rome

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n/a: ACHARAM QUE IAM ESCAPAR DE MIM???? eu tava sem tempo + bloquei (o bloqueio ainda to ne, mas me forço um pouco e sai algumas coisinhas), só consegui escrever agora. desculpem se ta muito cagado!!!!

~*~

Tudo o que Perrie conseguia escutar eram conversas ao longe. Ela estava em um lugar quente e escuro, com os pulsos e tornozelos amarrados por cordas.

Ela tinha uma noção de onde estava pela língua falada na conversa, mas ainda assim tinha problemas em decifrar as palavras. Nunca foi boa com Latim.

A conversa parou, e o barulho de uma porta se abrindo soou. Perrie estreitou os olhos para tentar enxergar quem entrara ali, mas não conseguiu antes que a porta se fechasse outra vez.

- Quem é você? - Perrie perguntou, soprando o cabelo de seu rosto quando se virou para seguir os passos da pessoa.

- Quando meu marido a viu, disse que você se parecia com uma filha de Vênus.

Perrie arqueou as sobrancelhas quando escutou a voz de uma mulher, grave e melódica, quase sem sotaque romano mesmo falando grego.

- Espero que seja tão estúpida quanto uma. - Ela continuou, com uma risadinha.

- Quem é você? - Perrie repetiu, franzindo a testa.

- Quero saber onde está Leigh-Anne Pinnock.

- Quem. É. Você? - Perrie falou pausadamente, a voz saindo do fundo da garganta.

- Não banque a gatinha raivosa, Edwards. - A mulher respondeu. - Sei tudo sobre você e você não sabe nem meu nome. Conhecimento é uma arma também, não concorda? Se não me responder, não vou machucá-la, vou machucar as pessoas que ama, o que é pior.

Perrie fechou os olhos. Ótimo.

Nessas horas ela queria saber o que fazer além de ser uma simples vítima. Deuses, ela era estúpida. Qualquer outra pessoa já teria se soltado e arrebentado aquela mulher, mas ela mal conseguia respirar. Talvez por isso fora pega.

- Eu não sei onde Leigh-Anne está. - Então, ela decidiu não mentir, só para manter todos salvos por enquanto.

A mulher suspirou.

- Estava esperando essa resposta.

- Então por que infernos me perguntou?

- Para ver se mentiria. Se sabe jogar. - Ela respondeu. - Você não sabe, o que torna meu trabalho muito mais fácil.

- Por que quer Leigh-Anne? - Perrie a ignorou, já sabia que não sabia jogar nada. - Ela não fez nada a quem quer que seja você.

Ela respirou fundo, voltando a andar ao redor de Perrie.

- Eu quero terras, então fiz um acordo com Jade. Sabe quem é ela. - Um estalo de língua soou, e os passos pararam. - Mas Jade criou essa obsessão com Leigh-Anne, e não vai parar até que ela esteja morta. E isso está atrapalhando meus planos, odeio esperar. Então estou facilitando o trabalho de todo mundo.

Os passos voltaram, e a porta foi aberta outra vez. Tudo o que Perrie conseguiu ver foi uma silhueta de cabelos longos e volumosos, ondulados.

- Não sei onde Leigh-Anne está, já lhe disse. E não conseguiria matá-la, mesmo se tentasse.

- Ela virá atrás de você, Perrie. Lutaram as mesmas batalhas, é antiético deixar um parceiro de luta para trás.

- Ela não virá. - Perrie negou com a cabeça. - E mesmo se vier, estou lhe dizendo: não vai conseguir matá-la. Ela é esperta demais para isso.

A mulher riu, e seus ombros balançaram.

- Não sei se ja percebeu, mas sou a pessoa mais esperta de Pompéia.

Perrie balançou a cabeça outra vez.

- Você acha que é, mas não é. Só é boa em manipulação. Acabou de me manipular para dizer a verdade. Mas não é esperta em estratégia de batalha, não o suficiente.

- Ainda não sabe de metade que eu fiz. - A mulher na porta entortou a cabeça para o lado, com um ar de deboche.

- Mas eu posso imaginar metade das pessoas que manipulou para fazerem as coisas para você. Jade é uma delas. - Perrie respondeu. - Se quiser matar Leigh-Anne, precisa ficar cara a cara com ela, porque é assim que ela joga. Ela provavelmente irá matar todo mundo que você manipular para matá-la, então cuidado com quem enviará para essa "missão".

- A única que vai acabar morta se não calar a boca será você.

- Não pode! - Perrie riu. - Acabou de dizer isso. Precisa de mim para pegar Leigh-Anne. O que não acredito que irá conseguir. Ela quase matou Jade, tem noção disso? Sozinha, sem manipular ninguém.

- Mas não matou. - Ela deu de ombros.

- Ela chegou mais perto de matar alguém do que você provavelmente já tenha chegado.

A mulher não respondeu nada, só se virou e saiu dali, fechando a porta e trancando Perrie no quarto.

A loira soltou o ar que segurava, arregalando os olhos quando percebeu o que tinha feito.

Primeiro: tinha enfrentado alguém. Enfrentado um romano! Não sabia se isso era bom ou péssimo. Segundo: um romano que sabia de tudo sobre sua vida, enquanto ela não tinha ideia de quem aquela mulher era.

Ela estava ferrada.

empires;; lm auOnde histórias criam vida. Descubra agora