☾ uganda ☽

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desculpem a demora, ta dificil de escrever nesse frio

~*~

- Princesa. - Um dos soldados que escoltavam Leigh-Anne colocou sua lança em sua frente para pará-la, franzindo a testa e fazendo seu cavalo parar um pouco em frente do dela. - Espere.

- O quê? - Ela perguntou preocupada quando viu a expressão concentrada do soldado.

- Eu acho que...

Mas ele não precisou continuar, pois gritos soaram ao longe e começaram a se aproximar, amedrontando seu povo e fazendo os cavalos se agitarem.

- Venha. - O soldado pegou Leigh-Anne no colo e a tirou de seu cavalo, mas quando ele ia colocá-la no seu, ela se debateu.

- Não! - Ela bateu no soldado, descendo do cavalo. O exército egípcio que vinha em direção a eles era pequeno, talvez menos que 600 homens, e ela ficaria ali. - Não vou correr dessa vez.

Ela subiu de volta em seu cavalo, indo até o meio do seu povo e encarando o exército ao longe.

- Quero todos os homens e mulheres com habilidades em luta comigo agora! Os demais, fujam para o mais Norte que puderem, mantenham nossas crianças a salvo. Isso é uma ordem. - Ela gritou, abaixando a voz na última frase. Era estranho para ela comandar um povo. - Já corremos demais, temos que mostrar à essa garota do Egito quem manda no nosso próprio povo. Uganda não vai tolerar a sede por conquista da rainha do Egito! E muito menos eu.

Alguns dos soldados e civis gritaram em apoio.

- Zaire. - Leigh-Anne chamou o soldado. - Leve todos que não forem lutar para a Grécia. - Jade Thirlwall pode ter meu cadáver, mas não terá meu povo.

Os olhos de Zaire cresceram assustados.

- Princesa... Não acho que seja uma boa ideia, precisamos de alguém para nos governar, é a senhora a quem eles querem, e não podemos lhe entregar assim.

- Faça como eu lhe ordenei, Zaire.

Um camponês se aproximou de Leigh-Anne, se curvando antes de se pronunciar.

- Desculpe, minha princesa, mas não acho que devemos deixar isso acontecer. Você é a nossa última esperança, e não podemos deixá-la morrer também. - O homem falou. - Quando conseguirmos nossas terras de volta, queremos recompensá-la por não desistir de nós, mas não podemos lhe dar um trono se não estiver viva para sentar nele.

Leigh-Anne observou as expressões de seu povo, e todos assentiam em concordância ou faziam sinais positivos.

Ela tomou ar.

- Quem concorda com ele?

As mãos começaram a se levantar lentamente, mas quase todos as tinham no alto em segundos. Ela olhou para Zaire, que levantou o braço quando seu olhar de encontrou com o dela.

- Vá para casa. - Ele falou.

Leigh-Anne olhou para o exército egípcio a pouco mais de 400 metros de distância e depois para o seu povo, assentindo em seguida.

- Quem pode lutar fica. Quero as crianças na frente, junto a mim. - Ela ordenou, olhando para seus soldados depois. - Matem todos que destruíram a sua casa e seu rei.

Ela esperava que Zaire a acompanhasse quando começou a se afastar com seu povo, mas quando olhou para trás, ele estava lá, dando ordens aos soldados e gritando a ordem de ataque contra os egípcios.

Leigh-Anne fechou os olhos por um instante, voltando a abrí-los para não perder a direção do cavalo. Os soldados e civis que ficaram para lutar mal tinham armas, estavam em minoria e menos saudáveis. Ela havia mandado metade do seu povo em uma missão suicida, tudo em nome da submissão à coroa. Não parecia certo.

E enquanto o sol se punha ao seu lado e a batalha começava, ela olhou para o céu, permanecendo assim por bons segundos.

- Nyame, deus do Céu, guarde as almas dos irmãos que morrerão hoje por mim e por meu reino.

empires;; lm auOnde histórias criam vida. Descubra agora