Capítulo 17

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Arrisque-se, cometa erros. Assim é que se cresce. A dor alimenta nossa coragem. Precisamos falhar para praticar a coragem.

[ Sem revisão. ]
Eu abri a torneira e água começou a sair pela mangueira. Abri um sorriso perverso e sem pena alguma molhei o Gui. Ele pos a mão na frente do rosto tentando se defender de mim e eu ria sem parar da cara dele. 

- Hey, isso é covardia. - Ele reclamou.

- Não, isso é muito divertido. - Eu disse sem parar de molhá-lo.

- Ah, é assim é? - Me olhou maldosamente. - Agora é minha vez então.

Ele veio pra cima de mim, tirou a mangueira da minha mãe começou a me molhar. A água estava muito fria (totalmente morta), mas eu não conseguia parar de rir, me sentia uma criança. Era uma sensação incrível. 

- Chega, chega. - Eu pedi. - Sério.

- Desistiu é? - Ele riu. - Sabia que você não ia agüentar.

- A água está fria. - Fiz bico. 

- Ah, tadinha dela. - Ele fez biquinho também e sorriu. 

- É melhor agente tomar logo esse banho. - Eu falei.

- Esta bem,  manhosa. Está o maior frio aqui, vamo acabar logo com isso. 

Ele se afastou um pouco de mim, largando a mangueira e tirou a camisa. É, ele tirou a camisa, deixando seus músculos a mostra. E MEU DEUS, ele é muito gostoso. Eu virei a cara pro lado, morta de vergonha, ele não devia ser assim tão lindo, era uma crueldade. 

- Vai ficar ai parada? - Ele perguntou.

- Não. Foi mal, me distrai.

Então nós tomamos banho ali, eu passei shampoo no cabelo dele, quase morri de vergonha e de outras coisas que não vou nomear enquanto ele passava o sabão pelo corpo. Ele estava me deixando maluca em todos em sentidos e ainda por cima era super fofo. 

Depois que acabamos, ele estava se secando, mas de repente parou e ficou me olhando de um jeito estranho, que me fez arrepiar toda. 

- Porquê esta me olhando assim? - Perguntei envergonhada.

- Só estou aqui me perguntando como tive tanta sorte se encontrar uma garota como você. - Ele disse calmamente. 

- Nem vem. - Eu disse. - A sortuda sou eu. Você me trata tão bem e eu nem sei se mereço. 

- Você merece muito mais Grace. - Ele garantiu. 

E dizendo isso ele largou a toalha de lado e veio até mim, passando as mãos pela minha cintura e colando seu corpo frio ao meu. Quando ele me beijou eu esqueci de tudo em volta, o mundo sumiu e só havíamos nós dois e mas nada. A mão dele foi subindo devagar pelas minhas costas, por dentro da minha blusa molhada, eu estava totalmente perdida no momento quanto ouço um barulho de porta abrindo. Eu o afastei apressada.

- Ai droga, o Half chegou. - Arregalei os olhos. 

- O que tem?

- Como o que tem? Se ele te pega aqui eu to frita, você tem que ir.

- Porquê ele num pode me ver?

- O que você pensaria se chegasse em casa e visse sua enteada se agarrando com o filho do vizinho? - Perguntei tentando parecer natural. 

- Olhando por esse lado. - Ele concordou.

- Vai embora por favor. - Implorei. 

Ele arrancou uma tulipa vermelha e me deu, em seguida me roubou um rápido beijo e pulou o muro, saindo da minha vista. Eu estava sozinha em casa com Half. Suspirei e no segundo seguinte ouvi sua voz.

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