Capítulo 28

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O destino dos maus é sempre o mesmo. A morte.

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Sem revisão]

Alguns longos minutos se passaram desde que Half ligara pra Gui. Eu não sabia ao certo quanto tempo, mas enquanto eu esperava me pareceu uma eternidade. Uma agonia que não teria fim.

Foi quando ouvimos um barulho do lado de fora. Não era um carro e sim uma moto. Eu estremeci sabendo que Gui estava ali, e com certeza desacompanhado... Sem proteção. Half sorriu pra mim escondendo sua arma na parte de trás da calça.

_Seu namoradinho chegou_ Ele disse alegremente_ Vamos poder começar a nossa festa.

_Por favor... Não machuca ele_ Implorei.

_Não começa com o drama por favor_ Ele revirou os olhos.

Gui entrou passou pela porta, a sua angustia se transformando em alivio quando seus olhos encontraram os meus e viu que eu estava bem, tecnicamente falando. Ele começou a andar em minha direção, mas Half se pos na sua frente e apontou a arma pra ele. Eu tive vontade de gritar.

_Nem mais um passo pirralho_ Half disse.

_O que vai fazer?_ Gui desafiou_ me matar?

_É essa a ideia_ sorriu.

_Por favor_ eu implorei_ não faz isso.

_Anda, senta ai_ Half ordenou ao Gui.

Sem tirar os olhos de Half, Gui se sentou em uma cadeira que havia no canto. Essa conversa não acabaria bem.

_Sabe de uma coisa?_ Half perguntou_ toda essa confusão começou, quando VOCÊ chegou_ disse apontando a arma pra Gui_ Se não fosse por você, metendo o nariz no que não é da sua conta não estaríamos passando por nada disso.

_Vai querer jogar a culpa da sua loucura em mim?_ Gui riu.

_Você vai se arrepender de ter se metido comigo pirralho_ garantiu.

Eu estremeci de novo, as lágrimas descendo livremente por meu rosto. Ele ia nos matar e eu não fazia a menor de ideia de como impedir, de como escapar e quanto mais nos aproximávamos do fim mais eu me sentia culpada. Teria poupado tanto sofrimento se eu não fosse covarde, se tivesse contato antes o que ele fazia, quem ele realmente era. Mas escolhi ficar calada e agora teria de lhe dar com as conseqüências.

_Estou tentando decidir quem eu mato primeiro_ disse pensativo_ você pirralho, ou a vadia ali. Mas acho que vou começar por você... Quero que ela veja você morrer e sinta a culpa_ ele riu.

_Desgraçado_ Gui sussurrou, e não parecia com medo... Só extremamente zangado.

_Bom... Acho melhor acabarmos logo com o showzinho não é? Quanto mais rápido eu me livrar de vocês, mais rápido posso ir embora daqui e começar uma vida nova_ ele disse sorridente.

_Você não vai conseguir escapar. Pode nos matar, mas vai preso. Tem um monte de policias atrás de você, não vai se safar tão fácil_ Gui ameaçou.

_Isso é o que veremos_ ele riu_ Mas antes...

Ele se aproximou de mim, eu ainda estava amarrada e não conseguia me mecher direito, estava indefesa. Ele segurou meu rosto entre suas mãos.

_Vamos nos divertir um pouquinho_ ele riu.

_Se você encostar um dedo nela. _ Gui se levantou da cadeira exaltado.

_Quietinho ai moleque insolente_ apontou a arma pra ele_ eu vou comer a sua namoradinha e você vai ficar assistindo. E quieto se não quiser que eu a mate antes do tempo.

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