Bad Angel - Livro 1

Primeira tragédia

P.O.V.'s Ariana
Depois de olhar alguns filmes, já era 18:30. Me levanto do colo dele e vou até a cozinha preparar mais pipoca, olho em meu celular que estava sobre a bancada e tinha 5 mensagens. Abro elas enquanto a pipoca estoura.

N.D: quanto mais ignorar pior vai ser.
N.D: ouça meus avisos
N.D: ah é?
N.D: então okay.
N.D: fazendo mais pipoca?
Ariana: por favor, me deixa em paz
N.D: mas antes... seu pai vai pagar caro. E você será o preço.

Bloqueio o celular e a pipoca termina, a coloco em um pote. Volto para a sala e me sento ao lado de Luke novamente. Ele pegou algumas pipocas e as comeu. Comi algumas também.

Tinha só um fini no pacote, Luke e eu nos olhamos e partimos ao ataque. Mas ele conseguiu pegar. Colocou na boca e eu fiquei emburrada. Ele riu e aproximou sua boca da minha, e eu mordi metade. Sorri com aquilo.
Depois ele me beijou, me deitando no sofá. Luke pegou minhas coxas e enrolou minhas pernas em sua cintura. Quando a coisa tava ficando boa, ouvimos o barulho do portão e ele rapidamente saiu de cima de mim, arrumando sua roupa. Ajeito minha blusa e me sento encostando minha cabeça em seu ombro. Abriram a porta revelando meus pais. Luke me olhou e riu.
- Quem bom te ver Luke! - diz minha mãe.
- Também é bom ver você senhora Grande - eles sorriem. Meu pai nem nos olha, apenas sobe. Depois desce de uniforme e sai.
- Nossa, que humor - digo.
- É trabalho Ariana, trabalho - diz. Bufo.
- Bom eu já vou indo - Luke diz.
- Tchau querido! - mamãe diz sorridente.
- Tchau - fala. Levo ele até a porta, e fecho ela - Amanhã quer sair? - pergunta ele.
- Marquei de ir no shopping com as meninas - digo. Ele faz beicinho.
- Tá bom - diz fofo.
- Own... outro dia a gente sai - digo. Ele assente. Em seguida me empurra devagar me preensando contra a parede gelada e me beija. Depois sai descendo a rampa que da acesso à calçada. Sorrimos um para o outro. Ele passa para o outro lado da rua e se descuida, quando vem um caminhão e o joga para longe. Eu nem vejo nada, só corro na direção dele, vendo de relance o motorista sorrindo maléfico. Loiro, braços tatuados, foi o que eu consegui ver.
Me ajoelho ao seu lado e choro. Olho para trás e o caminhão da a ré e some.
- Meu Deus... Respira Luke - digo entre soluços. Não havia ninguém na rua, meus pais com certeza não viram. Solto um grito de dor e desespero. Ele sangrava muito, o rosto praticamente o corpo inteiro. Saio dali e entro em casa - MÃE! ME AJUDA! - ela aparece na porta e põe a mão na boca.
- Ai meu Deus... - diz. Volto onde ele está. Minha mãe se ajoelha ao meu lado - O que aconteceu?
- E.Ele estava andando e um caminhão atropelou ele depois fugiu - digo.
- Calma vou ligar pra alguma ambulância - ela diz e corre pra dentro. Pego em seu pulso, sem batimentos, verifico o coração, mesma coisa. Morto.