Tic Toc

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Olhava pela janela, conforme as horas se passavam, a paisagem foi ficando desconhecida ao meu ver, estávamos a 4hrs de minha casa, ja que desconheço tudo não sei quanto tempo mais ficaríamos aqui, então decidi tirar uma soneca... pelo menos até o fim da viajem.

*Sonho*

Eu estava em um terreno baudil, com objetos velhos e desgastados, decidi por andar até achar uma saída, mas o local não tinha fim, apenas sucatas e lixo por onde eu adentrava, até ouvir uma voz desconhecida chamar meu nome, porque eu estou falando isso como se fosse novidade?

Segui a voz até parar em um tipo de beco sem saída escuro, conseguia ver sua silhueta, mas não seu rosto e foi direto ao assunto que talvez o enteressasse.

-Quer que sua prima sobreviva? - perguntou-me com uma simpatia forçada em sua voz.

-Sim, claro que quero. - respondi rouca.

Eu mantinha uma distância equilibrada dele, nem tão longe para ver "claramente", nem tão perto para nada de mal me ocorrer. O vi retirar de seu bolso duas fitas, uma branca e outra negra.

-Se você escolher a negra ela sobreviverá, mas você me deverá um favor no futuro.

Ai, que Deus e minha mãe me perdoem pela provável besteira que farei agora!

-Me prove.

-Como? -Me perguntou como se eu o tivesse insultado.

-Me prove, como vou saber se você é tão poderoso para tirar minha prima da quase morte? -Falei em um tom desafiador.

-Okay então, Como posso lhe provar? - Falou no mesmo tom que o meu.

-Bem, eu ando faltando muito as aulas por conta de minha mediunidade e minha professora me avisou que se eu faltasse hoje seria expulsa. -disse como indireta.

-Isso é muito fácil, vá! Pode entrar na sala de aula sem medo quando voltar da viajem, suas faltas serão esquecidas. Ele me jogou a fita negra. Mas pense bem em minha proposta, agora acorde.

-Filha, acorde, ja chegamos ao hospital! -Disse minha me chacoalhando e retirando meu cinto. Não acredito! Agora que percebi, não perguntei o nome do sujeito.

-Filha, vamos. -disse ela me puxando para fora do carro e o trancando, olhei para baixo e lá estava, a fita negra amarrada em meu pulso.

-"[...] Mas, pense bem em minha proposta". -relembrando as palavras da silhueta.

- Vou pensar... -Disse sussurrando, esfregando a fita enquanto adentrava o hospital e seguia para os corredores que levavam ao quarto onde Mila estava internada.

Oie pessoas! Hoje fiz um capítulo mais curto para deixar um suspense no ar. E ai? Vocês acham que a Mila vai viver? Até amanhã, tchau!

Let Her GoOnde histórias criam vida. Descubra agora