Ideias

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Quando acordei o sol batia forte nos meus pés, Vandu ainda dormia nas sombras formadas pela cortina, parecia tranquilo em quanto dormia, diferente daquela estranha frieza que ele sempre tinha.

Levantei-me e fui no quarto verificar como estava nosso "hospede". Parecia que nem tinha se movido durante a noite, parecia nem se mover naquele momento, verifiquei a respiração só para ter certeza de que ainda estava vivo, e constatei que mesmo perdendo muito sangue ele ainda estava vivo.

Voltei para sala e fechei a cortina que deixava a luz do sol entrar. A casa parecia quieta, quieta até de mais. Fui para fora e percebi que não estávamos tão perto da cidade, subi em uma arvore e percebi que também não estávamos muito longe. De cima da arvore, ainda, percebi que a clareira onde estávamos era bem extensa, eu realmente poderia viver ali, mas assim teria que fazer algo para a proteção daquela casa, afinal, tinha alguém ferido ali.

Desci da arvore e fui direto para a biblioteca a procura de algo que pudesse me ajudar, peguei um livro que achei que tivesse algo que pudesse me ajudar e comecei a ler, quando alguém coloca a mão no meu ombro, viro-me de pressa assustada.

-- Que susto. O que está fazendo aqui? -- Perguntei tentando me tranquilizar.

-- Acordei e não te vi, então vim te procurar pela casa antes de afirmar que você saiu. -- Falou Vandu.

-- Um... Mas não me assuste assim.

-- Está bem senhorita, mas o que você está fazendo? -- Ele não demonstrou nada além de sarcasmo.

-- E que eu gostei desse lugar e gostaria de ficar por aqui, mas quero algum feitiço para ninguém me achar mas sem sair daqui. -- Olhei para ele fechando o livro e o pondo na estante atrás dele.

-- Por que você não... Um... Faz um buraco?

-- Como eu sempre fiz? Muito óbvio não acha!?

-- Sim, mas levando em consideração que sua especialidade é a terra, deveria usar isso a seu favor. -- Falou e deu de ombro.

-- Sim a terra é minha especialidade, mas eu estou tentando ter uma ideia para proteger a casa com isso. -- Falei com um leve tom de irritação.

-- Que tal você fazer um buraco... -- ele estava quase empolgado.

-- Não, -- interrompi-o quase gritando -- já falei que não quero.

-- Tem como me deixar terminar de falar!? -- Ele segurou o meu ombro e quase gritou para me chamar atenção, apenas confirmei com a cabeça deixando-o continuar. -- Então, continuando, você faz um buraco do tamanho dessa clareira, que será grande o suficiente para a casa ter até um terreno e lança um feitiço que faça com que forme tipo um chão em cima da casa, -- ele percebeu que eu, apesar da aparência um tanto assustada ainda, parecia não entender o que ele dizia, -- para quem ver lá de cima vai parecer um chão, a terra normal, podendo até pisar, mas para quem vê aqui da sua casa vê apenas o buraco e o céu, o que realmente é.

Ele finalmente me soltou quando parou de falar e eu fiquei pensando que parecia até uma boa ideia apesar de um pouco confusa, fiquei pensando se deveria aceitar ou não.

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E então gente? estão gostando? comentem deem estrelinhas, isso é muito importante pra mim.

A história de Eleonor, a bruxa.Onde histórias criam vida. Descubra agora