-- Você não tem muito tempo para decidir.
-- Está bem, está bem -- Falou ele suspirando.
-- Você vai ter que confiar em mim agora.
-- Tá bom, me tira daqui logo -- Falou já nervoso.
Nesse momento fiz um encantamento, abri um buraco no chão exatamente onde ele estava e o fechei. Não muito depois os aldeões passaram por ali. Não me viram, não viram mais marcas estão voltaram para a vila.
Voltei com ele para a superfície.
-- Você é louca? Quase me matou sufocado. -- Gritou ele.
-- Não grita! Eles ainda estão por perto.
-- Mesmo assim, você é louca!
-- Tá, tá, te salvei não foi? Então pare de reclamar. -- Falei descendo da árvore.
-- Tem como me soltar agora? -- Falou com uma certa aspereza na voz.
-- Se você tiver um pouco de paciência e de educação.
-- Você não confia né? -- Falou dando um suspiro -- você salvou a minha vida, tenho um débito com você, prometo não fugir como da última vez.
-- Tá mas fica mais fácil você voltar a sua forma humana.
Ele voltou a forma humana fazendo assim os cipós se afrouxarem. Ele era exatamente do jeito do homem que eu havia visto na cidade, mas agora dava para ver a semelhança que ele tinha com Vandu, ele era um pouco mais alto que Vandu, tinha uma pele mais bronzeada, talvez pelo sol ou por qualquer coisa, os cabelos na altura dos ombros ondulados e negros que nem a noite. Quando ele se levantou e me olhou dava para perceber as feições do rosto dele, lábios finos, olhos castanhos mas não claros como os de Vandu, pelo contrário, os olhos eram castanho escuros, mas mesmo assim profundos e penetrantes.
-- Obrigado!
-- Saiba que se tentar fugir eu te amarro e te arrasto pela floresta inteira. -- E dei um sorriso um pouco para assusta-lo.
-- Já falei que não vou fugir, prometi que não ia e não vou.
-- Está bem, venha. -- Andei um pouco e encontrei a clareira onde minha casa estava, fui até a árvore que continha a escada para descer.
Parte da árvore não existia realmente, era a entrada da casa, desci alguns degraus e olhei pra trás, e ele estava logo atrás de mim dando-me um susto, pois não achei que ele estava tão perto, não achei nem que ele estava atrás de mim, fazendo com que eu me desequilibrasse e quase rolasse a escada, só que não o fiz pós ele, com uma das mãos a segurar a terra, me agarra pela cintura, trazendo-me para bem perto de seu corpo, que era mais quente que o meu. Afastei rápido, já sentindo meu rosto corar. Tratei de manter uma distância segura para que não acontecesse de novo.
-- O-obrigada! -- Falei alguns degraus a baixo.
-- Que nada, você sempre me salva sem querer nada em troca. -- Falou com um tom brincalhão.
Com ele era mais fácil saber o que sentia do que com Vandu.
-- Afinal, nem te perguntei seu nome. Qual é ele? -- Perguntei lembrando-me desse fato.
-- Ah! Faz tanto tempo que não me perguntam isso, pelo menos disso me lembro. -- Ele respirou fundo. -- Meu nome é Christofer.
-- Christofer? Que nome bonito. -- Falei olhando para ele do último degrau e dando um sorriso.
Ele da um sorriso meio sem graça e pergunta:
-- Agora qual é o seu nome??
-- O meu é Eleonor, a casa fica logo ali. -- Disse apontando a casa.
Fui correndo até a casa, ele foi logo atrás mas sem correr, mesmo assim me alcançou rápido.------------------------------------------------------
E aí? O que acharam? Será que vai rolar algo entre eles? Será que rolou um clima?
Sinceramente eu shippo esses dois, gosto deles rsrsrs
E na capa do capítulo está o Chris e aqui a cima está a foto dos três
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A história de Eleonor, a bruxa.
Mystery / ThrillerParo em uma lareira distante, fugindo!? Sim, dos meus problemas, não quero enfrenta-los, não agora, preciso primeiro saber se realmente quero isso. Para isso lembro-me de algumas coisas da minha infância tentando achar uma brecha para saber se em al...