A história de Eleonor, a bruxa.

Um estranho

Quando acordei estava quase amanhecendo, levantei-me da cama e percebi que ainda estava sozinha, me sentia mais forte então comecei a preparar um banho, não lembrava a ultima vez que eu tinha preparado meu próprio banho, nos últimos dias as poucas vezes que tomei banho quem tinha feito isso era Vandu para que eu não me esforçasse para poder me recuperar mais rápido.

Depois do banho me vesti peguei minha cesta e sai. Vandu ainda não tinha voltado, começava a ficar nublado, isso significava que ele ainda ia demorar, não muito mas com certeza ia demorar tempo suficiente para eu ir para a cidade.

"Talvez ele esteja na cidade, não sei se seria bom a gente se encontrar lá".

Mas antes de sair vi um bilhete pregado na porta, acho que ele já sabia que eu iria acabar saindo e o melhor lugar para me deixar um recado seria ali.

"Quando sai você estava dormindo então não quis te acordar -- estava escrito na carta -- por isso escrevi esse bilhete, agora que já está melhor já pode se cuidar sozinha, talvez nos encontremos na cidade, algum dia."

Foi um tipo de choque saber que ele não voltaria mais para a minha casa. No final da folha ainda estava escrito:

"Ps: Levei o livro"

Dobrei a carta e a deixei em cima da mesa. Não conseguia acreditar que ele havia levado o livro, ele não podia ter feito aquilo.

Abri a porta e sai, fui até a cidade, procurei algumas frutas que estivessem a meu gosto, caminhei pela cidade meio sem rumo, acabei parando no local onde aconteceu a feira.

O vento soprava um pouco forte, o cheiro da grama queimada circulava o ar, era estranho eu estar ali depois de ver tudo queimando e não consegui ajudar. Fiquei ali até que o sol estivesse bem alto no céu, ainda estava nublado mas dava para ver a luz do sol a cima de mim.

Levantei e andei de volta para a cidade, ainda não queria voltar para casa, então sentei em uma arvore perto da praça da cidade, era bom estar longe daquela cena, daquelas lembranças. Comi algumas frutas e vi o movimento de todos enquanto comia.

No meio de tanta gente vi alguém diferente, era normal nessa época ainda ter gente estranha, pois, tinha se passado pouco tempo depois da convenção, mas esse garoto era diferente e ao mesmo tempo, para mim, parecia alguém.

Ele era alto como Vandu, parecia forte, com a pele mais morena que a do pessoal de regiões próximas, os cabelos eram quase até os ombros, um pouco cacheados e escuros, pretos para ser mais exata.

Minha visão fora ofuscada por alguém que passou, foi por apenas alguns segundos, mas fora o suficiente para que a pessoa desaparecesse.

"Terá sido uma ilusão?" pensei.

Sendo ou não levantei e fui para casa ainda pensando naquela pessoa e escutando o barulho da natureza, a brisa batendo nas arvores, os animais se mexendo e fazendo barulho com as folhas secas, isso me deixava calma.

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Gente, desculpem-me, distrai-me lendo algumas historias por ai, e as vezes acabo escrevendo que nem português pois algumas delas são de Portugal, rsrs, então o que acharam? se gostaram compartilhem, indiquem a amigos para ler

Obrigada aqueles que ainda acompanham, vou ver se volto a postar minha outra historia aqui e se termino de desenvolver as outras que estão na minha cabeça, ou pelo menos coloca-las no papel para não esquecer e algum dia escrever.