Bad Angel - Livro 1

Primeira mensagem

P.O.V.'s Ariana
Olá me chamo Ariana Grande Butera, tenho 17 anos e vivo uma vida feliz, com minhas melhores amigas, Demi e Rafaela.
Meus pais, bom não tenho o que me queixar. A não ser o meu pai, ele é um policial muito dedicado a sua profissão e muito ruim para as pessoas.

- VAMOS ARIANA! - minha mãe grita. Bufo e levanto, indo ao banheiro. Essa noite, jurei ter visto uma sombra de um homem na sacada do meu quarto. Eu devo ter sonhado só pode. Fico pensando sobre isso enquanto tomava banho, depois saio. Procuro minha roupa, coloco uma blusa preta normal, uma camisa xadrez vermelha, uma calça jeans azul escura e um all-star preto. Deixo meu cabelo solto e passo um rímel. Pego meu celular e dou uma olhada nas minhas redes sociais. Vejo que tenho uma mensagem, abro ela.

Número desconhecido: Seu pai é famoso Ariana. Fica esperta.

Deve ser algum idiota passando um trote. Ignoro e desço.
- Bom dia mãe - falo me sentando sentando na bancada.
- Bom dia minha filha - diz sorrindo.
- E o papai? - pergunto.
- Ele não chegou ainda - fala.
- Desde ontem de meio-dia? - insisto.
- Come seu café Ariana, deixa de ser curiosa - ela diz. Como e bebo meu café, processando e tentando entender. Meu pai nunca passou a noite fora no serviço, alguma coisa tá acontecendo. Termino e dou um beijo em minha mãe. Saio e vou a pé para a escola, sinto que estou sendo observada, olho ao meu redor e não vejo nada nem ninguém. Começo a apertar o passo, ouço passos atrás de mim, me viro rapidamente e não tem ninguém. Eu to é louca. E o pior é que falta 5 quadras para chegar na escola, fudeu.
Meu celular apita novamente. Pego ele do bolso traseiro da calça e vejo outra mensagem.

Número desconhecido: Porque procura? Não vai me achar. E não adianta correr.

Fico parada na calçada. Estática e com medo. Sinto mãos em meu ombro, dou um pulo e começo a chorar do nada.
- O que foi amor? - pergunta. Ergo meu olhar e vejo Luke Brooks, meu namorado.
- Aí meu Deus que susto - abraço ele.
- Calma Ari - ele diz. Me solto dele e limpo meu rosto - O que aconteceu?
- Nada. Vamos logo - digo o puxando. Meu celular apita. Pego ele.

Número desconhecido: interessante
Ariana: o que você quer?
Número desconhecido: vingança
Ariana: de mim?
Número desconhecido: pra que tanta pergunta garota? Só espere. Se você contar, pior será.

Bloqueio o celular e continuo andando.
- Vai me dizer o que está acontecendo? - Luke pergunta.
- N.Nada - entro no portão da escola. E vejo minhas amigas sentadas em um banco. Vou até ela mas Luke me puxa.
- Não ganho nenhum beijinho? - pergunta. Eu sorrio.
- Desculpa - digo e o beijo. Depois caminho até elas.
- E aí bixa! - fala Demi.
- Oi - digo.
- Vishi, que foi? - Rafaela pergunta.
- Nada. Que dia é hoje mesmo? - pergunto.
- Hoje é sexta distraída - Demi diz. Nós rimos.
- Valeu miga - falo. O sinal toca e nós entramos na sala. Sento no meu lugar de sempre, atrás de Rafa, ao lado de Demi e na frente de Luke. Ele tem o grupo dele, que não é um grupo, pois eles são irmãos, ou seja é um trio. Sou bem recebida na familia Brooks, a mãe dele me ama.

(Quebra tempo)

O sinal do recreio toca, pego meu celular e espero as meninas fora da sala, Luke sai e em vê. Vem até mim e me da um selinho.
- Tá melhor? - pergunta.
- Aham - digo.
- Okay, nos vemos depois - diz e sai. Ele é aquele tipo de namorado romântico mas não tanto. Ele só é fofo e cuidadoso.
As meninas saem e nós caminhamos até o pátio. Sentamos no nosso banco de sempre. Abro meu celular e tem mais uma mensagem.

Número desconhecido (N.D.): Seu pai está aonde?
Ariana: não interessa
N.D: desobediente. Não seja assim, vai ser pior.
Ariana: Me de uma pista de onde você está. Por favor.
N.D: de jeito nenhum. Agora continua sentada ao lado de suas amigas no banco azul da escola.

Ele sabe onde eu estou. Olho ao redor e só tem os alunos normais, exceto... analiso um menino encostado na parede um pouco longe de mim. Me levanto e o encaro. Ele se esconde, como se estivesse me vigiando.
- Onde você vai? - pergunta Demi.
- Já volto - digo. Ando devagar, quase correndo até ele. O ser sai correndo e entra na biblioteca reservada, e eu sempre atrás. Até que ele simplesmente some. Merda!
Volto até as meninas. Luke está sentado onde eu estava.
- Onde você foi? - ele pergunta.
- Ver uma coisa - digo simples.
- Hm - resmunga.
Ficamos o resto do recreio conversando sobre várias coisas.
Depois voltamos para a sala.

(Quebra tempo)

Nós não tivemos o último período de história, pois a professora teve que ir ao médico. A maioria dos alunos foram embora, incluindo Demi e Rafa, ficando somente Luke, eu e mais uns 10 alunos espalhados pela escola. Ele e eu ficamos nos beijando sentados no muro que tinha na frente da escola um de frente para o outro, eu com minhas pernas enroladas em sua cintura, como quase sempre fazíamos. Lá de vez em quando ele dava umas recaídas e apalpava minha bunda. (Não sou virgem okay?! Só pra deixar claro).
No meio de um dos beijos meu celular apitou. Paro por um instante e pego ele, abrindo a mensagem.

N.D: Seu pai sabe que você fica se agarrando as escondidas?
Ariana: sabe, ainda por cima apoia. Pra que quer saber? Vai achar um jeito é me ferrar?
N.D: isso mesmo, continue assim.
Ariana: me deixa. Não tenho nada a ver com sua vida, nem você com a minha
N.D: na verdade eu tenho.
Ariana: o que?
N.D: já disse pra você esperar. Vou transformar sua vida e a de seu pai no verdadeiro inferno
Ariana: ahhh... entendi. Você quer vingaça do meu pai, não de mim. Aposto que você quer isso porque algum dia ele já te prendeu.
N.D: não é só isso. Temos outro assunto em comum. Ele tirou um membro da minha família, vou tirar um da dele também.

De raiva eu bloqueio o celular.
- Tudo bem? - Luke pergunta.
- Ah, sim - digo. Ele sorri.
- Mesmo? - pergunta. Eu rio.
- Mesmo - afirmo. Me aproximo dele e o beijo denovo. Uma buzina faz com que eu pule de susto olhando pra rua, vendo o carro do meu pai. Ele abaixa o vidro e nos olha.
- Olá Jay! - meu pai diz sorridente.
- Olá senhor Edward! - Luke sorri também. Meu pai diz que o Luke é o genro que todos deveriam ter, por isso se gostam tanto.
- Já vou indo - digo olhando Luke, dou-lhe um beijo um pouco demorado e desço do muro pegando minha mochila.
- Até amanhã - ele diz.
- Até - sorrimos um para o outro e eu entro no carro. Seguimos para a casa em silêncio.
- Vocês não tiveram aula no último período? - pergunta meu pai.
- Ah, não. A professora tinha médico - falo. Ele assente.
- Hm - resmunga - E vocês dois ficaram o tempo todo ali se agarrando?
- Pai! - o repreendo.
- Eu só perguntei - diz.
- Sim nós ficamos - digo.
- Ta - fala. Seguimos em silêncio. Beijar o Luke é muito bom, ele beija bem e tem pegada, o que dificulta é o piercing dele. Mas conforme o tempo que estamos juntos me acostumei. Ele tem 18 anos, e estamos juntos à 2 anos, vamos fazer 3 daqui algumas semanas. Nunca brigamos sério, apenas briguinhas comuns e dali uns 10 minutos já estávamos de bem denovo. Ele é tranquilo, mas não desligadão, ele só é calmo. E eu estourada. Luke tem o corpo malhado, mas não exageradamente, um malhado bonito e atraente.
Chegamos e eu entro em casa. Minha mãe estava no serviço, e meu pai ia só almoçar e já ia também. Nós dois comemos e ele foi. Eu fiquei sozinha, mas com medo por causa das mensagens. Então liguei para o Luke.
- Fala amor! - diz.
- Não quer vir passar a tarde aqui comigo? - pergunto.
- Quero. Que horas? - pergunta.
- A hora que você quiser vir - digo.
- Okay então. Beijo
- Beijo - digo e desligo. Ponho um filme e começo a assistir. Uns vinte minutos depois ouço batidas na porta, vou até ela e olho pelo olho mágico vendo Luke. Ele percebe que eu estou o olhando, e beija o olho mágico. Eu rio e abro a porta. Dou espaço e ele entra. Me rouba um beijo e eu fecho a porta.
- Que filme você ta olhando? - pergunta ele. Nos sentamos no sofá.
- Deadpool - digo.
- Nossa eu amo esse filme. Coloca desde o começo? - pergunta com uma voz extremamente fofa, e um biquinho.
- Afs - falo e coloco desde o início. Ele ri. Me deito em suas pernas e ele as estica na mesinha de centro. Ficamos quase a tarde inteira assistindo filmes.
Desde aquela hora não recebi mais nenhuma mensagem. O que foi estranho demais.