Eu estava andando pela floresta, fazia isso com frequência depois que os ataques voltaram a acontecer. Eu andava em cima dos galhos das arvores para me proteger.
Era por do sol, o céu tinha poucas nuvens, a cidade, que eu olhava de cima das arvores, estava muito agitada.
"Será outro ataque?"
Percebi que sim quando um grupo entrou na floresta, corri para ver se eu conseguia achar quem estava atacando a cidade. Vi o grupo se aproximando e vindo em minha direção. Percebi que estavam perseguindo algo que parecia um lobo selvagem. alguém ao longe lançou uma flecha que passa de raspão em mim e acerta nas costas do lobo, percebi que a pessoa que atirou a flecha não tinha me visto e que a mesma estava em cima das arvores assim como eu. Todos se viraram para ver de onde vinha a flecha.
Nesse pouco tempo o bicho pegou velocidade e foi por entre os arbustos. Em pouco tempo os caçadores já estavam seguindo os rastros de sangue assim como eu.
Eu, que já estava bem a frente dos caçadores, me deparei com uma clareira, olhei ao redor e vi que a clareira ficava bem na parte escura da floresta, também percebi que a clareira estava cheia de sangue, ele era esperto, fazendo isso dificultava segui-lo, mas do alto eu consegui ver os rastros continuarem.
Conforme seguia o rastro, não levou muito tempo para achar o corpo. Mas não era o corpo de um lobo, mas sim de uma pessoa, um homem.
"Ele realmente deve ser híbrido" pensei.
-- Vem! É por aqui! -- escutei ao longe.
-- Vamos logo, ele não deve estar longe. -- Falou outra voz.
Desci da árvore. Quando cheguei perto, percebi que era o estranho que eu tinha visto nos últimos dias na cidade. Ele estava estirado no chão e onde eles estava tinha um espaço nas folhas das arvores que deixava passar os últimos raios de sol, eu não sabia o que ia fazer com ele mas sabia que eu não podia deixar os caçadores pega-lo, mesmo sabendo de tudo o que ele fez na cidade não podia deixar que o capturassem.
Pensei logo no mesmo feitiço que usava para proteger minha casa, era arriscado mas eu tinha que tentar. Logo após ter feito o feitiço voltei para cima das árvores.
Quando os caçadores chegaram ao fim da trilha de sangue ficaram um pouco confusos, ouve uma pequena confusão e foram embora ainda discutindo.
Desci da árvore e desfiz o feitiço, verifiquei se ele ainda estava vivo e fui correndo para casa, precisava leva-la para a clareira mais próxima, a que estava encharcada com sangue dele, para poder cuidar dele.
Quando cheguei à casa estranhei ela não estar escondida como eu a tinha deixado, abri a porta e Vandu estava lá.
-- Aonde você estava? -- Falou ele autoritário e com um tom de preocupação na voz.
-- Não importa agora...
-- O que não importa agora? Minha preocupação? -- Ele estava quase gritando.
Eu o ignorei, sentei no chão da sala e me concentrei. A porta se fechou com força, a casa desceu pela terra e se moveu muito rápido, o mais rápido que consegui mover. Quando finalmente parou abri os olhos, ela subia devagar até ficar totalmente fora da terra.
Me levantei um pouco fraca e até tonta. Levar a casa tão rápido a um novo lugar me deixou cansada. Mas, mesmo assim, eu me levantei, fui andando um pouco lenta até a porta. Vandu estava parado em frente a porta, parecia estar disposto a não me deixar sair.
-- Vandu! Deixe-me sair. Preciso fazer uma coisa.
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Hum o que será que vai acontecer!?
kkkk
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A história de Eleonor, a bruxa.
Mystery / ThrillerParo em uma lareira distante, fugindo!? Sim, dos meus problemas, não quero enfrenta-los, não agora, preciso primeiro saber se realmente quero isso. Para isso lembro-me de algumas coisas da minha infância tentando achar uma brecha para saber se em al...