# Capitulo 2 #

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Assim que avistei a casa dos meus avòs o meu corpo arrepiou-se totalmente, o doug apercebeu-se e meteu a sua mao sobre a minha, acareciando-a.
Doug: calma amor, vai tudo ficar bem.
- como vou enfrentar esta gente toda depois de ter ido embora sem nem um telefonema ter feito?
Doug: a culpa não é tua, eles magoaram-te, mas tu já superas-te isso… ou não?
Encarei-o: sim amor, obvio.
Doug: entao não te preocupes, e qualquer coisa estarei ao teu lado.
Sorri: eu sei.
Doug: e amor… e o niall, ele…
Interrompi-o: ele é passado, eu gosto é de ti, quero ficar contigo.
Ele sorriu, entramos dentro da quinta, e estacionou o carro.
Ambos saimos e eu tremia por tudo o que era lado, o meu corpo todo estava invadito de varias sensasoes, estava nervosa, admito.
Ele meteu o seu braço sobre os meus ombros, reconfortando-me, agarrei logo a sua cintura e sorri. Ele fazia-me sentir bem.
Toquei a campainha, e vieram abrir a porta, era minha avo, que se abraçou a mim a chorar.
- não chores avozinha.
Avo: tinha tantas saudades, estas maior, mais elegante, mas continuas a ter a mesma carinha, estas tao linda minha filha.
- oh avo o tempo passa… e avo como esta?
Avo: vou indo… ele vai gostar de te ver ca, ele esta mesmo doente.
- eu sei, essa é a razao de eu ca estar.
Ela não respondeu, sabia que eu ainda estava magoada. Cheguei mais o doug para mim.
- avo este é o meu namorado o Douglas, mas tratam-lo por Doug.
Avo: tens muito bom gosto minha filha, da ca dois beijos meu rapaz.
Ele sorriu invergonhado e comprimentou-a.
Avo: bem vindo a familia, e trata bem da minha menina.
Doug: muito obrigada, e quanto a isso não se preocupe, eu amo-a.
Ambos sorriram, e a única coisa que estava na minha mente era se o niall estava dentro daquela casa.
- avo esta alguem em casa?
Avo: a tua mae e a tua tia.
- hum, ok vamos entrar entao.
Pelo menos não era para já que eu tinha de enfrentar o niall, menos mal.
Entrei de mao dada com o doug e fui ate a sala, la estava a minha mae e a minha tia sentadas no sofa.
- boa tarde.
Doug: boa tarde senhoras.
A minha mae assim que nos viu sorriu e levantou-se, vindo ao nosso encontro.
Jessie: meus filhos, como estao?
- bem mae e tu? – disse abraçando-a
Jessie: vou indo, não esta a ser facil.
Doug: vai tudo ficar bem sogrinha, não se preocupe.
Jessie: espero bem meu filho, e tu como estas rapaz? Estas mais magro, entao?
- teve de emagrecer para o papel do filme, mas depois eu faço com que ele volte ao normal ahah.
Doug: eu sou bem tratado.- disse abraçando-me.
Jessie: eu sei que sim ahah.
Do nada a minha tia levanta-se e vem ao meu encontro.
Maura: ola (t.n).
- ola tia.
Maura: eu queria que soubesses que nunca tive nada contra ti, não me odeies.
- eu não odeio ninguem…
Maura: eu so me queria desculpar.
- quem tem de perdoar o que quer que seja é o teu filho, foi a ele a quem viras-te as costas, eu estou bem, é passado já não interessa.
Maura: queria que soubesses que eu gosto muito de ti, mas aquela situaçao não estava certa.
- não te preocupes tia, e este assunto morre aqui. Eu vim com o meu namorado, ver o meu avô, não falar do meu passado. Eu não odeio ninguem, e se queres um perdao, ai o tens, estas perdoada.
Maura: obrigada, é importante para mim.
Ela braçou-se a mim, sossurrando-me ao ouvido.
Maura: demonstras-te ser uma grande mulher, no passado e agora.
- eu simplesmente não quero falar mais disso.
Afastei-me dela e abracei-me ao doug.
- e o avô?
Jessie: ele tava a dormir, mas vai gostar de te ver.
Avo: minha filha podes la ir, ele esta acordado.
Eu olhei para o doug e ele sorriu.
Doug: vai correr tudo bem amor, sabes o que tens a fazer. Tu es forte, tu sabes disso.
Eu tentei sorrir e ele beijou-me os labios.
Respirei fundo: bem, já volto.
Andei ate ao quarto onde ele já esta deitado há dias, e meti a mao na masaneta, respirei fundo e entrei.
Assim que os olhos dele cairam em mim, começou a chorar.
Avô: a minha menina, entra, por favor.
A voz dele era fraca, misturada com uma tosse seca. Tentei sorrir, mas ver o meu avô, um homem que sempre foi activo, naquele estado, deixou-me triste.
Entrei fechando a porta, e caminhei ate ele.
- ola avô…
Ele estendeu-me a sua mao para que eu a agarra-se. Assim fiz, meti a sua mao no meio das minhas, e ele tentou agarrar uma delas, mas a força que tinha não era muita.
Avô: olha para ti, estas uma mulher linda.
- obrigada.
Avô: tenho pena que o teu brilhozinho tenha morrido.
- não vamos falar disso, poupe as suas forças.
Avô: as minhas forças foram todas poupadas para este momento, eu so estava a espera que chegasses, não podia partir sem pedir o teu perdao.
- não diga isso, vai se recuperar, e vamos ficar todos juntos, vai conhecer o meu namorado, e vamos ficar todos bem.
Avô: não vou, tu sabes que não, a minha passagem pela terra esta no final, e eu so preciso de uma coisa.
As lagrimas começaram a envadir o meu rosto.
Avô: o teu perdao, so ficarei em paz se me perdoares.
- eu perdou-o avô, obvio que sim.
Ele sorriu: es uma pessoa maravilhosa, es sem duvida uma boa pessoa, melhor que eu, que cheio de etiquetas e racionalidade não estive do teu lado quando precisavas e mesmo assim tu estas aqui.
- deixe la isso, é passado.
Avô: não, não é passado, tu estas com outro rapaz, mas continuas amar o niall e ele a ti, admira-me que não lhe tenhas contado da nossa conversa.
- ele não precisava de saber, é melhor ele ficar na ignorancia, é mais facil.
Avô: mas ele devia saber, saber que a culpa foi minha.
- a culpa não foi sua, eu poderia ter ficado, mas resolvi ir.
Avô: eu disse-te as palavras erradas, eu não devia ter dito aquilo, eu fui um embecil, voces mereciam ser felizes, voces ainda se amam.
- o que tinhamos esta no passado avô, não se preocupe.
A respiraçao dele começou a ser mais acelarada, e a tosse mais intença.
- va avo, descance, não precisamos de tocar mais neste assunto.
Ele agarrou-me a mao com força.
Avô: precisamos sim, promete-me… promete-me que vais lutar por ele.
- não da avo! Eu tenho outra pessoa e ele tambem, estamos bem assim.
Avô: não estao não, promete que estaras la sempre para ele, e que vais tentar que ele te perdoe, a ti e a mim. 
- avô não há nada a perdoar, foi decisao minha.
Avô: és feliz?
Eu tentei sorrir: tento ser, o doug ajuda-me muito.
Avô: mas o doug não é o niall, não é mesmo? Não te enganes, luta por ele, e desta vez não deixes que ninguem se meta no meio de voces.
- não da avô, estamos bem assim, não se preocupe.
O meu choro era cada vez mais intenso, e o dele cada vez mais fraco.
Avô: promete meu amor, promete que vais correr sempre em busca da tua felicidade.
- eu prometo avô, descance que eu prometo.
Avô: sabes que eu te amo, não sabes? Desculpa por tudo, e obrigada!
- eu amo-te avô, eu não o odeio!
Avô: tenho muito orgulho em ti minha menina.
Ele sorriu e senti a sua mao a ficar cada vez mais pesada, os olhos dele fechavam lentamente, eu já não ouvia a respiraçao dele. 
Abanei-o: avô? Avô? Não! avô, na podes me deixar assim… avô?
Meti a mao no pulso dele e não sentia qualquer pulsaçao, levei a minha mao ao seu nariz e não senti ar nenhum, entrei em desespero, e ai o choro ficou mais intenço, e a minha única reaçao foi abraça-lo. Abraçar aquele corpo sem vida, que eu tanto amava, ele errou comigo, mas é passado, ele esta perdoado, acho que já algum tempo estava.
Beijei a tua testa: descança em paz meu avô.
Não tinha coragem de ir já para a sala, como daria um noticia destas a minha familia? Como iria dizer que o meu avô morreu? Como se da uma noticias destas a pessoas que esperam a sua recuperaçao?
Eu estava perdida, uma das pessoas que mais amo morreu nos meus braços, isto vai ficar na minha vida para sempre, a imagem do meu avô morto a minha frente, mas eu tenho é de me acalmar, ele quer-me ver bem, não neste estado.
A vida é assim, uns vao, outros chegam, deixando um bocadinho deles e levando um pouco de nòs, agora so a saudade ficara.

Irresistible 2   (Acabada)Onde histórias criam vida. Descubra agora