# Capitulo 6 #

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Consegui me recompôr e voltei para casa juntamente com a minha mae.
Doug: onde andas-te amor?- disse assim que entrei na sala, vendo ele sentado ao lado da minha avô e de frente para o niall e a amy que estavam aos beijos.
Se me custou ver aquilo? Não imaginam a dor que me causou, vê-lo nos braços de outra custa muito, mas tenho que me habituar, ela é o presente e futuro dele.
- andei por ai com a minha mae.
Doug: anda aqui amor, senta-te.
Sorri e sentei-me ao lado dele sem olhar para o niall, não o conseguia encarar. Abracei-me ao meu namorado, e ele beijou-me a testa. Não vou dizer que não me sinto bem com o douglas, eu sinto-me muito bem com ele, eu gosto dele, gosto muito. É estupido, eu sei, é estupido dizer que amo o niall e dizer que amo tambem o douglas, mas a verdade é essa, eu amo os dois, de maneiras diferentes mas amo, ambos são importantes para mim.
Doug: falas-te com jack?
- uhum…
Doug: já sabes quando vais?
- não, mas espero que seja o mais depressa possivel.
Ai o meu olhar cruzou com o do niall, e o contacto visual passou a ser bastante intenso, eu não conseguia desviar a minha visao da dele.
Doug: podias ficar mais uns dias.
- não, a minha vida é la, não faço aqui grande falta. La tenho o meu trabalho.
Avo: es tao casmurra minha filha.
Eu nem respondi, não valia a pena.
Doug: o justin ligou-me, queria saber de ti.
- mais logo eu ligo-lhe, abocado não me apetecia falar com ninguem. E convem agora não usar o meu tele o jack pode ligar.
Doug: porquê amor?
- oh foi ter uma reuniao com o boss sobre mim, secalhar é o costume ou mudo-me para new york ou chicago.
Doug: chicago, esta la a barbana não é?
- não bebe, ela vem para londres, parece que assinou novo contrato.
Doug: entao vais la ficar sozinha?
- tenho mais amigos, e tenho o jack e o justin.
Doug: o justin anda em tour.
- não te preocupes que eu fico bem, eu so preciso é ir para minha vida.
O niall desviou o olhar dele do meu, olhando para chao, disse qualquer coisa no ouvido da amy, e meteu-se a pé saindo da sala. Foi estranho mas eu nem quis saber, já não faço parte da vida dele.
Doug: amy conta-nos o que fazes da vida?
Amy: acabei a umas semanas o meu curso de representaçao.
Doug: a serio?
Amy: sim, mas ainda não consegui arranjar nada.
Doug: acho que precisao de figurante para o filme, posso falar com o meu agente e depois digo-te algo.
Amy: a serio? Ai muito obrigada.
Doug: é na boa.
- sim ter conhecimentos é sempre bom, e la há muitos bons actores, vais aprender muito querida.
Amy sorriu: não tenho como vos agradecer, fogo muito obrigada mesmo.
O meu telemovel tocou, ficando silencio na sala. Vi e era o jack.
- desculpem, vou atender la fora, ok?
Doug: vai la amor.
Levantei-me, indo para o jardim e atendi a chamada.
- jack, conta-me coisas.
Jack: tenho novidades.
- que novidades?
Jack: vais te mudar.
- isso já eu sabia, entao é new york ou chicago?
Jack: londres.- ele foi directo.
Eu não queria acreditar no que tinha acabado de ouvir.
- é uma brincadeira não é?
Jack: não.
- londres? Como assim londres? Com tanto trabalho querem logo me colocar em londres?
Jack: é a oportunidade da tua vida.
- a oportunidade da minha vida? eu não me vou mudar para ca, a minha vida é ai.
Jack: ouve-me! a companhia de arte vai abrir uma nova galeria em londres e querem que tu sejas a cara da galeria.
- como assim ser eu a cara da galeria? Mas tu estas a gozar comigo? Eu não me vou mudar para londres, a minha vida é ai, não aqui. Tu recusaste a oferta certo?
Jack: não, alias já esta tudo resolvido.
- como assim esta tudo resolvido? Tu tomas uma decisao destas sem me consultares?
Jack: tu dizes-te que confiavas em mim é para fazer o melhor para ti.
- eu disse isso, mas não quer dizer que tomes decisoes por mim não achas? Eu disse para fazeres o melhor para mim, mas ficar aqui não é o melhor para mim, tu queres me ver mal outra vez, so pode, tu deves ser masuquista.
Jack: tu tens é que começar a enfrentar os teu problemas.
- os meus problemas? Quando é que vais entender que eu não tenho de enfrentar nada? Eu tenho é de ir para ai.
Jack: e fugires novamente? Como fizeste as dois anos?
- eu a dois anos não fugi tu sabes bem quais foram os meus motivos de ir para ai, ele merecia ser feliz, e eu não o podia fazer, agora acabou, eu não vou ca ficar.
Jack: não há volta a dar.
- como não há volta a dar? E o justin? E tu? Vou ficar longe de voces?
Jack: mas ficas com a barbara e o douglas.
- Mas tu achas que a barbara e o douglas, não vivem bem sem mim? eu supero ficar uns meses sem o douglas ou ate mesmo a barbara, mas sem ti o justin não da!
Jack: mas eu vou prai, mudo-me contigo.
- como assim mudas-te para ca, quando?
Jack: quando poder mudo-me para ai, tenho que organizar tudo.
- e o justin? Assim ainda o vou ver menos vezes.
Jack: o justin gostou da ideia tambem, já falei com ele.
- mas como é que o justin alinhou nesta palhaçada, mas voces andam agir nas minhas costas? Sera que voces não vêem que eu não vou conseguir viver aqui novamente, eu nem quero saber o que voces pensam, eu não me vou mudar.
Jack: tu vais conseguir sim.
- não vou! tu sabes que não, e depois vai ser mais quê? mais psicologos? Mais medicamentos, mais depressoes? Tu queres me ver no chao de novo, tu queres me ver sem vida novamente? é isso que tu e o justin querem? Que eu va abaixo novamente?
Jack: tu és mais forte que isso.
- não, eu não sou forte.
O choro invadiu a minha cara.
Jack: não chores, não fiques assim…
- como queres que fique? Eu não vou conseguir vê-lo todos os dias, vocem não entendem. Ele odeia-me e com razao.
Jack: tu tens o doug, tu mesma dizes que gostas dele, entao como é?
- eu gosto do douglas, tu sabes bem que sim, mas eu consigo ficar longe dele, eu supero isso, mas não da para ficar perto do niall, não da!
Jack: vais erguer essa cabeça e fazer a tua vida ai, enfrenta-lo.
- eu não consigo, se tiver de o ver diariamente eu não vou conseguir seguir, tu queres que quê que me magoe e magoe o douglas é isso?
Jack: so quero que metas essa cabeça em ordem e penses na oportunidade que estas a ter, é trabalho, e tu so pensas no niall.
- claro, não é! Eu amo-o, e sofro por causa disso!
Jack: desculpa mas já esta tudo tratado.
- odeio-te sabias? odeio-te! Nunca te vou perdoar por isto, nem a ti nem ao justin!
Não o deixei responder e desliguei o telemovel, atirando-o para bem longe de mim. como assim ele quer que eu volte a refazer a minha vida aqui? Não da, simplesmente não da!
Comecei atirar tudo o que me vinha as maos, de tao enervada que estava.
- isto é o que dà confiar nas pessoas, meto a minha vida nas maos dele e ele o que faz? muda-me de pais, idiota, mas quem te manda arranjares um agente diz-me! fogo sera que nem vida propria posso ter?
Do nada ouvi uma voz que me fez arrepiar toda.
Xxx: é, com o tempo acostumas-te.
Olhei e vi o niall. Estava sentado num canto do jardim, como ele foi ali parar? Eu não o vi entrar, alias ele apareceu do nada.
- estas aqui a muito tempo?
Niall: bem antes de ca chegares.
Ai não, ele ouviu a conversa? Ai espero que não tenha entendido nada, ai merda, porque raio estas cenas acontecem comigo?
- entao ouviste a conversa?- perguntei com medo.
ele levanta-se: ouvi e nao quero nem saber.
Depois destas palavras ele virou-me costas entrando em casa.
Boa, agora ele sabe que eu vou ca ficar, sabe que não quero estar perto dele, e ainda vou ter de levar com este mau feitio, frieza, magoa, raiva, sei la o que ele sente por mim. A minha vida esta uma complicaçao. 
Sera que não mereço uma vida facil? Ando sempre na mesma, são sei o que fazer da minha vida, não sei mesmo. São sempre as mesmas duvidas, as mesmas inseguranças, parece que tenho o mundo contra mim e contra a minha felicidade.
Fiquei um bocado sentada no jardim, a tentar me acalmar, mas nada me demovia, estava mesmo furiosa, magoada, sentia-me traida.
Já estava a fazer frio, entrei em casa, e a primeiro coisa que vi foi o niall aos beijos com a namorada, aquilo deixou-me ainda mais furiosa.
Jessie: filha estavamos a tua espera, vamos jantar.
- não quero, vou para a cama.
Doug: já amor? entao o que o jack disse?
- o que o jack disse? Olhem podem lhe agradecer, porque graças aquele idiota vou voltar a viver em londres, satisfeitos?
Virei-lhes costas, mas alguem puxou o meu braço. Vi e era o douglas.
Doug: como assim?
- não quero falar disso, deixem-me so ficar sozinha ok?
Doug: queres que va contigo amor?
- sozinha douglas, ok?
Doug: esta bem desculpa.
Eu vi que o tinha magoado, não tenho o direito de falar assim com ele, estava tudo a olhar para nòs, inclusiver niall.
- desculpa amor.- disse abraçando-o – so preciso estar sozinha ok?
Doug: ok amor, vai la, mais daqui a pouco vou ter contigo, esta bem?
- sim amor.
Uni os nossos labios num beijo bem calmo, e subi as escadas.
Cheguei ao quarto vesti o pijama, e deixei o meu corpo cair no chao, ajoelhando-me no escuro daquele quarto. Encostei a minha cabeça na cômoda e desmoronei, as lagrimas eram intensas e descontroladas. Chorei tudo o que tinha dentro de mim, no silêncio absoluto, eu so preciso é de paz, sei que as luzes apagadas vao entender os meus motivos, pois elas não fazem perguntas, não pedem justificaçoes, nao me julgam, so me deixam estar sozinha com toda a tristeza que tenho. Eu gosto de estar assim, parece que a dor alivia.
(…)
A cama já não estava gelada, o corpo quente do Douglas aqueceu-a por completo, ficando um calor insuportavel. Ele já dormia, fiquei a olhar para ele, e um sorriso apareceu no meu rosto, ele é mesmo lindo, e eu tenho sorte de o ter ao meu lado, muita sorte. Mas na minha mente uma coisa dominava, o Niall, e a minha mudança para londres.
Era defenitivo, mais uma noite em branco, ultimamente é assim, não consigo dormir.
Levantei-me vendo o relogio marcar 3h37 da manha, desdi ate ao andar de baixo e fui a cozinha. Enchi um como com agua e encostei-me ao balcao, a olhar para o vazio, na minha mente so tinha perguntas, ela não parava, simplesmente não dava para parar os meus pensamentos.
Resolvi ir a casa de banho, depois de ficar “aliviada”, fui lavar as maos e fiquei a olhar para o meu rosto refletido no espelho. Como é que eu cheguei a este ponto? Como é que a minha vida ficou novamente virada do aveso? Lembro-me de coisas que se passaram nesta casa de banho, sorri so de lembrar da proposta estupida do niall de darmos treguas, onde eu jurava que não gostava dele, mas a noite que tinhamos tinho no dia atras, tinha sido a melhor da minha vida. Lagrimas já estavam na minha face, parece que ultimamente sou tao fraca que nem o choro consigo conter, desde quando me tornei alguem assim, descontrolada?
Vi a massaneta da porta a rodar, estremesi ao ver aquele corpo perfeito, so de boxers, esta diferente, melhor constituido, mas a força magnetica continua igual, o corpo dele continua a chamar o meu como no primeiro dia.
Os meus olhos percorreram cada pedaço do seu corpo, ate chegar aqueles olhos azuis, que me encararam, ambos engolimos em seco.
Niall: desculpa, não sabia que estava ocupada.
- não faz mal.- disse limpando a cara, não queria que ele visse as minhas lagrimas.
Niall: eu volto depois. – disse virando-me costas.
Eu fui ate ele, agarrando-lhe o braço.
- deixa estar, eu saio.
Ele encarou-me, e depois virou a cara olhando para a minha mao que estava no seu braço, eu olhei tambem, largando-o logo.
- desculpa…
Encaramo-nos novamente, odeio que isto aconteça, o meu corpo estremece, sinto calafrios, e o coraçao parece querer sair pela minha boca.
Os meus olhos inconscientemente, deslizaram ate os labios dele, ficando apresia-los, com vontade de os beijar.
Ficamos ali a olhar um para o outro, durante algum tempo, ate que eu pensei “ afinal que estou a fazer? “ desviei o olhar do dele, pronta pra sair do wc, quando algo inesperado aconteceu.
O niall, bruscamente, meteu as suas maos na minha cintura, unindo os nossos corpos, juntamente com os nossos labios.
Eu entreguei-me sem pensar duas vezes, afinal aquilo era tudo o que eu queria. A lingua dele, nem pediu permisao, invadio a minha boca tornando o beijo mais ofegante e cheio de desejo.
Sem nunca parar o beijo ele encostou-me a parede, fechando a porta da casa de banho. As maos dele percorriam o meu corpo e as minhas agarravam os seus cabelos e o seu pescoço.
Eu estava adorar aquela sensaçao, senti-me viva novamente. Sentir o amor do niall, sentir o seu calor, sentir o seu cheiro, os seus labios, é a melhor sensasao de todas, é tudo o que eu mais queria, era algo que nunca consegui esquecer.
Ele começou a beijar o meu pescoço, já com a respiraçao bem fogosa, eu fui deslizando as minhas maos pelo seu corpo, sentindo cada musculo a se arrepiar ao meu toque, aquilo fez-me sorrir, gostei de saber que eu ainda tenho esse efeito nele.
Levei as minhas maos a cara dele, encarando-o, ambos soltamos um sorriso e unimos os nossos labios de novo. As minhas maos foram descendo ate chegar a sua anca, levei-as ao seu rabo chegado-o mais para mim.
Do nada o niall afasta-se de mim, cosando a cabeça bem atrapalhado.
Niall: não! isto não podia ter acontecido.
Magoaram-me aquelas palavras, mas ele tinha razao.
Niall: vês o que tu fazes? Tu tens de sair da minha vida, fica longe de mim!
- mas… eu… eu não tive culpa niall.
Niall: a culpa é toda tua (t.n) tu não entendes? Eu amo a Amy, não podes chegar assim do nada e entrar novamente na minha vida, com cartas, telefonemas, eu não acredito em nada, eu nem quero saber.
- eu não tenho culpa do que o avô escreveu, eu não tenho culpa que tenhas ouvido o meu telefonema, eu não tenho culpa de nada do que aconteceu! achas que eu tambem não estava melhor em LA? Estava muito melhor longe disto tudo.
Ele olhou-me nos olhos, falando friamente.
Niall: entao volta para la, e deixa-me viver a minha vida.
- tu sabes que isso não vai ser possivel, juro que tudo o que mais quero é ficar longe disso tudo, mas eu já não posso voltar.
Niall: entao espero que te mantenhas longe de mim, londres é grande não temos que nos cruzar.
- se assim queres… tambem prefiro.
Niall: estou a falar a serio quando digo que não te quero na minha vida e que amo a Amy.
Suspirei: eu sei, e acredita que eu tambem amo o Douglas, e não quero que eles se magoem.
Niall: nada aconteceu aqui.
Eu encolhi os ombros, e sai da casa de banho, já com as lagrimas ameaçarem sair. Ouvi a voz dele atras de mim, fazendo-me encara-lo novamente.
niall: posso te perguntar uma coisa?
engoli em seco: diz…
niall: foi facil?
- o quê? – disse confusa.
niall: me deixares, dizeres aquilo tudo, dares me esperanças, fazeres-me acreditar que me amavas e depois foste embora como se nao fosse nada, como se eu nao fosse nada, como se nòs nao importase.
Fiquei surpreendida com aquelas palavras, a voz dele estava tremola, se ainda o conheço, a vontande que ele tenha de chorar era tanta como a minha.
- é dificil te responder a isso, há coisas que devem ficar no passado.
Niall: como conseguiste me enganar tao bem?
- eu so queria que fosses feliz.
Niall: mas eu era feliz.
- mas agora es mais, a Amy faz um melhor trabalho que eu.
Niall: pelo menos ela nao é uma mentira.
- nada do que vivemos foi uma mentira.
Niall: eu já nem quero saber, so quero fingir que tu nem existes, e continuar com a minha vida.
- tentarei te ajudar, nem vais dar pela minha presença!
Niall: assim espero.
- mais uma vez desculpa por tudo.
Niall: já disse que o teu pedido nao muda nada.
- Eu sei que não mereço o teu perdao, mas eu preciso dele.
Niall: entao vais ter que viver assim.
Virou-me a cara entrando na casa de banho e fechando a porta. Eu fiquei imovel a olhar para o sitio onde estaria o niall a uns segundos atras. As lagrimas começaram a escorrer, como é possivel sentir tanta coisa por ele, e isso tudo me deixar tao mal?
Fui para o quarto, e deitei-me. De imediato o doug agarrou-me, fazendo o meu corpo gelado se arrepiasse todo com o calor dele, lagrimas escorriam silenciosamene. Agora eu sei que ele ainda não me esqueceu, o beijo provou isso mesmo, mas sei que a magoa é maior que qualquer coisa, e ele odeia-me mesmo. Sei tambem que ele ama a Amy, e eu tambem amo o doug e é esse o nosso futuro, afastarei-me o mais possivel do niall, tentarei nem o ver, vou continuar a minha vida, e nela so tem espaço o Douglas.

Irresistible 2   (Acabada)Onde histórias criam vida. Descubra agora