depois.

- Agora me deixe ajudar você e seu povo, para que possamos nos ajudar no futuro.

- Eu tinha um exército. - A morena olhou para os dedos. - Mas tive que deixá-los para trás porque aparentemente Jade está furiosa comigo. Ela tentou me matar duas vezes só no caminho para cá.

Perrie assentiu, compreensiva.

- Ninguém saberá que está aqui até a hora certa, eu prometo. Agora deixe meus empregados cuidarem de você e seu povo. Precisam se alimentar e descansar, e de medicamentos.

Leigh-Anne assentiu outra vez, se virando para o seu povo e dizendo algumas palavras, talvez avisando-os de que iriam ficar.

- Prepare um banho para a princesa e administre banhos para as outras pessoas também. - Ela disse para o empregado que ainda estava ali, e ele assentiu prontamente, se retirando de perto das duas.

- Obrigada, senhora. - Leigh-Anne se curvou brevemente, mas Perrie a endireitou.

- Você não nasceu para se curvar, Leigh-Anne de Uganda. Nem para mim e nem para rainhas do Egito.

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