n/a: não é só pq o negocio é girl power que elas nao podem sofrer por amor, certo? pq é algo normal e saudável, nos faz ganhar experiencia, e o jed não é um cara abusivo com a jade.
Jade andava com a testa franzida pelo palácio, entrando em todos os quartos que apareciam em sua frente.
- Você viu o Jed? - Ela perguntou a um criado, que regava as plantas ao redor da estátua de um deus.
- Mercearia. Provavelmente pegou dinheiro da Jade outra vez para... - O homem levantou os olhos para a pessoa, e eles se arregalaram no mesmo segundo. - Oh. D-Digo... Ele não...
- Eu sei que ele pega meu dinheiro, não sou estúpida. - Ela respondeu, se afastando do criado e indo até a saída do palácio. Jade pôde literalmente escutar a voz de Jesy falar "tem certeza disso?" em sua cabeça, fechando os olhos por um breve instante.
Assim que ela saiu do palácio, o sol ardente atingiu sua pele. Uma sensação boa, que a fez deixar crescer um sorrisinho involuntariamente em seus lábios. Mas ele, claro, foi controlado, antes que alguém visse.
As ruas estavam cheias de soldados romanos, tomando vinho e outras bebidas para cima e para baixo, como se já morassem ali há anos. Aquilo a deixou feliz, Jade não iria mentir.
Ela parou no meio de uma rua cheia de barracas, barrando o sol com a mão em sua testa para tentar achar Jed naquele meio de gente. Jade não gritaria, ela tinha mais classe do que aparentava.
- Ei! Tem de pagar por isso! É a segunda vez no dia! - Ela escutou um mercadante gritar e se virou, vendo a cena: um soldado pegando uma garrafa de vinho de uma barraca, enquanto a vendedora o advertia.
- Ei. - Jade andou até os dois, com a testa franzida. - Deixe-o. Vocês devem à ele por nos ajudar a expandir nossas terras. Vão ter a recompensa de vocês quando eu conquistar a Grécia.
Um homem de meia idade riu, ficando na frente de Jade e escondendo a vendedora de vinhos atrás de si, a protegendo.
- Nos ajudar, Majestade? - Ele falou. - Não vejo como isso está beneficiando alguém além da senhora e da Roma. Estamos mais pobres que nunca, pior ainda do que com o seu marido, mal temos o que dar de comer para nossos filhos. E a guerra que você começou por razão nenhuma não está indo a lugar nenhum, está perdendo.
Jade estreitou os olhos, dando dois passos para frente, até ficar próximo o suficiente dele.
- Como se atreve a falar assim com a sua rainha? Deveria agradecer por mal ter algo, ao invés de não ter nada! Ainda tem essa porcaria de venda. - Ela virou a mesa com os vinhos, os fazendo se espalhar pelo chão, as jarras de barro se partindo.
A vendedora arfou, se abaixando perto da mesa e tentando salvar os jarros restantes. Uma multidão começou a se formar ao redor dos dois, chocados.
- Está feliz agora? - O homem falou. - Feliz pelo o que está fazendo, Jade? Está colocando o Egito em extinção. Deixando romanos tomarem conta da nossa raça! Você não vale o trono que tem. - Ele destacou bem a última frase.
Jade pegou seu rosto com uma mão, o fazendo olhar bem em seus olhos.
- Vai se arrepender muito disso. Muito.
- Ele está certo! - Um camponês na multidão gritou, a acertando com uma fruta podre, bem na lateral da cabeça.
Ela se afastou do homem, surpresa.
- Quem fez isso? - Jade gritou. - Quem?
E então, outra fruta a acertou.
- Você não vale uma moeda que tem, Jade Thirlwall!
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empires;; lm au
FanfictionJade é finalmente a rainha do Egito, e vai fazer de tudo para conquistar territórios e expandir seu poder. O sul da África é seu primeiro objetivo, mas quando Leigh-Anne, a princesa de Uganda, interrompe seus planos, ela precisa de uma segunda opção...