Irresistible 2 (Acabada)

# capitulo 29 #

A noite foi longa, acordei super cansada, pouco consegui dormir. Olhei para o meu lado e vi que a cama estava vazia, olhei para o relogio e já eram quase 8h da manha, obvio que o douglas já não estava em casa, mas nem me acordou. Coitado ontem estava super preocupado comigo.
O jantar de ontem foi muito mau, quase insustentavel, porquê que o niall tem sempre de estragar tudo? Parece que faz de proposito!
Sentei-me na cama a olhar para tudo a minha volta, eu não queria ficar um domingo sozinha fechada em casa, mas tambem não queria estar com ninguem, aii as vezes sinto-me mesmo incompreensivel. Talvez seja melhor ir para a galeria, adiantar trabalho, ao menos la fico socegada e ocupo a cabeça.
Assim que me levantei, algo estranho me aconteceu, um arrepio percorreu a minha espinha, começando eu, a ver o meu quarto a andar a roda. Sentei-me de imediato, tentando que aquelas tonturas passasem, isto so pode ser fruto de uma noite mesmo mal dormida.
Respirei fundo, deitando a minha cabeça sobre a cama. Quando me senti melhor caminhei ate a cozinha e comi umas bolachas. Sentia-me fraca, talvez as minhas tonturas fossem tambem fraqueza. Depois fui para o wc meti a agua a escorrer para ir aquecendo e comecei-me a despir.
O meu estomago andavava as voltas, comecei a sentir uns calores estranhos e quando dei por mim já estava de joelhos agarrada a sanita a vomitar. Sentia-me mesmo muito mal disposta, isto so pode ser dos nervos, a minha vida anda uma confusao, o niall consegue sempre piorar tudo, eu não aguento.
Quando a ma disposiçao pareceu ter aliviado, meti-me na banheira sentindo aquela agua morna a escorrer pela meu corpo, dando a sençasao que não lavava so o meu corpo mas tambem a minha alma. Mas inevitavelmente a noite de ontem não saia da minha mente e sempre que pensava em tudo que tem acontecido com o niall o meu estomago dava a sensaçao que dobrava todo sentindo coisas enexplicavel no meu corpo.
Depois de tentar relaxar, algo com pouco sucesso, sai da baneira, secando-me e vestindo-me depois.
Não conseguia meter nada no estomago, depois mais tarde pediria a Katy (empregada da Worderwall) para me levar algo ao escritorio.
Vesti algo quente, o tempo estava de chuva. Sai do meu predio e corri ate a galeria, vendo la a Katy.
Katy: bom dia (t.n).
- bom dia katy, esta tudo bem por aqui?
Katy: sim, as empregadas da limpeza chegaram a pouquinho.
- ahhh esta bem, eu vou para o meu escritoria, se perguntarem por mim já sabe.
Katy: sim senhora. Mas o jack disse que hoje so viria ele e a tarde.
- não me apetecia estar em casa.
Katy: e precisa de algo?
- não, mas de precisar eu chamo por ti, obrigada.
Katy: sim senhora.
Sorri para ela e caminhei ate ao meu escritorio. Deixei o meu corpo cair sobre aquela cadeira macia da minha secretaria e fiquei a olhar para o tecto enquanto o pc iniciava seçao.
Assim que o pc ligou fui ate ao twitter, tinha la varior twittes de pessoas que nem conheço, ainda recebo twittes de directioners, recebo de beliebers tambem, mas não são propriamente maus. Li alguns por alto ate que vi algo que chamou a minha atençao, o justin tinha me identificado numa foto. Fui ver e comecei a sorrir quando o vi com um pequeno macaco nos seus ombro a tentar lhe tirar o chapeu, a foto estava realmente bem comica. Como legenda tinha “(t.n) olha o meu novo amigo, tenho certeza que voces se iriam dar bem ahaha ly ♥”, ahah é tao toto este meu irmao, mas o certo é que ele conseguiu me fazer rir, mesmo longe ele consegue mudar o meu estado de espirito, seja como for!
Estava super concentrada a escrever a minha resposta para o justin quando ouço uma tosse seca e puxada, encarei a pessoa que tinha acabado de entrar no meu escritorio fechando a porta. Os meus olhos não queriam acreditar no que estavam a ver.
- que estas aqui a fazer? – falei totalmente boqueaberta.
Xxx: fui a tua casa e não tava la ninguem, decidi vir aqui e uma rapariga morena disse que estavas aqui.
- não respondes-te a minha pergunta! Depois da cena que fizes-te ontem ainda tens a cara de pau de me vir procurar?
Ele ficou a olhar para mim bem serenamente, caminhando na minha direcçao.
Niall: calma, eu so quero conversar calmamente.
- conversar? Niall eu já te disse tudo ontem. – eu já estava a ficar enervada, afinal o que ele quer? Dei a volta a minha secretaria ficando em frente a ele.
Niall: tu dizes-te tudo mas eu não.
- ficou bem claro o que tu não falas-te, fiquei bem exclarecida com o pouco que dizes-te. 
Ele parou olhando-me de cima a baixo, ele estava-me a enervar cada vez mais, qual é o objectivo dele? qual? Eu não o entendo.
- niall, não tenho paciencia para as tuas cenas se me vais tratar mal, peço-te que saias, eu não est… - ele anulou o espaço que havia entre nòs, calando-me, unindo os seus labios aos meus.
Eu não fui capaz de recusar, deixei a sua lingua envadir a minha boca criando sensaçoes ardentes no meu corpo.
Senti o meu corpo a ser levado para tras, não abri os olhos nem me afastei dele, deixei-me so levar. Senti o inicio das minhas costas a bater em algo, olhei para tras e vi a minha secretaria. O niall com uma mao segurava firmemente a minha cintura contra o corpo dele e com a outra desviou algumas das coisas que tinha na secretaria, caindo tudo no chao. Encarei-o e sorri sentindo ele a morder o meu labio enferior enquanto os seus olhos penetravam os meus.
Ele soltou um leve sorriso levando as suas maos as minhas ancas e levantando-me no ar, sentando-me sobre a secretaria. Levei as minhas maos ao seu pescoço puxando-o para mim, metendo a sua cintura por entre as minhas pernas, dando inicio a um novo beijo. Estava a ser tudo perfeito, nada selvagem, notava-se bem o amor que sentiamos pelos beijos longos e lentos e pelos carinhos que trocavamos. Já quase sem ar afastei-o de mim, ele começou a beijar o meu maxilar, espalhando algumas mordidelas, foi descendo ate ao meu pesçoso. Assim que senti a sua lingua bem por baixo da minha orelha arrepiei-me por completo, agarrei os seus ombros com um braço puxando-o mais para mim e com a outra mao apertei os seus cabelos, suspirando. Ele apertava com força as minhas ancas e nadegas, fazendo roçar as nossas partes intimas, criando um calor entre nòs. Os beijos dele no meu pescoço eram intensos e bem molhados, deixando-me louca. 
Ele encarou-me novamente, aqueles olhos azuis estavam tao brilhantes, tao serenos, faziam-me lembrar o mar calmo nos dias de sol radiante. As maos dele viajaram pelo meu corpo ate chegarem a minha face. O seu polegar acareciou os meus labios, sem nunca perdermos o contacto visual. Ele foi chegando a sua cara para junto da minha brincando com os nossos narizes que rossavam um no outro como que a provocar. Ambos soltamos um riso e o niall foi depositando pequenos beijos nos meus labios, bem carinhosamente.
As minhas maos viajaram pelo seu tronco ate chegar a sua cintura, abraçando-a. Ele estava a ser tao carinhoso e fofo, eu não me satisfiz com os simples beijos que ele me estava a dar, uni os nossos corpos um bocado mais, envadindo a boca dele, dando-lhe um beijo bem intenço e molhado, beijo esse a que ele correspondeu de imediato. O beijo chegou ao fim e ele encarou-me suspirando, deixando-me confusa. Voltou a unir os nossos labios num beijo bem rapido e afastou-se de mim passando as suas maos pelas minhas pernas. O sorriso na sua face tera desaparecido, dando lugar aquela testa enrrogada, onde me deu a perceber que tinhamos cometido um erro, uma vez mais.
Ele deu uns passos para tras, encostando-se ao pilar quadrado que estava paralelo a mim, encarando-me. Eu nada fiz, deixei-me estar sentada na secretaria a espera que ele dizesse algo.
Niall: tu ontem tinhas razao. – disse olhando para as suas maos, cabisbaixo.
- ahn? Niall é muito cedo, não estou numa de enigmas sê directo de uma vez por todas.
Ele engoliu em seco, desviando o seu olhar ate encontrar o meu.
Niall: eu esta noite mal dormi, tu não saias da minha mente, alias não é de hoje que tu me tiras o sono.
- isso deve ser consciencia pessada.- falei secamente.
Niall: antes fosse! A noite de ontem foi muito intensa, cheia de emoçoes e eu ainda não sei lidar com isto tudo. Não sei lidar com a tua presença e pior ainda, não sei lidar com a presença do douglas ao teu lado, deveria ser eu!
Eu fiquei super espantada com as palavras dele, tentei falar mas a minha boca estava seca demais para dizer um “ai” que fosse.
Niall: tu tinhas razao no que dizes-te ontem, eu nunca deixei de te amar e sim eu ainda so vejo o meu futuro ao teu lado. Tinhamos uma historia, tinhamos planos e eu ainda não me consegui livrar disso, eu tento mas não da! Sempre que a Amy fala em crianças, em filhos, eu penso na kelly e no joao, eu e tu deitados naquele sofa na casa do harry, juntos e felizes, a imaginar o nosso futuro, a nossa familia. Magoa ver que isso nunca passara de um sonho.
Lagrimas escorriam pela sua face, eu queria ser forte mas já começava a sentir pequenas gotas a sairem dos meus olhos.
- é um sonho porque tu não es capaz de deixar tudo no passado e seres realmente feliz.
Niall: eu nem sei o que tu queres, eu já mal te conheço.
- nisso estas certo, ambos mudamos, eu já mal te reconheço tambem niall, mas eu já te provei varias vezes que eu ainda gosto de ti, que eu ainda penso no nosso futuro mas eu quero dar 1 passo para a frente e tu das 2 para tras, assim não da!
Niall: se realmente quisseses ficar comigo já não estavas com o douglas! – falou secamente.
Eu fiquei totalmente em choque, ele não tem mural nenhuma para dizer o que disse.
- e se tu gostasses mesmo de mim já não estavas com a Amy!
Ele engoliu em seco, como que a encontrar palavras para me responder.
Niall: são coisas diferentes.
- ai são? Onde esta a diferença? Explica-me!
Niall: foste tu quem errou, se eu estou com ela foi porque me deixas-te!
- desculpa? Tu estas com ela porque queres! Tu falas, falas, mas não sabes de nada! Nunca paras-te para pensar como me senti ao te deixar? O que me levou a faze-lo?
Niall: já pensei e chego sempre a uma mesma conclusao! Eu fui um capricho teu, eu era algo impossivel que assim que começou a ser possivel já não dava tanto gozo, perdeu a piada, não foi?
- tu achas mesmo isso? – disse chocada.
Niall: é a única explicaçao e agora estas de volta, a me querer dar a volta a cabeça porque não suportas que eu esteja a viver bem sem ti! 
- se realmente estivesses bem sem mim, não me andavas a fazer o que ultimamente fazes, a esta hora não estarias aqui! Niall se queres seguir segue mas pàra de me magoar, chega!
Niall: eu so gostava de saber o porquê, gostava de ter uma justificaçao, saber se o que vivemos foi uma mentira, saber se eu sou algo para ti, se vives bem sem mim. Para mim é tao dificil isto, doi!
- para quê que queres as minhas palavras se não vais acreditar em nada?
Ele ficou em silencio, uma vez mais eu tinha razao, nada o iria demover, nada fara com que o meu niall volte para mim.
- eu poderia falar tudo que me vai na alma, tudo o que sinto, mas no final tu so irias me apontar o dedo e olhar para a tua dor não ligando ao que eu sofri e sofro. Alias tu nem irias acreditar em nada. Tu tens sentimentos por mim mas não estas disposto a voltar para mim, eu sei disso, o teu orgulho não deixa. Nenhuma palavra te vai mostrar que eu sou completamente apaixonada por ti, que sinto a tua falta, que a minha vida é uma mentira e uma coleçao de erros, palavra nenhuma que saira da minha boca sera verdade para ti. Por isso eu não vou gastar latim para explicar algo que tu não estas disposto a ouvir, porque tu so conheces os teus sentimentos, a tua dor e nada mais interessa. Essa foi a pessoa em que te tornas-te!
Ele não disse nada, desencostou-se do pilar caminhando pela sala, em silencio. O meu olhar seguiu-o, tentando o entender.
Niall: do que tens medo? É assim um segredo tao grande que não me querias contar?- disse ainda caminhando.
- olha nos meus olhos niall e diz-me sinceramente, tu conseguirias esquecer tudo e voltar para mim?
Ele parou olhando-me nos olhos. Ele estava tenso, confuso.
Ficamos algum tempo so a trocar contacto visual, mas eu esperava resposta e ele sabia. O seu peito encheu-se de ar deitando-o bruscamente para fora dos seus pulmoes.
Niall: não! por muito que eu tente eu não consigo.- falou bem directamente.
Eu sabia que ele estava a ser sincero, ele ama-me mas não esta pronto para deixar de ser orgulhoso. Agora haveria so uma coisa a fazer.
- entao pronto, se é assim sai niall! sai do meu escritorio, sai da minha vida, sai do meu coraçao, sai da minha mente, sai e não me procures mais! Chega!
Niall: é mesmo isso que queres? – disse engolindo em seco.
- acho que ambos merecemos ser felizes, agora sou eu quem te pede para facilitares as coisas, não me procures mais, se não sou a pessoa certa para estar ao teu lado eu não quero saber o que te vai na alma, eu não me quero magoar mais.
Niall: esta certo! – disse limpando as lagrimas que escorriam pela sua face- mas lembra-te so de uma coisa, se estamos neste estado é por tua culpa, unicamente tua, porque desistis-te de nòs a 2 anos atras.
Eu fiquei totalmente sem reaçao, ele virou-me costas saindo daquela sala deixando-me sozinha.
Que raio quis ele com isto tudo? Quem é a pessoa que ama e não da o braço a torcer? Eu já lhe provei varias vezes que o amo, que ele é muito importente para mim e hoje eu tenho certezas que ele sente o mesmo mas e eu? O que faço da minha vida? Tenho de pensar em mim, como espero algo que não tenho certeza se algum dia voltara? Ele não entende o quanto me magoa, ele não entende, aponta-me o dedo mas ele não faz nada para mudar a nossa situaçao, nada! 
Eu poderia deixar o douglas e depois? Ele nunca deixaria a Amy e eu ficaria sozinha a espera de algo que nunca chegara, infeliz. Eu tenho de tentar reconstruir a minha vida, tenho de tentar me focar noutras coisas, numa outra vida sem o niall.
O meu corpo sentiu-se fragil novamente, levantei-me daquela secretaria, abaixando-me para apanhar o que o niall tinha deitado ao chao, mas a ma disposiçao voltou. Sai a correr rumo ao wc e assim que la cheguei tudo desmoronou novamente, como tinha tanta coisa a deitar fora? O meu estomago doia e eu transpirava muito.
Katy: esta bem (t.n)? – disse entrando no wc correndo ate mim.
Eu encostei as minhas costas a parede respirando fundo, tentando acalmar o que estava a sentir.
- mais ou menos katy…- falei com pouca força.
Katy: quer que chame um medico? Alguem?
- ligue ao jack por favor.
Katy: já volto entao.
Ela saiu do wc e eu la fiquei sentada, sentindo coisas estranhas no meu estomago, com vontade de vomitar, mas nada mais saia. Olhem o estado em que o embecil do niall me deixa, os nervos têm este efeito em mim!
A katy voltou ao wc com uma garrafa de agua na mao.
Katy: beba (t.n), vai ajudar a acalma-la.
- muito obrigada.
Katy: o jack já esta a vir, disse que se ia so vestir.
- muito obrigada.
Não demorou muito ate o jack chegar a galeria. Pegou em mim e levou-me para minha casa deitando-me na cama. Descalçou-me, cobrindo-me.
Jack: continuo a achar que devias ir ao medico.
- não jack, por favor, eu já estou melhor.
Jack: estas melhor? Tu estas super amarela, es tao teimosa.
- eu so preciso de descançar.
Jack: já comes-te algo? 
- so umas bolachas, mas já foi tudo pelo cano abaixo.
Jack: vou te fazer uma sopa, para depois almoçares.
- espera, por favor.
Jack: que se passa? – disse caminhando ate mim e sentando-se ao meu lado na cama.
Eu aninhei-me nele, deitando a minha cabeça sobre o seu colo. As suas maos começaram a mexer no meu cabelo. Eu não consegui me conter e lagrimas começaram a escorrer pela minha face.
Jack: estas a chorar? Que se passou (t.n)?
- eu odeio-me jack, odeio-me! O niall acabou, acabou mesmo!
Jack: que se passou princesinha? – disse abraçando-me.
- eu e ele ontem discutimos e hoje ele foi la a galeria, beijou-me disse que me amava, tudo e mais alguma coisa, mas ele não é capaz de esquecer o passado. Culpou-me por estarmos separados, ele já não acredita em mim, ele mudou tanto.
Jack: oh amor, calma. – disse abraçando-me fortemente.
- o que eu faço?
Jack: vives um dia de cada vez, meu amor. O que é teu mais tarde ou mais cedo voltara as tuas maos, se não voltar é porque algo melhor te espera!
Eu suspirei fechando os olhos, sentindo todo o carinho que o jack me estava a dar, ele sem duvida é alguem que eu não quero perder. So espero é que tudo o que sinto passe, sinto-me um farrapo velho, algo sem vida, sem cor.